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Blog: BRADO EM UNÍSSONO/THE CRY IN UNISON
Postagem: A“INSURREIÇÃO PACÍFICA” (S HESSEL) DE BRASILEIROS NO DIA 15 DE NOVEMBRO (DIA DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA) E A LEGITIMAÇÃO DOS "INDIGNADOS" E RECONSIDERAÇÃO DE QUESTÕES REPUBLICANAS NÃO CONTEMPLADAS NA CONSTITUIÇÃO DE 1988
Link: http://bradoemunissono.blogspot.com/2014/11/ainsurreicao-pacifica-s-hessel-de.html
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Blog: BRADO EM UNÍSSONO/THE CRY IN UNISON
Postagem: A“INSURREIÇÃO PACÍFICA” (S HESSEL) DE BRASILEIROS NO DIA 15 DE NOVEMBRO (DIA DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA) E A LEGITIMAÇÃO DOS "INDIGNADOS" E RECONSIDERAÇÃO DE QUESTÕES REPUBLICANAS NÃO CONTEMPLADAS NA CONSTITUIÇÃO DE 1988
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São Paulo, 15 de novembro de 2014.
A“INSURREIÇÃOPACÍFICA” (S. HESSEL) DE 38
MIL BRASILEIROS NA AV. PAULISTA (SÃO PAULO-BR) DA COMEMORAÇÃO DOS 125
ANOS DE REPÚBLICA:UM ENSAIO PARA REFLEXÃO ENTRE DEMOCRACIA, REPÚBLICA E POPULISMO
SUMÁRIO
I) INTRODUÇÃO
II) Tentativa de uma Conceituação
dos Movimentos de Indignados através de Stepanhe Hessel*
III) Contextualizando o Movimento
dos Indignados no Brasil
IV) Fundamentação na Constituição
Federal de 1988 legitimando as manifestações dos grupos organizados intitulados
“Indignados”.
V) Resumo,
Transcrição de Parte do Vídeo com Respectiva Apresentação do Vídeo da Cientista
Politica Gloria Alvarez sobre Populismo – Parte do Pronunciamento de Gloria
Alvarez e Vídeo (Legendado – YouTube) cujo LINK: https://www.youtube.com/watch?v=8rLhmRMRNOw , Publicado em 07/11/2014)
V) Conceitos
preliminares sobre a Propriedade Privada e Comentário a Reportagem que trata do
Fim da Propriedade Privada na Venezuela pela Revista Veja e Possíveis
Repercussões para o Brasil com a Reeleição da Presidente Dilma Rousseff
VI) A Falta de Transparência do Acordo Brasil-Cuba
Intermediado pela OPAS fez com que a Classe Médica Agregasse a Este Movimento
de Indignados com Denúncia pelas Entidades Médicas
VII) Comentário
sobre a Manifestação da Presidente que afirmou “Dilma: não concordo com teor
dos atos por impeachment
Por Fernando Nakagawa | Estadão Conteúdo – 23 horas atrás
Estadão Conteúdo - Presidente Dilma Rousseff”
Por Fernando Nakagawa | Estadão Conteúdo – 23 horas atrás
Estadão Conteúdo - Presidente Dilma Rousseff”
.
VIII) A
Importância do Capitalismo do Ponto de Vista Histórico
IX. Conclusões
ANEXOS
I) NOTÍCIAS
SOBRE OS PROTESTOS DE 15 DE NOVEMBRO DE 2014.
II) OS
INDIGNADOS APOIAM O PEDIDO DE AUDITORIA DAS ELEIÇÕES (FOTOS NA PAULISTA)
III) OS
INDIGNADOS LEVAM PARA PAULISTA EM 15/11/14 O TEMA DA FALTA DE TRANSPARÊNCIA
OPAS-CUBA EM RELAÇÃO A PAGAMENTO DA INTEGRALIDADE DA BOLSAS-SALÁRIO PARA
CUBANOS
1) FOTOS
NA PAULISTA, NA ESTAÇÃO DO METRÔ SÉ, E NO METRÔ.
2) NOTA
DO CFM SOBRE FALTA DE TRANSPARÊNCIA OPAS-CUPA EM RELAÇÃO A PAGAMENTO DA
INTEGRALIDADE DA BOLSAS-SALÁRIO PARA CUBANOS
IV. COMENTÁRIO
DA MÍDIA SOBRE UMA “SUPOSTA” POSIÇÃO DE LOBÃO PUBLICADO PELA FOLHA DE SÃO PAULO
EM 16/11/14 CUJO LINK:
(http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/11/1548789-diante-de-pedido-de-acao-militar-lobao-abandona-ato-anti-dilma.shtml ) INTITULADO
“DIANTE DE PEDIDO DE AÇÃO MILITAR, LOBÃO ABANDONA ATO ANTI-DILMA NOS TRAZ UMA
REFLEXÃO” (VIDE FONTES E MATÉRIA NA ÍNTEGRA MAIS ABAIXO)
V)
MANIFESTAÇÃO DA PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF NA MÍDIA
VI) VÍDEOS
SOBRE REPUBLICA
VIII) HOMENAGEM
POS-MORTE - NOTÍCIA SOBRE A MORTE DE S. HESSEL
IX Parecer do
Ministério Publico sobre a questão Mais Médicos e integralidade das Bolsas do
Cubanos
X. ANTIPROJETO DE LEI COMPLEMENTAR QUE DISPÕE SOBRE O PROGRAMA MAIS
MÉDICOS
FIM DO BLOG
THE END
I)
INTRODUÇÃO
Nesse sábado passado, o Brasil comemorou 125 anos de regime
republicano. Aproveitamos o ensejo para uma reflexão sobre como percebemos
certos fatos históricos, atuais e suas respectivas interpretações e para o
avanço democrático no país, sem pretensão de se esgotar o assunto.
Com relação ao primeiro momento histórico inicial, o Brasil não
foi descoberto nem “achado”, pois isto significa não reconhecer que, naquele
momento, a “terra brasilis” já era habitada por povos e nações indígenas que
tiveram um relacionamento trágico com seus colonizadores (perseguidos e
expulsos de suas próprias terras, quando não morriam de doenças trazidas pelos
algozes).
Procuravam eles mão-de-obra barata para as monoculturas da
cana-de-açúcar e do café. E, somente a encontram, de forma decisiva, na forma
de mão-de-obra escrava. Sobre isso descreveu Castro Alves, em seu
“Navio
Negreiro”: Era um sonho dantesco... Com tudo sob seu jugo, os
inimigos mais ameaçadores só vinham agora do exterior: os holandeses, os
franceses e os corsários. E, foi justamente na luta contra os holandeses que
surgiram no Brasil os primeiros lampejos do sentimento de brasilidade.
É importante destacar que muitos movimentos contra a coroa
portuguesa, com ou sem participação popular, precederam a proclamação da
república: a Inconfidência Mineira, a Revolta dos Alfaiates, a Sabinada, a
Revolução Pernambucana e a Praieira e a Guerra dos Farrapos. Fatos externos à
Coroa Portuguesa podem ser conside-rados como fatos portadores de futuro
naquela época, como as ameaças de invasão de Portugal por Napoleão e a ascensão
da Inglaterra como potência mundial. O primeiro promove a retirada de D. João
VI para o Brasil e traz uma mudança importante no cenário que pode ser
traduzido pela frase “a metrópole virou colônia e a colônia virou metrópole”.
D. João VI retornou a Portugal, deixando D. Pedro I como Regente. E este,
devido aos constantes atritos com a Coroa realizou o famoso Ato de 22 de
setembro de 1822. Entretanto é bom ressaltar que aquele Ato teve um preço alto,
pago com um empréstimo à Inglaterra, nossa primeira dívida externa. A
Inglaterra em contrapartida exigia modificações que repercutiram nos primórdios
da democracia brasileira (a Constituição Imperial, mesmo que outorgada; e
outros benefícios). O Brasil se constituiu como uma Monarquia única na America
Latina, pois todas as outras colônias tornaram-se Repúblicas.
É no reinado de D. Pedro II que o Império entra em crise. Um
aspecto importante que influenciou na Proclamação da República foi o
fortalecimento do Exército Brasileiro em decorrência das vitoriosas campanhas
feitas na Guerra do Paraguai, quando um dos seus heróis foi Deodoro da Fonseca,
o que alguns autores consideram como Primeiro Golpe Militar da História da República
(LUSTOSA, 2009).
A Proclamação da República foi o ponto final de um processo de
desenvolvimento que se desencadeava há quase três décadas.
Entretanto, como afirmou Saldanha Marinho: “Essa não é a
República dos meus sonhos”, pois (...) era a Economia que ditava a mudança, ou
seja, “a ditadura do capital” sem o prevalecer a real da democracia como
afirmaria Saramago nos dias atuais.
Ao longo de toda esta trajetória desde a proclamação a nossa
republica tem passado por diversos eventos adversos a sua concepção original.
Um dos grandes percalços destra tortuosa trajetória de nossa
república é a questão da corrupção que advém anterior primórdios do
descobrimento aliada a outras formas de dominação. E, que contemporaneamente
tem se expandido de forma alarmante.
Platão no livro "República”, ele mostrava como o tirano
obtém o poder através da manipulação das massas ingênuas e de como prende,
exila e assassina adversários, com o objetivo de transformar o poder político
relativo dado pela sociedade em poder absoluto.
Durante este processo de obtenção do poder político absoluto,
Platão mostra como o tirano substitui as pessoas de qualidade que o ajudaram a
chegar ao poder por pessoas corruptas e assassinas. Ele também cria uma guarda
pessoal que tortura e mata sob suas ordens ou de outras pessoas da hierarquia
que ele cria. Finalmente, Platão mostra como “o tirano recorre a guerras para
distrair a atenção do povo de sua ação nefasta com o objetivo de continuar a
exercer o poder político.”
Na atualidade verifica-se que o movimento jovem vem ressurgindo
em vários países, inclusive no Brasil. Foram lutas importantes, que encaramos
como preparatórias e antecipatórias de grandes processos nos quais estamos
chamados a atuar como sujeitos revolucionários nesta etapa que se abre com a
crise econômica, que mal começou e já está levando tal juventude massivamente
às ruas em vários países como Itália, Alemanha e Espanha e o próprio Estados
Unidos da América, onde se luta contra as reformas educacionais.
No Brasil, pode-se constatar a importância do movimento da
juventude de Brasília, que pela primeira vez no um diretório da União
Nacional de Estudantes (UNE-Brasília) é eleito com objetivos não partidários,
bem como este movimento aqui no MASP, na Avenida Paulista e que também
acontece, neste dia, em outras capitais. Pois estes jovens estão cansados de
constatar através da mídia casos e mais casos de corrupção com participação dos
partidos principalmente aqueles que estão no poder com total impunidade.
Para melhor compreensão, acerca da palavra “corrupção” a
primeira acepção, o verbo "corromper" tem um sentido mais amplo que a
prática pura e simples de corrupção política. Neste primeiro sentido, o verbo
"corromper" significa a transformação - danosa para a sociedade - da
personalidade da pessoa alçada à posição de exercer poder sobre os demais
cidadãos (que antes desta transformação danosa eram considerados, pela normas
escritas e não escritas, seus iguais).
E, por corrupção política é o uso das competências legisladas
por funcionários do governo para fins privados ilegítimos. Desvio de poder do
governo para outros fins, como a repressão de opositores políticos e violência
policial em geral, não é considerado corrupção política. Nem são atos ilegais
por pessoas ou empresas não envolvidas diretamente com o governo. Um ato ilegal
por um funcionário público constitui corrupção política somente se o ato está
diretamente relacionado às suas funções oficiais.
As formas de corrupção variam, mas incluem o suborno, extorsão,
fisiologismo, nepotismo, clientelismo, corrupção e peculato. Embora a corrupção
possa facilitar negócios criminosos como o tráfico de drogas, lavagem de
dinheiro e tráfico de seres humanos, ela não se restringe a essas atividades.
Thomas Jefferson afirmara "Se os homens são puros, as
leis são desnecessárias, se os homens são corruptos, as leis são inúteis".
E, como afirma o memorialista do Estado do Ceará, Luiz Edgard Cartaxo de Arruda
Junior “ A escravidão é o pior tipo de corrupção. Nos querem servos de conglomerados
de potências antinacionais, sem escrúpulos e, absolutamente, nenhum compromisso
com o bem estar dos povos pobres. Devemos quebrar este ciclo dominante que só
serve a outros interesses imediatistas, anti-humanos e anti-Brasil. Pode até
ser que esteja extrapolando na redundância do ufanismo ao Brasil.
“Contudo, o gigante despertou”. E, é este aspecto da corrupção,
que acredito seja um dos mais difíceis, pois se a corrupção existe, existe
também receptáculo para ela. O permitir que ela exista e permeie tudo num ciclo
vicioso contínuo é o grande desafio. Esse desafio não consiste em acabar com os
corruptos, mas sim quebrar os elos da cadeia deste ciclo vicioso. A questão da
impunidade parece também fazer parte deste ciclo vicioso, existe, ao que parece,
terreno para que ela se perpetue. E, quando menciona que os corruptores não
ficarão impunes ‘ad eternum’ estamos nos referindo à parte adormecida dos
“escravos da corrupção”, em suma NÓS. Este libertar passa necessariamente por
uma Pedagogia da Cidadania.
Porque, a raiz do problema é que os candidatos, no Brasil
para se elegerem necessitam comprar votos.
Entretanto, é necessário que procuremos novas estratégias com
vistas a uma “Insurreição Pacífica” (S. Hessel) instantânea dentro do próprio
capitalismo, como esta que ocorreu recentemente no oriente médio, através de
uma pedagogia com recursos modernos disponíveis que possa melhorar a
consciência de nosso eleitores, principalmente aquele jovem que estará
votando pela primeira vez .
II) Tentativa de uma Conceituação dos Movimentos de Indignados
através de Stepanhe Hessel*
* Stéphane Hessel, de acordo com “ Wikipédia, a enciclopédia livre”.
Stéphane Hessel
em uma reunião pública pela Europa ecológica, 10 de março de 2010
|
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Nome completo
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Stéphane Frédéric Hessel
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Nascimento
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Morte
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Residência
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Nacionalidade
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Ocupação
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Principais trabalhos
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Prémios
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Stéphane Frédéric Hessel (Berlim, 20 de outubro de 1917 — Paris, 27 de fevereiro de 20131 ) foi um diplomata,embaixador,
combatente da resistência francesa e agente da Bureau
Central de Renseignements et d'Action (o serviço de inteligência da França). Nascido como
alemão, Stéphane obteve a nacionalidade francesa em 1937.
Referências
1. ↑ Ir para:a b The News (27 de fevereiro de 2013). Best-selling French author Stephane Hessel dies at 95:
wife (em inglês). Visitado em 27 de fevereiro de 2013.
Stéphane Frédéric Hessel (Berlim, 20 de outubro de 1917 — Paris, 27 de fevereiro de 20131 ) foi um diplomata,embaixador, combatente da resistência francesa e agente da Bureau Central de Renseignements et d'Action (o serviço de inteligência da França). Nascido como alemão, Stéphane obteve a nacionalidade francesa em 1937.
Referências
1. ↑ Ir para:a b The
News (27 de fevereiro de 2013). Best-selling
French author Stephane Hessel dies at 95: wife (em
inglês). Visitado em 27 de fevereiro de 2013.
Denominada
por Stéphane Hessel** de uma “insurreição
pacífica”. . . Para ser eficaz, é preciso que essa luta aconteça como no
passado, em rede, como ação conjunta. Esperar - em vez de não “ex-asperar” -
propõe o embaixador e escritor alemão Stéphane Hessel em “Indignai-vos”, breve,
mas arrebatador ensaio a respeito do mundo contemporâneo. Esperar (em vez de
exasperar-se) não sentado, ou indiferente, mas agarrado à potência
transformadora da esperança. “Olhem à sua volta e vocês encontrarão os temas
que justificam a sua indignação”, Hessel sugere. A exasperação inclui a fúria e
a cólera; ela resulta, hoje em dia, no terrorismo. Já a indignação conduz à
luta persistente e ao trabalho; ela cimenta a esperança, lhe dá corpo”(extraído
do Livro de S. Hessel Indgnai-vos).
**Stéphane Frédéric Hessel (Berlim, 20 de outubro de 1917 — Paris, 27 de fevereiro de 20131 ) foi um diplomata,embaixador, combatente da resistência francesa e agente da Bureau Central de
Renseignements et d'Action (o serviço de inteligência da França).
Nascido como alemão, Stéphane obteve a nacionalidade francesa em 1937.
(FONTE:WIKIPEDIA)
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A intensificação do movimento data de agosto de 2011, com uma grande mobilização em todo o país e no mundo onde em 15 de outubro de 2014, onde em uma página da internet tem o seguinte conceito apresentado na página cujo link é
"http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=48368"
“O 15 de outubro é um movimento global protagonizado por pessoas de diferentes grupos sociais, mas que se declara autônomo, sem filiação, sem hierarquia, sem liderança (...) e serviu para que os "cidadãos do mundo’ mostrem a capacidade que tem a construção de muitos com muitos".
“O 15 de outubro é um movimento global protagonizado por pessoas de diferentes grupos sociais, mas que se declara autônomo, sem filiação, sem hierarquia, sem liderança (...) e serviu para que os "cidadãos do mundo’ mostrem a capacidade que tem a construção de muitos com muitos".
III) Contextualizando o Movimento dos Indignados no Brasil
Contextualizando, e apresentado trecho de “A Triste
Seguimentação do Povo Brasileiro” uma artigo escrito por Carla Zambelli
(Fundadora do Grupo NASRUAS juntamente com outros) em 2011 “Há poucas
verdades absolutas neste mundo, uma delas é que no Brasil há dois segmentos de
cidadãos: os que se beneficiam da corrupção e os que se indignam com ela.
Entretanto, o lado negro nesta história, tristemente, é que nesta segunda
fração de brasileiros também se segregaram. Desde agosto de 2011 uma grande
mobilização teve início no país. Mesmo já havendo antes disso outros movimentos
com esta natureza, é fato que em 07 de setembro a grande avalanche contra a
corrupção se deu início em todo o Brasil. E as manifestações não cessarão, os
manifestantes decretam: ou param a corrupção ou paramos o país”.
IV) Fundamentação na Constituição Federal de 1988 legitimando as manifestações dos grupos organizados intitulados “Indignados”.
“Os Indignados”, grupo de manifestantes cuja organização
consolida-se à medida que suas reivindicações mostram-se legitimadas de acordo
com o Estado de Direito, instituído com a Constituição Federal de 1988, torna
público que sua atuação em protestos contra o autoritarismo e a escalada de
escândalos, bem como contra o dilapidamento dos bens públicos, que são bens que
devem estar a serviço da população brasileira, são de caráter eminentemente
republicano e com livre manifestação, com fins pacíficos sem abdicação do
direito da cidadania, com proteção constitucional nos artigos 1º (primeiro) e
5º (quinto), inciso IV (quarto), da Constituição Federal de 1988.
Não compactuamos com instalação de regimes de governo totalitários. Fomos e vamos para as ruas sempre que houver necessidade de combatermos, pacificamente, as arbitrariedades, a corrupção, a roubalheira, a falta de compromisso com a população cujo povo é quem outorga aos representantes dos governos do executivo e legislativo a faculdade de representação, como consta no preâmbulo da Constituição Federal.
Em um governo cuja sistema republicano deve prevalecer, sempre deve haver oposição, no sentido de limitar qualquer tipo de desrespeito e ofensa aos princípios fundamentais, que são a base para uma sociedade justa. É da essência da democracia manifestação cobrando responsabilidades de seus governantes. Essas responsabilidades, sobretudo do Presidente(a) do Brasil, constam no artigo 78 da Constituição Federal. Se há abuso de seu poder por parte do governante, ou este não zela pelo bem geral do povo brasileiro, sendo acusado(a) de crimes de responsabilidade, o povo, sujeito constitucional está legitimado, por meio de seus representes (Senado e Câmara dos Deputados) submeter o presidente(a) à julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, conforme fundamento no artigo 86 da Constituição Federal.
Por isso, nós, “Os Indignados”, grupo constituído tendo por fim cobrar transparência dos atos dos governantes, na defesa e cumprimento da Constituição, estamos legitimados constitucionalmente para manifestarmos a qualquer tempo, de forma pacífica e ordeira, na defesa da moralidade e da democracia pautada em um sistema republicano como afirma a cientista política Glória Alvarez em vídeo cujo resumo e algumas transcrições encontram-se abaixo:
X) Resumo,
Transcrição de Parte do Vídeo com Respectiva Apresentação do Vídeo da Cientista
Politica Gloria Alvarez sobre Populismo – Parte do Pronunciamento de Gloria
Alvarez e Vídeo (Legendado – YouTube) cujo LINK:https://www.youtube.com/watch?v=8rLhmRMRNOw , Publicado em 07/11/2014
Entre 17 e 19 de Setembro de 2014, a Rede Iberoamérica LIDER
organizou o 1o. Parlamento Iberoamericano da Juventude em Zaragoza, na Espanha.
Foi lá que Gloria Alvarez, do Movimento Cívico Nacional da Guatemala, fez uma
apresentação sobre os males do populismo. O que ela diz explica muito do que
ocorre no mundo, inclusive no Brasil.
Transcrição de parte do vídeo
No intuito de uma apreciação rápida de parte da fundamentação de
sua proposta apresentada nesta palestra que é acabar como o Populismo através
da tecnologia. Não somente denunciar as atrocidades que o Populismo comete
contra nossas instituições, mas também reconhecer o péssimo trabalho dos
sistemas governamentais anteriores que levaram à crise absoluta (Na maioria das
vezes) Às vezes por vias democráticas, líderes corruptos e que por isso,
justificam sua permanência no poder, por isso, creio que mais que a batalha
entre esquerda e direita, nós que somos contra o Populismo por que a República
é que realmente garante a institucionalidade do Estado. Desde os tempos antigos
Gregos filósofos como Sócrates e Aristóteles viram os defeitos da Democracia E,
por que viram?
Porque há três direitos fundamentais irrenunciáveis a cada um de
nós
1) Nossa
vida, através da qual podemos exercer nossos projetos
2) Nossa
liberdade, através da qual podemos nos expressar,
podemos comercializar, podemos
trabalhar, podemos nos
mobilizar para possuir a crença
de nossa preferência e poder
expressar assim também nossos sistemas
políticos, e que
esperamos de um governo
3) E por
último, nossa propriedade privada. E nossa propriedade, começa pelo nosso
corpo, pela nossa integridade Nossa propriedade é o acúmulo. Desde o dia em que
nascemos até o dia em que morremos todas as coisas que conseguimos realizar
Estes três direitos, no entanto, podem existir em cada um de nós sem impedir os
direitos de outra pessoa.
Agora e quanto aos outros direitos?
Como por exemplo, direito à saúde, à educação, à vestimenta e a
uma série de direitos que foram exigidos.
É, pois
importante mencionar, que existem duas vitórias irrefutáveis da sociedade de
âmbito mundial:
1)
uma baseado nos filosofia grega
antiga é a democracia e a meritocracia com vistas a combater a corrupção;
2)
a segunda é o capitalismo.
Entretanto, importantíssimo observar-se com grande atenção as
constatações de onde se contrapõe a República em relação a banalização da
democracia que desde os gregos já constataram seus erros levando a avanços de
Políticas Populistas na América Latina e no mundo, tema de alguns autores agora
comentados por Glória Alvarez, em seu pronunciamento supra citado
XI. Conceitos preliminares sobre a Propriedade Privada e
Comentário a Reportagem que trata do Fim da Propriedade Privada na Venezuela
pela Revista Veja e Possíveis Repercussões para o Brasil com a Reeleição da
Presidente Dilma Rousseff
A formação do Estado Nacional se relaciona com o desenvolvimento
dos Direitos Humanos. Estes são analisados na qualidade de direitos
fundamentais vinculados a um ordenamento jurídico estatal, em um determinado
tempo e lugar.
Em relação ao texto do que se cuida, principalmente ao que se relaciona à Propriedade Privada e à Função Social desta, discorremos, sucintamente em nossa exposição.
A propriedade é uma figura central no Estudo do Direito das Coisas. E salientamos o caráter egoísta no Código Civil Brasileiro de 1916, que apenas cuidou de deferir ao proprietário, de maneira ampla, as prerrogativas de uso, fruição, disposição e sequela sobre a coisa. Falamos no caráter egoísta, e que ainda prevalece, tendo em vista que ainda não se tem uma visão constitucionalista do Direito de Propriedade, e consequentemente uma visão do seu caráter de função social.
De acordo com o parâmetro constitucional da função social da propriedade, o artigo 1.228, parágrafo 1º (primeiro) do Código Civil de 2002, logo após consagrar as prerrogativas de uso, gozo, disposição e sequela sobre a coisa, estabelece limites ao exercício do direito, que deve estar em consonância com as suas finalidades econômicas e sociais.
A medida tomada pelo presidente venezuelano, pode ser
considerada como uma manifestação de populismo que não mais existe na américa
latina. E não é somente isso. Ele está tratando de uma situação que se traduz
em coletivização da propriedade privada.
Esse método foi tentado na China de Mão Tse-Tung, líder comunista e revolucionário chinês. Adotou políticas de coletivização após liderar a Revolução Chinesa, sendo o fundador da República Popular da China. Esse líder comunista usou da violência e terror para a derrubadas dos latifundiários, tomando suas propriedade. Será que o presidente venezuelano usará dos mesmos meios em sua política de coletivização? Os tempos são outros. A população e os países vizinhos podem ter uma reação da qual o governo venezuelano se arrependerá, caso haja concretização do que se pretender implantar.
A cubanização está ultrapassada no continente sul americano. Governos populistas, na tentativa de implantação de um socialismo na tentativa de alcançar o comunismo, serão certamente vencidos em suas políticas. Por quê? Houve tentativas de implantação do socialismo (China, União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e Cuba) na tentativa de implantação de um comunismo que jamais poderia ser implantado. Foram utopias, que apenas beneficiaram as classes dominantes. Ou seja, houve concentração de poder e renda como em toda sociedade capitalista.
A diferença é de que nos governos socialistas não havia oposição. E todos àqueles que ousassem contrariar ou questionar o governo não democraticamente constituído, eram sumariamente eliminados. Portanto, atentemos para o que está se tentando implantar.
Esse método foi tentado na China de Mão Tse-Tung, líder comunista e revolucionário chinês. Adotou políticas de coletivização após liderar a Revolução Chinesa, sendo o fundador da República Popular da China. Esse líder comunista usou da violência e terror para a derrubadas dos latifundiários, tomando suas propriedade. Será que o presidente venezuelano usará dos mesmos meios em sua política de coletivização? Os tempos são outros. A população e os países vizinhos podem ter uma reação da qual o governo venezuelano se arrependerá, caso haja concretização do que se pretender implantar.
A cubanização está ultrapassada no continente sul americano. Governos populistas, na tentativa de implantação de um socialismo na tentativa de alcançar o comunismo, serão certamente vencidos em suas políticas. Por quê? Houve tentativas de implantação do socialismo (China, União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e Cuba) na tentativa de implantação de um comunismo que jamais poderia ser implantado. Foram utopias, que apenas beneficiaram as classes dominantes. Ou seja, houve concentração de poder e renda como em toda sociedade capitalista.
A diferença é de que nos governos socialistas não havia oposição. E todos àqueles que ousassem contrariar ou questionar o governo não democraticamente constituído, eram sumariamente eliminados. Portanto, atentemos para o que está se tentando implantar.
XII A Falta
de Transparência do Acordo Brasil-Cuba Intermediado pela OPAS fez com que a Classe
Médica Agregasse a Este Movimento de Indignados com Denúncia pelas Entidades
Médicas
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL EMITIU PARECER TÉCNICO RECOMENDANDO
ABERTURA DE AÇÃO JUDICIAL CONTRA A UNIÃO FEDERAL, CUJA DISCUSSÃO TRATA-SE DOS
DIREITOS TRABALHISTAS DOS INTERCAMBISTAS CUBANOS, FUNDAMENTANDO NA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL DE 1988, ARTIGO 7º (SÉTIMO) E INCISOS E PELA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS
TRABALHISTAS. APÓS PARECER DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, PODERÁ ESTE PROPOR
DENÚNCIA, VINCULADA A DENÚNCIA INFORMAL FEITA PELO DO CONSELHO FEDERAL DE
MEDICINA TRATANDO DA QUESTÃO DOS INTERCAMBISTAS MENCIONADOS.
XIII. Comentário sobre a
Manifestação da Presidente que afirmou “Dilma: não concordo com teor dos atos
por impeachment
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Ao que indica parece existir um equívoco da Presidente quanto a
manifestação, quando diz não concordar com o teor das manifestações da
população, quando esta pede a abertura de investigações, que pode levar à
abertura de processo pelo Congresso (Senado e Câmara dos Deputados) e levar à
desocupação, em pleno mandato presidencial, do cargo maior do executivo.
Esse é o caminho para o impeachment. E é isso que a
população, em sua maioria, está pedindo em suas manifestações organizadas. O
povo cobra medidas urgentes e republicanas aos seus representantes, no sentido
de que dignifiquem os cargos públicos que são uma concessão da população
brasileira.
A própria constituição proíbe e veda a mudança de regime. E o regime atual é o chamado Estado de Direito pautado em regime republicano mais fortalecido onde as instituições sejam respeitadas.
A própria constituição proíbe e veda a mudança de regime. E o regime atual é o chamado Estado de Direito pautado em regime republicano mais fortalecido onde as instituições sejam respeitadas.
Democracia também representa a retirada de corruptos nos cargos de comando. E a presidente ocupa interinamente um cargo público. Se não o dignifica, e pior, mantém-se nele praticando ou apoiando atos de corrupção e dilapidação ao patrimônio público, pode responder por crime de responsabilidade. Portanto, pode responder por improbidade administrativa, tais casos podem recair em caso de impeachment.
Diante da anuência silenciosa do vice-presidente Michel Temer,
recai na responsabilidade por cumplicidade relativa os crimes investigados
contra as autoridades constituídas do Brasil.
XIV. A Importância do Capitalismo do Ponto de Vista Histórico
Pois, A revolução russa acabou por conta da corrupção tendo como
o marco a queda do muro de Berlim.
Além disso, a revolução comunista chinesa está perdurando, e
continua crescer de forma assustadora, com participação do chamado capitalismo
de estado e com maior zelo para questões como corrupção.
Por outro lado este movimento deve ser ausente de influência
religiosa, contrário ao que ocorreu recentemente no oriente médio, pois
deve ser laico, o ou qualquer outro tipo de discriminação. O objetivo
deste movimento é que os jovens tomem o poder com devida capacitação política
para implantar a meritocracia democrática capitalista fazendo a faxina da
corruptos do poder
Pois, “A
mobilização da juventude tende a se aprofundar com a desilusão de setores cada
vez mais amplos e que não carrega nas suas costas as derrotas do passado e está
cheia de energias e anseios para a vida, o que se choca com o capitalismo em
decadência.
Torna-se
mister reescrever o Capitalismo e, por conseguinte, a nova história do
Brasil tem agora a participação do jovem brasileiro, pois, “O que a gente sonha
está bem longe da realidade, mas pode estar bem próximo de nossas decisões ”.
XV. Conclusões
E para concluirmos, expomos os seguintes fatos para reflexões
profundas. No ano de 1891, com a Proclamação da República Brasileira,
implantamos uma forma de governo que prevalece em nossos dias. O regime
imperial "caiu" sem que houvesse nenhuma resistência. Era o que o
povo queria, ou seja, uma nova forma de governo. Entramos, nos anos seguintes,
na chamada República Velha, no qual populismo e oportunismos se revezam no
"poder". Em 1934, com o novo governo de Getúlio Vargas, achamos que o
Brasil melhoraria. Engano, pois a partir de 1937 entramos em um "Estado de
Exceção", muito bem demonstrado por Giorgio Agamben, escritor italiano,
com o Brasil aliando-se aos regimes Nazifacistas. Em 1964, com um golpe
militar, o Brasil entrou no seu regime "obscuro". Direitos e garantias
fundamentais foram suspensos. Em 1984, entramos no período da redemocratização,
com a chamada "DIRETAS JÁ". Os brasileiros imaginaram que finalmente
o Brasil encontraria seu rumo para uma próspera sociedade economicamente
fortalecida. Engano. Com a redemocratização, houve uma insana e desorganizada
busca pelo poder pelos civis. Atualmente, pelo governo federal que perpetua no
poder, termos ambíguos como democracia, populismo e republicanismo se misturam.
Mas misturam em favor daqueles que pretendem usar a esfera pública como direito
privado. Como já nos questiona Renato Janine, sociólogo e economista:
"Vícios privados, benefícios públicos?"
SOURCE/LINK:
15/11/2014 às 16h16
(Atualizado em 16/11/2014 às 12h19)
Multidão
fecha avenida Paulista em protesto contra governo e corrupção
Ato
reuniu cerca de 10 mil pessoas em frente ao Masp e terminou na Praça da Sé
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Um protesto contra o PT,
partido da presidente Dilma Rousseff, reuniu cerca de 10 mil pessoas na avenida
Paulista, região central de São Paulo, na tarde deste sábado (15). A estimativa
foi divulgada pela Polícia Militar. Veja o vídeo da manifestação
Reportagem: Érica Saboya, do R7
Reportagem: Érica Saboya, do R7
Foto: Eduardo Enomoto/R7
source/link: http://new.d24am.com/noticias/brasil/pede-impeachment-dilma-reune-milhares-pessoas-avenida-paulista/124203
Ato que pede impeachment de Dilma
reúne milhares de pessoas na Avenida Paulista
Políticos do PSDB não
foram ao evento para evitar vinculação entre o partido, que é contra
pedido de impeachment, e grupos ativistas
sábado
15 de novembro de 2014 - 2:32 PM
Estadão
Conteúdo / portal@d24am.com
De acordo com PM,
Cerca de dez mil
manifestantes se concentram no vão do Masp em protesto contra o governo
atual.Foto: Estadão Conteúdo
São Paulo - Cerca de 10 mil pessoas, segundo a
Polícia Militar, estão reunidas neste momento na Avenida Paulista, em São
Paulo, em um ato que pede o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Os
ativistas e líderes do evento, contudo, estão divididos sobre uma bandeira
polêmica: a defesa de uma intervenção militar para "tirar o PT do
poder". Dos quatro carros de som de diferentes grupos presentes em frente
ao MASP, apenas um defende abertamente a ação dos militares.
"Não é o momento de pedir intervenção militar", disse
o deputado eleito por São Paulo Eduardo Bolsonaro, um dos líderes mais
celebrados do ato. Em um evento similar na semana passada, ele foi fotografado
portando um revólver. Dessa vez ele garante que está desarmado. "Tem gente
armada por mim por aí", afirmou.
Uma mulher que se apresentou como amiga do cantor Lobão, que
liderou ao lado de Bolsonaro a passeata anterior, procurou o carro de som do
grupo "Revoltados Online" e afirmou que o músico não viria se
persistissem os gritos de guerra em defesa dos militares. Nenhum político do
PSDB foi ao evento para evitar vinculação entre o partido, que é contra o
pedido de impeachment, e os grupos de ativistas. Entre discursos inflamados, os
oradores puxaram o hino nacional e rezaram a Ave Maria.
LEIA MAIS PARA ENTENDER O TEMA
VI)
Os indignados apoiam o pedido
de Auditoria das Eleições (FOTOS NA PAULISTA)
I)
Os
indignados levam para Paulista em 15/11/14 o tema da Falta de Transparência
OPAS-CUPA em relação a pagamento da integralidade da bolsas-salário para
Cubanos
1)
Fotos na Paulista, NA ESTAÇÃO DO METRÔ SÉ, E
NO METRÔ.
2) Nota do CFM sobre Falta de Transparência OPAS-CUPA em relação a
pagamento da integralidade da bolsas-salário para Cubanos
III)Os
indignados levam para Paulista em 15/11/14 o tema da Falta de Transparência
OPAS-CUPA em relação a pagamento da integralidade da bolsas-salário para
Cubanos
1)
Fotos na
Paulista, NA ESTAÇÃO DO METRÔ SÉ, E NO
METRÔ
2)
Nota do CFM
sobre Falta de Transparência OPAS-CUPA em relação a pagamento da integralidade
da bolsas-salário para Cubanos
MPF reconhece denúncia do
CFM e aponta ilegalidades no acordo entre Brasil e Opas para contratação de
intercambistas
|
Ter, 04 de Novembro de 2014 16:36
|
O Ministério Público Federal no
Distrito Federal (MPF/DF) acatou argumentação
de denúncia do Conselho Federal de Medicina (CFM) e enviou à Justiça parecer
no qual pede que o governo brasileiro pague diretamente os salários aos
intercambistas cubanos participantes do programa Mais Médicos, sem a
intermediação do governo de Cuba ou da Organização Pan-Americana da Saúde
(Opas). Para a procuradora Luciana Loureiro, autora do parecer, a manutenção
dos repasses no formato atual configura intermediação que fere a legislação.
Em sua manifestação, ela expressa seu entendimento de que a “viabilização da vinda de tais profissionais cubanos, nos termos em que pactuados com a Opas, se mostra francamente ilegal e arrisca o erário a prejuízos até então incalculáveis, exatamente por não se conhecer o destino efetivo dos recursos públicos brasileiros empregados no citado acordo.” Além desse problema, o Ministério Público afirma que os termos do plano de trabalho e a falta de transparência por parte da Organização Panamericana na prestação de contas de suas atividades causam a nulidade do acordo. Nas ações em andamento na Justiça Federal, quando questionada sobre os termos firmados entre a Opas e o governo cubano e entre este e seus cidadãos, a União informou ter solicitado tais documentos e que a Organização teria se recusado a fornecê-los, alegando proteção por cláusula de confidencialidade. Para a procuradora, a União deve apresentar todos os planos de trabalho do acordo de cooperação, os respectivos termos de ajuste e os correspondentes relatórios de execução física e financeira do Programa. Segundo Luciana Loureiro, o acordo com a OPAS não deixa claro quanto cada médico recebe do governo brasileiro. Segundo ela, estes valores não são conhecidos pelos próprios gestores do Sistema Único de Saúde (SUS). “Se a União informa que, nos termos do acordo de cooperação impugnado, repassa à Opas remuneração à razão de R$ 10 mil por cubano, mas não sabe a remuneração exata praticada pela Opas ou pelo governo cubano, porque não pode ter acesso aos ajustes firmados entre estes últimos, é porque ela, a União – ou seja, o governo brasileiro – não sabe em que efetivamente estão sendo gastos os recursos públicos brasileiros!”, sentencia. Segundo o presidente do CFM, Carlos Vital, esta sistemática de remuneração é um grave indicativo de prejuízos aos cofres públicos, o que, em sua opinião, confirma a ilegalidade do convênio. “Não podemos esquecer que a transferência de recursos - por meio deste termo de cooperação - é realizada de forma antecipada. Ou seja, esse fluxo subverte também as normas legais de liquidação da despesa e da contabilidade financeira e orçamentária, que devem nortear todos os atos da administração”, acrescentou. Em síntese, em sua manifestação, o MPF questiona a legalidade do Termo de Cooperação firmado entre o governo brasileiro e a Organização Pan-americana de Saúde, o qual permitiu a entrada dos cubanos no Programa Mais Médicos. “O acordo impugnado nesta demanda civil pública apresenta vícios de legalidade, motivação, finalidade e publicidade já percebidos pelo Tribunal de Contas da União e, assim, sujeitos à reprimenda administrativa por parte daquela corte”, informa a procuradora em seu parecer. Nesse contexto, continua Luciana Loureiro, “é verdadeiramente inadmissível, conquanto cômodo, que a União assuma a posição de falsa neutralidade diplomática que externou nos autos”. A ação segue tramitando na Justiça Federal e aguarda decisão definitiva do juiz, que pode solicitar novas provas ou depoimentos das partes. Em geral, as manifestações do Ministério Público representam o interesse social nos processos judiciais, ou seja, o interesse da coletividade com um todo. Confira aqui a íntegra do Parecer do MPF/DF sobre a Ação Civil Pública nº 75040-51.2013.4.01.3400, movida pelo CFM. |
IV.
COMENTÁRIO DA MÍDIA SOBRE UMA “SUPOSTA” POSIÇÃO
DE LOBÃO PUBLICADO PELA FOLHA DE SÃO PAULO EM 16/11/14 CUJO LINK:
(http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/11/1548789-diante-de-pedido-de-acao-militar-lobao-abandona-ato-anti-dilma.shtml ) INTITULADO
“DIANTE DE PEDIDO DE AÇÃO MILITAR, LOBÃO ABANDONA ATO ANTI-DILMA NOS TRAZ UMA
REFLEXÃO” (VIDE FONTES E MATÉRIA NA ÍNTEGRA MAIS ABAIXO)
BELO HORIZONTE
16 NOVEMBRO 18H41
16 NOVEMBRO 18H41
16°MIN 27°MAX
NA AVENIDA PAULISTA
Diante de pedido de ação militar, Lobão
abandona ato anti-Dilma
Cantor afirmou a participantes da
manifestação que não concorda com reivindicações que fazem referência à volta
do regime no Brasil
No
aniversário de 125 anos da Proclamação da República, manifestantes pedem o
impeachment da Presidente da República Dilma Rouseff na tarde deste sábado
(15), na av. Paulista, região central de SãoPaulo
PUBLICADO EM 15/11/14 - 16h48
DA REDAÇÃO
Um dos personagens que marcaram as eleições presidenciais de outubro, o
cantor Lobão ensaiou neste sábado (15) participar de uma manifestação em São
Paulo contra o governo da presidente Dilma Rousseff (PT), mas desistiu em
poucos minutos. Ao chegar à avenida Paulista, ponto de encontro do protesto,
vestindo uma camiseta com a palavra "democracia", Lobão se deparou
com um carro de som do Movimento Brasileiro de Resistência (MBR), que pedia a
intervenção militar no país. Irritado, o cantor deu meia volta e foi embora.
VEJA TAMBÉM
Segundo relatos ouvidos pela reportagem, Lobão afirmou a participantes
da manifestação que não concorda com reivindicações que fazem referência à
volta do regime militar no Brasil. Durante a campanha, Lobão causou polêmica ao
dizer que deixaria o país caso Dilma fosse reeleita. Mas voltou atrás após a
vitória da presidente. A concentração do ato começou às 14h e a maior parte dos
presentes pedia o impeachment de Dilma e a anulação do resultado das eleições
de outubro.
"Fora PT", "Fora Dilma", "Não ao controle da
mídia", "Liberdade econômica e política" e "Lula e Dilma
eram os chefes do Petrolão" foram algumas das mensagens em bandeiras e
cartazes erguidos pelas pessoas, a maioria delas vestindo camisetas do Brasil.
"Estamos aqui hoje não pela intervenção militar, mas pela liberdade. Fora
PT", disse um representante do movimento "Revoltados Online", um
dos responsáveis pela organização.
Em meio aos cartazes, algumas bandeiras de Aécio Neves (PSDB), derrotado
na disputa pelo Planalto. Deputado eleito pelo PSC, Eduardo Bolsonaro discursou
e disse que "uma plateia seleta tem o meu crédito". "Aqui não
tem baderna, a Polícia Militar não vai deixar ter baderna", afirmou.
Coronel Telhada, deputado eleito pelo PSDB, por sua vez, afirmou que
"lugar de bandido é na cadeia, e não governando".
De acordo com a PM, a manifestação reuniu cerca de 10 mil pessoas. Por
volta das 16h, porém, o protesto se dividiu por completo. Um grupo permaneceu
na Paulista, enquanto outro, maior, caminhou em direção à Praça da Sé. Um
número menor de pessoas, que defendem a intervenção militar, seguiu até o
Segundo Comando Militar do Sudeste.
Folhapress
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COMENTÁRIOS (2)
Lilou
Acho melhor o Congresso se
adiantar e mostrar serviço e não deixar essa Dilmanta assumir segundo governo.
Novas eleicoes urgentes. Quando chegarem os relatorios do FBI e de outros
paises nao tera como essa mulher ficar no governo. Fora PT e Movimentos
Guerrilheiros urbanos MST e cia.
V) MANIFESTAÇÃO DA
PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF NA MÍDIA
Dilma: não concordo com teor dos atos por
impeachment
Estadão Conteúdo -
Presidente Dilma Rousseff
A presidente Dilma Rousseff diz que não
concorda com o teor das manifestações populares que pedem o impeachment da
ocupante do Palácio do Planalto e até uma intervenção militar. Mas que respeita
a manifestação popular. Para Dilma, o Brasil chegou a um estágio democrático
que permite até que alguns cidadãos defendam a volta de um golpe.
"O Brasil não se abala por um escândalo. Nós temos hoje uma opção democrática consolidada. Não somos um país que se chegou ontem à democracia. Eu não concordo com o teor das manifestações, mas com a manifestação em si eu nada tenho contra ou a favor", disse Dilma em entrevista após o encerramento da reunião de cúpula das 20 maiores economias do mundo, o G-20.
Após o polêmico protesto pedindo o impeachment da presidente
Dilma Rousseff e a volta da ditadura militar no dia 1º de novembro,
manifestantes aproveitam o dia da Proclamação da República para... mais
1 / 14
Estadão Conteúdo
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"O Brasil tem espaço para a manifestação que for mesmo uma que signifique a volta do golpe. Porque somos hoje de fato um país democrático", afirmou na cidade australiana de Brisbane. "Reconhecer isso é entender que faz parte da nossa história seremos capazes de tolerar inclusive as manifestações mais extremadas. Um país democrático absorve e processa até propostas mais intolerantes. O Brasil tem essa capacidade de absorver e processar".
Leia também:
Dilma: nós vamos fazer ajustes (nos gastos)
Dilma: investigação na Petrobras pode mudar o País
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COMENTÁRIO NOSSO DA MATÉRIA MAIS ABAIXO “Dilma: não concordo com teor dos atos por
impeachment
Por Fernando Nakagawa | Estadão Conteúdo – 23 horas atrás
Estadão Conteúdo - Presidente Dilma Rousseff”
Por Fernando Nakagawa | Estadão Conteúdo – 23 horas atrás
Estadão Conteúdo - Presidente Dilma Rousseff”
Ao que indica parece
existir um equívoco da Presidente quanto a manifestação, quando diz não
concordar com o teor das manifestações da população, quando esta pede a
abertura de investigações, que pode levar à abertura de processo pelo Congresso
(Senado e Câmara dos Deputados) e levar à desocupação, em pleno mandato
presidencial, do cargo maior do executivo.
Esse é o caminho para o impeachment. E é isso que a
população, em sua maioria, está pedindo em suas manifestações organizadas. O
povo cobra medidas urgentes e republicanas aos seus representantes, no sentido
de que dignifiquem os cargos públicos que são uma concessão da população
brasileira.
A própria constituição proíbe e veda a mudança de regime. E o regime atual é o chamado Estado de Direito pautado em regime republicano mais fortalecido onde as instituições sejam respeitadas.
A própria constituição proíbe e veda a mudança de regime. E o regime atual é o chamado Estado de Direito pautado em regime republicano mais fortalecido onde as instituições sejam respeitadas.
Democracia também representa a retirada de corruptos nos cargos de comando. E a presidente ocupa interinamente um cargo público. Se não o dignifica, e pior, mantém-se nele praticando ou apoiando atos de corrupção e dilapidação ao patrimônio público, pode responder por crime de responsabilidade. Portanto, pode responder por improbidade administrativa, tais casos podem recair em caso de impeachment.
Diante da anuência silenciosa do vice-presidente Michel Temer,
recai na responsabilidade por cumplicidade relativa os crimes investigados
contra as autoridades constituídas do Brasil.
VI)VIDEOS SOBRE REPÚBLICA
SOURCE/LINK: https://www.youtube.com/watch?v=8rLhmRMRNOw
Publicado em 07/11/2014
Entre
17 e 19 de Setembro de 2014, a Rede Iberoamérica LIDER organizou o 1o.
Parlamento Iberoamericano da Juventude em Zaragoza, na Espanha. Foi lá que
Gloria Alvarez, do Movimento Cívico Nacional da Guatemala, fez uma apresentação
sobre os males do populismo. O que ela diz explica muito do que ocorre no
mundo, inclusive no Brasil.
Assista e compartilhe.
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http://veja.abril.com.br/multimidia/video/fantasma-de-marcos-valerio-assombra-o-petrolao-diz-villa
http://veja.abril.com.br/multimidia/video/fantasma-de-marcos-valerio-assombra-o-petrolao-diz-villa
Entrevista de INFOBAE a Gloria Álvarez sobre el
populismo en América Latina
Publicado em 3 de nov de 2014
Entrevista del
portal INFOBAE a la politóloga guatemalteca Gloria Álvarez acerca del populismo
en América Latina - 3/11/2014
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http://www.youtube.com/watch?v=YMpHgK4vT2w
http://www.youtube.com/watch?v=YMpHgK4vT2w
Enviado em 24/04/2010
Luís
Amaral - luisamarala@gmail.com
No ano em que se celebra o Centenário da implantação da República em Portugal e quando assistimos a um discurso político eivado de inflexões e citações sobre os valores da Democracia, tentemos fazer uma reflexão desapaixonada sobre as diferenças fundamentais e determinantes entre a República e a Democracia.
Este pretende ser um pequeno contributo para a formação de um novo espírito de cidadania interventiva e actuante, agora que os meios tecnológicos e a subversão de todos os valores e subsequente lógica e racionalidade são questionados de forma cada vez mais acutilante.
Cuidemos para que, após a degradação e o rotundo falhanço legislativo/democrático, jamais nos deixemos cair de novo na tentação da "solução Oligárquica" que nos mergulha de novo nas trevas.
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SOURCE/LINK: http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/socialismo/o-fim-da-propriedade-privada-na-venezuela/
/ Blogs e Colunistas
Manifestação
em Caracas. Fonte: GLOBO
Agora é oficial: a Venezuela de Maduro resolve acabar com
essa coisa burguesa chamada propriedade privada, causa de todas as mazelas
sociais, segundo Rousseau. O governo vai obrigar os
proprietários a vender aos inquilinos imóveis alugados há 20 anos ou mais:
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, decidiu obrigar
os proprietários de imóveis alugados há 20 anos ou mais a vendê-los a seus
inquilinos. A medida, já publicada no Diário Oficial, determina que os donos
terão 60 dias para fazer a oferta dos apartamentos, cujo preço será
determinado por um órgão estatal. A medida provocou polêmica no país: apesar de
o deficit de imóveis na Venezuela ser alto e afetar mais de 3,7 milhões de
famílias, críticos tacharam a ação de inconstitucional.
A novidade prevê que os inquilinos tenham prioridade sobre a
compra, mas, se não o fizerem, o imóvel deve ser vendido mesmo assim. Os
proprietários que descumprirem o prazo para anunciar a venda serão multados em
2.000 unidades tributárias, o equivalente a 254 mil bolívares, ou US$ 40 mil. O
valor deve ser pago em cinco dias; caso contrário, a multa será dobrada. Depois
disso, o apartamento pode ser embargado.
A medida faz parte de uma série de intervenções econômicas
chefiadas por Nicolás Maduro. O presidente venezuelano alega ser vítima de
uma “guerra econômica” de especuladores que pretendem derrubar seu governo. Ele
já pediu — e conseguiu — do Parlamento superpoderes para legislar sem
obstáculos no campo econômico durante um ano. Desde então fixou valores máximos
para aluguéis comerciais, estabeleceu limites de lucros para lojas e ordenou a
diminuição de preços.
A Venezuela, assim, dá mais um passo grande em direção ao
socialismo cubano. É o uso da máquina do tempo para regressar séculos na
história. A propriedade privada pode existir de jure, mas não
existe mais de facto, pois o governo é quem
manda nela.
Talvez o próximo passo seja o governo obrigar famílias que
possuem casas maiores a ceder espaço para os mais pobres, em nome da igualdade.
Os países comunistas fizeram isso, como sabemos, e também sabemos qual foi o
resultado: caos social total, favelização completa e uma elite privilegiada que
era parte da nomenklatura.
No
Brasil já temos os adeptos dessa barbaridade, fruto da pura inveja e recalque.
Alguém lembra daquela moça dos protestos de junho de 2013, Mayara Vivian, do
Movimento Passe Livre (MPL), que teve seus 15 minutos de fama? Pois é: ela
falava de invadir “latifúndio urbano”, já que a bandeira do MST de invadir
latifúndio rural improdutivo anda um tanto esgarçada uma vez que nosso
agronegócio nunca foi tão produtivo.
Ela
não está só na insanidade. O próprio PT se inspira no modelo bolivariano, como
sabemos. Os petistas idolatram Fidel Castro, o guru desses mentecaptos todos.
Fidel não mora numa casa apertada e dividida com outros inquilinos, e sim numa
mansão com piscina e tudo mais, fora outras propriedades. O mesmo vale para
Maduro. Mas o povo…
Socialismo,
na prática, é fim da propriedade privada. É isso que ele prega, como
idealização da inveja. A Venezuela hoje é um pouco mais socialista do que
ontem. Não por acaso é também mais caótica, mais miserável, mais inflamada e
segregada, sob risco de guerra civil. É o resultado do socialismo, ontem, hoje
e sempre!
Rodrigo
Constantino
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Estudo precisa de voluntários. Mais
informações aqui.
Comentários
·
João carlos
-
1/11/2014
às 21:17
Porque
sera que ninguém reage a isto tudo,ou sera que o aparelhamento do sistema
esta concluido ,dominio no supremo tribunal,tomada das terras dos agricultores
um terço da população sustentada pelo bolça familia e agora ela quer fazer plebicitos ,devemos considerar o impeachment de Dilma.
esta concluido ,dominio no supremo tribunal,tomada das terras dos agricultores
um terço da população sustentada pelo bolça familia e agora ela quer fazer plebicitos ,devemos considerar o impeachment de Dilma.
·
Roberto Marcus de Mello Martins
-
29/10/2014
às 23:10
Eu
avisei!
·
Marcos Cavalcante
-
29/10/2014
às 19:14
Agora
que o PT ganhou novamente, tá preparando a ditadura ferrenha para os
brasileiros contra o PT. Se tivesse uma guerra civil aqui, caçaria os petistas
como se deve, aniquilando todos eles…
·
Rodrigo Cavalcante
-
29/10/2014
às 18:50
Da
função social da propriedade ninguém fala.
·
Mauricio Ferraz
-
24/10/2014
às 12:40
Algo me cheira ruim nas pesquisas atuais.. o que foi que fez
os indecisos mudarem? seria as muitas mentiras que os sordidos estão
espalhando, assim como fizeram com a Marina? o Povo que acredita em mentiras,
não merece felicidade, pois mentira deve ser para os pobres de espirito…Aécio,
será senão o maior presidente, pelo menos será o retorna da dignidade ao povo..
mas, não adianta, o marketing deles, os petralhas é muito forte..
·
Rossini
Araujo
-
21/10/2014 às 15:29
O que esperar do sr. Hugo Chavez, quando ainda vivo, seu
sucessor sr. Maduro e os demais comunistas que o PT sustenta com o nosso
dinheiro?
Lula, Dilma, Zé Dirceu e toda a camarilha petista, desejam transformar o Brasil em parque de diversões de comunistas que nunca trabalharam. Pau nesta corja de sindicalistas que desejam nababescamente sem trabalhar.
Lula, Dilma, Zé Dirceu e toda a camarilha petista, desejam transformar o Brasil em parque de diversões de comunistas que nunca trabalharam. Pau nesta corja de sindicalistas que desejam nababescamente sem trabalhar.
·
Tomaz
glislere
-
25/9/2014 às 12:42
É logo o PT vai querer fazer isso no Brasil.
·
Antonio
-
22/8/2014 às 17:54
Este sistema politico e econômico é ultrapassado, não
responde as necessidades da modernidade. Uma economia planificada somente em
Thomas Morus, na qual o filósofo descreve a sociedade perfeita. Penso que o
sistema em que vivemos no Brasil não é bom, o que podemos fazer é exigir
melhores condições de vida sem aceitar a ditadura na Venezuela como modelo.
·
Mariza
-
21/8/2014 às 8:25
Socialistas são vagabundos por excelência.Tomam o bem de
quem trabalhou a vida toda e se a pessoa questionar, morre ou vai preso. Isso
não acontecerá no Brasil porque este é o último ano deste maldito governo
petista. MUDA BRASIL!!!
·
JOSÉ
JUNOT DUARTE
-
12/7/2014 às 16:34
ESSA EU COMPARTILHAR PRA VER SE SERVE DE ALERTA.
·
Cecilia
-
7/7/2014 às 16:06
A maior consequência que sofreremos, se ocorrer reeleição,
sera a maior e mais estúpida concentração de riqueza nas mãos do dirigentes de
esquerda que nascidos pobres, ignorantes e preguiçosos, nunca ficam
satisfeitos.
A pobreza deles é de espírito e não há no mundo dinheiro ou recursos suficientes para transformar RALÉ em ELITE.
A pobreza deles é de espírito e não há no mundo dinheiro ou recursos suficientes para transformar RALÉ em ELITE.
·
Julia
-
19/5/2014 às 20:51
em alguns anos, vai chegar perto da URSS, onde o Estado
tomava o teu apartamento e dava pra mais 5 famílias morarem, e não era mais
teu..
·
guaraci
martins
-
1/5/2014 às 9:36
Já fui vítima de invasão de Meu terreno de 12X34m somente em
razão de construído a casa nos fundos e deixado uma área com plantas na frente;
e essa ameaça ocorreu em 1990, com um complemento:
-Deixa o lula ganha, eu volto e vo invadi o terreno…
-Deixa o lula ganha, eu volto e vo invadi o terreno…
·
JOSÉ
FRANKLIN DE SOUSA
-
26/4/2014 às 16:48
Se os inquilinos comprarem os imóveis dos locadores, a
propriedade privada continua.
·
Diago
-
25/4/2014 às 23:16
Como falou meu amigo … Os reis socialistas feudais são os
donos das terras e emprestam aos seus vassalos. O povo é muito limitado em não
ver isso.
·
ricardo
galassi vale
-
25/4/2014 às 21:38
Isto é consequência do apoio do lula ao visinho socialista
que é um mau administrador este Maduro devia é trabalhar e muito pois o pais
precisa de inteligente na sua administração que valorize a todos os que produzem
e realisam ao contrario dele que tira e não consegue conciliar este pais de
amigos e trabalhadores que são os veneseluanos
·
Matheus
-
25/4/2014 às 19:54
A medida provocou polêmica no país: apesar de o deficit de
imóveis na Venezuela ser alto e afetar mais de 3,7 milhões de famílias,
críticos tacharam a ação de inconstitucional.
A medida faz parte de uma série de intervenções econômicas
chefiadas por Nicolás Maduro. O presidente venezuelano alega ser vítima de uma
“guerra econômica” de especuladores que pretendem derrubar seu governo. Ele já
pediu — e conseguiu — do Parlamento superpoderes para legislar sem obstáculos
no campo econômico durante um ano. Desde então fixou valores máximos para
aluguéis comerciais, estabeleceu limites de lucros para lojas e ordenou a
diminuição de preços
Justiça da mediocrização da vida!!!!!!!!!!
Cumprir com obrigações incoerentes entre papeis e a vida prática,impedir o governo venezuelano de manter o país sobre controle do ponto de vista econômico!
Devolver um pouco do que foi roubado para que as consequências, más consequências que fazem do país algo instável, que fazem com que até as “propriedades privadas” estejam ameaçadas de nada valerem em um futuro próximo, esta a atitude plausível de Maduro. O que estiver contra nada mais é do que um calhorda querendo o poder do estado para si, como uma propriedade, e não como entidade de justiça verdadeira, justiça de verdade, justiça prática, consciente e um grau altíssimo.
Cumprir com obrigações incoerentes entre papeis e a vida prática,impedir o governo venezuelano de manter o país sobre controle do ponto de vista econômico!
Devolver um pouco do que foi roubado para que as consequências, más consequências que fazem do país algo instável, que fazem com que até as “propriedades privadas” estejam ameaçadas de nada valerem em um futuro próximo, esta a atitude plausível de Maduro. O que estiver contra nada mais é do que um calhorda querendo o poder do estado para si, como uma propriedade, e não como entidade de justiça verdadeira, justiça de verdade, justiça prática, consciente e um grau altíssimo.
·
Diago
-
25/4/2014 às 17:35
Lembrando que a boliburguesia venezuelana está lá, rindo
atoa. vivendo como reis junto com a cúpula “socialismo” e os súditos todos
miseráveis. A socialismo é um recuo aos tempos medievais. A cúpula são os
nobres, a igreja os “intelectuais e artistas” socialistas e o povo,… os súditos.
Querem acabar com a burguesia porque foi ela que acabou com idade média. o Socialismo clama para dar todo o poder aos novos reis.
Querem acabar com a burguesia porque foi ela que acabou com idade média. o Socialismo clama para dar todo o poder aos novos reis.
·
Alexandre
Leuzinger
-
25/4/2014 às 16:41
O Brasil esta caminhando a passos largos para o
boliarianismo ou melhor dizendo para o comunismo. Que Deus não permita que o PT
continue no poder.
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Amauri
Luz
-
25/4/2014 às 16:23
Tem uma coisinha que eu não entendi: O proprietário será
obrigado a vender o imóvel para seu inquilino e aí o imóvel deixará de ser
propriedade privada???
·
Eu
Sei Lá
-
9/4/2014 às 7:59
O socialismo utiliza a inveja e o ódio de alguns grupos
sociais como arma, incitando-os e manipulando-os, com o intuito de usurpar e
monopolizar o poder para se apropriar de todas as riquezas da nação.
·
Eu
Sei Lá
-
9/4/2014 às 7:55
Comunismo é uma farsa para manipular os pobres e usá-los
como arma política para transferir e concentrar as riquezas da nação nas mãos
de antigos ratos de sindicatos e de partidos.
Sob o pretexto de distribuir as riquezas, eles confiscam
todas as propriedades do país e pegam para eles, dizendo que é para os pobres:
“Suas propriedades agora estão em nossas mãos, mas nós os representamos. Não se
preocupem, agora os seus bens estão em boas mãos e serão muito bem utilizados”
A essência do comunismo/socialismo é o roubo e a igualdade é
o pretexto, a desculpa esfarrapada. Eles querem dar uma de Robin Hood, só que
não distribuem a riqueza e nem o poder para ninguém.
·
Eu
Sei Lá
-
9/4/2014 às 7:50
Faltou dizer o mais importante: que esses governos
socialistas confiscam todas as propriedades privadas da nação para o governo, o
qual é propriedade privada de um partido, o qual, por sua vez, é propriedade
privada de uma elite composta pelas lideranças. Em suma: trata-se de um
retrocesso histórico no qual a concentração de renda aumenta sob a alegação de
estar sendo diminuída e é transferida para as mãos de um grupo restrito, que se
diz representante dos pobres e finge se identificar com eles.
·
Eduardo
Leal
-
5/4/2014 às 15:33
Só não vê quem não quer. É uma das definições de estupidez,
ingenuidade e/ou de má fé: conhecer a verdade, ouvir a verdade, ver a verdade,
mas ainda assim dizer acreditar na mentira.
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Fubekao
-
4/4/2014 às 11:44
Sabe de uma coisa… Deixa acontecer… deixa instalar o socialismo
de vez… não impeçam. Ai quando ficar igual a Cuba, toda a população (não vai
haver simpatizantes do governo, assim não corre risco de guerra civil) vai
exigir o fim do regime autoritario. O povo deve sofrer primeiro.
·
Maria
Aparecida de Barros Quintão
-
3/4/2014 às 22:46
…”O socialismo ideológico – é um sistema muito interessante
que permite o ser humano ser tratado com respeito e o minimo de dignidade…”
Não é digno o que é feito com os brasileiros impostos altíssimos e nenhum retorno em termos de saúde, educação, segurança… e alto desvio do dinheiro público. O Brasil não pode se tornar uma Venezuela!
Não é digno o que é feito com os brasileiros impostos altíssimos e nenhum retorno em termos de saúde, educação, segurança… e alto desvio do dinheiro público. O Brasil não pode se tornar uma Venezuela!
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Glauco
-
3/4/2014 às 22:11
Rafael meu caro vc tem mais de 16 anos??
·
Felipe
Lange
-
3/4/2014 às 21:18
A pior raça que existe no mundo, são a de bandidos
comunistas. Matam a sua população em uma tortura social, econômica, política e
ética.
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Manchete
-
3/4/2014 às 21:11
Deu no Estadão: http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,medidas-de-maduro-contra-a-inflacao-incluem-venda-de-imoveis-alugados,1147515,0.htm
·
rafael
-
3/4/2014 às 11:18
É difícil colocar a culpa somente no socialismo ou comunismo
pela crise que paises que seguem um pequena parte da ideologia socialista, pois
na sua essência ( socialismo ideológico ) é um sistema muito interessante que
permite o ser humano ser tratado com respeito e o minimo de dignidade, agora há
(e acho que sempre haverá) os oportunista que se aproveitam da boa ideia da
igualdade para se diferenciarem e explorar a sociedade
·
Roger
Santana
-
3/4/2014 às 10:08
Seo PT continuar no governo,logo estaremos assim
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Anderson
-
3/4/2014 às 2:42
nao consegui achar a fonte….
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Aluisio Mentor
-
2/4/2014 às 22:02
Barack Obama, look at your feet.
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zilda
mara
-
2/4/2014 às 20:57
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Durval
Carvalhal
-
2/4/2014 às 20:52
A obra de Marx é inconsistente, cheia de contradições e
tolices. Ele defende uma regressão ao defender a propriedade coletiva dos meios
de produção: São palavras dele: “A cooperação [...] que encontramos nos povos
caçadores [...] fundamenta-se na propriedade comum dos meios de produção
[...]“.
O problema é que ninguém lê Marx no original. As pessoas leem quem escreveu sobre Marx. Prefere-se a versão em detrimento do fato.
Para sobreviver, as pessoas precisam de bens e serviços para satisfazer desejos e necessidades. Precisa-se de produção, e quem prioriza a produção é o capitalismo
Marx critica ferozmente o pré-capitalismo, quando não se tinha limites para a jornada de trabalho. Trabalhava-se até 30, 40, 50 horas ininterruptas, segundo ele.
Mas já naquela época, passou-se a trabalhar 10 horas por dia. Hoje, no Brasil, algumas categorias trabalham seis horas.
Não há nenhuma razão para se pensar no socialismo, porque não funciona, tanto sim que a ex-União Soviética, depois de 70 anos, jogou-o fora.
O problema é que ninguém lê Marx no original. As pessoas leem quem escreveu sobre Marx. Prefere-se a versão em detrimento do fato.
Para sobreviver, as pessoas precisam de bens e serviços para satisfazer desejos e necessidades. Precisa-se de produção, e quem prioriza a produção é o capitalismo
Marx critica ferozmente o pré-capitalismo, quando não se tinha limites para a jornada de trabalho. Trabalhava-se até 30, 40, 50 horas ininterruptas, segundo ele.
Mas já naquela época, passou-se a trabalhar 10 horas por dia. Hoje, no Brasil, algumas categorias trabalham seis horas.
Não há nenhuma razão para se pensar no socialismo, porque não funciona, tanto sim que a ex-União Soviética, depois de 70 anos, jogou-o fora.
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Alexandre
-
2/4/2014 às 18:49
Vamos ver o que a esquerda caviar vai achar disso por aqui…
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Joao
-
2/4/2014 às 17:18
É interessante observar como as pessoas se apegam a
definições prontas e agarram seus ícones pelas bolas e não largam para provar
sua linha de raciocínio. Che, Marx, socialismo, comunismo são nomes amplamente
usados de maneira gratuita para defender pontos de vista que nem sempre são
válidos.
Existem idéias que vão além dessas definições prontas e que as pessoas têm medo de comentar ou nem se dão ao trabalho de se informar direito.
Quem tiver interesse em idéias que podem mudar a história e a forma como vivemos, procurem informações a respeito do The Venus Project, de Jacque Fresco.
É possível viver em um mundo onde socialismo, capitalismo, comunismo, e outros ismos farão parte apenas de um passado obscuro da história. Dinheiro é apenas parte de um jogo que inventamos e continuamos a nos matar por isso. Com a tecnologia que existe hoje é possível criar um mundo melhor pra todos (e não é utópico como muitos acreditam e morrerão afirmando que é)
Existem idéias que vão além dessas definições prontas e que as pessoas têm medo de comentar ou nem se dão ao trabalho de se informar direito.
Quem tiver interesse em idéias que podem mudar a história e a forma como vivemos, procurem informações a respeito do The Venus Project, de Jacque Fresco.
É possível viver em um mundo onde socialismo, capitalismo, comunismo, e outros ismos farão parte apenas de um passado obscuro da história. Dinheiro é apenas parte de um jogo que inventamos e continuamos a nos matar por isso. Com a tecnologia que existe hoje é possível criar um mundo melhor pra todos (e não é utópico como muitos acreditam e morrerão afirmando que é)
·
silvia
wendland
-
2/4/2014 às 17:12
Se não surgir alguém corajoso para dar um fim nesse Maduro a
situação vai piorar, ficar fazendo protestos pacíficos eles já viram que não
está dando em nada.
·
Guilherme
-
2/4/2014 às 16:38
Nenhuma fonte?? Estranho…
R: O GLOBO, está no link.
R: O GLOBO, está no link.
·
Herberti
Pedroso
-
2/4/2014 às 15:23
O mais provável é que uma minoria de inquilinos terão
condições de efetivamente comprar o imóvel. Este então ficará à disposição para
ser adquirido por outro alguém, um militante chavista, por exemplo, que fechará
o negócio pagando à vista. Assim, as propriedades “privadas” tornar-se-ão
públicas.
·
cidadao
indignado
-
2/4/2014 às 14:14
Esse desgoverno federal brasileiro ainda tem a cara de pau e
o sinismo de considerar o desgoverno venezuelano uma democracia e um exemplo de
justiça social, blá blá blá blá blá. A sociedade brasileira precisa
urgentemente mudar por completo a estrutura de nosso desgoverno central, e
começar a tirar o Brasil desse atoleiro ideológico perverso.
·
Beatriz
J L Marcondes Machado
-
2/4/2014 às 14:08
Na Russia o comunismo matou 40 milhões de pessoas, na China
60 milhões, Eles não são mais comunistas sofreram na pele o que aconteceu. O
Artigo é muito bom do Roberto Constantino. é a falta de Deus no coração das
pessoas. A Inveja os que não gostam de trabalhar querem o que os trabalham tem
·
Antonio
Ferreira
-
2/4/2014 às 10:53
Este é o sistema que que o PT quer implantar no Brasil, se
os brasileiros não abrir os olhos e começar a reagir o PT vai cubanizar o
Brasil…
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Roberto
-
2/4/2014 às 10:16
E vocês na VEJA ainda querendo combater a quadrilha com
discursinho, né? Pra você e o Reinaldo Azevedo deve estar tudo OK, porque
certamente vão correr do Brasil quando a cobra começar a fumar… Comecem,
IMEDIATAMENTE, uma mobilização por intervenção militar! É a ÚNICA saída que nos
resta. As urnas estão fraudadas! O TSE está na mão de Dias Toffoli, Lewandowsky
e outros membros da quadrilha. O Supremo está quase todo aparelhado. ACORDEM!
Já passou da hora de agir! Deixem de covardia!
·
Não
Sou CorruPTo
-
2/4/2014 às 9:02
Confisco da propriedade privada: é disso que os socialistas
gostam…
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Aristóteles
-
2/4/2014 às 8:06
Gostaria de informações sobre as fontes, pois essa notícia,
se verdadeira, pode incentivar certos políticos brasileiros… E sabemos que a
nossa governança está se mostrando cada vez mais perigosa…
·
luiz
-
2/4/2014 às 7:38
Esse é o estilo socialista de governar, pensam com Marx,
governam como Stalin e vivem como Rockefeller…
·
Gui
-
2/4/2014 às 0:28
Haaaaaaaaaaa….. mas eu já previa isso!!! Já sim! Só que
previa isso acontecendo AQUI NO BRASIL! Sim, eu sempre previ este tipo de lei,
onde o investidor imobiliário teria que perder suas posses, sendo que já alugou
por mais de tantos anos.
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Fabrício
-
1/4/2014 às 22:32
Contratem um sniper.
·
José
Carlos
-
1/4/2014 às 22:32
Já poderia ser tratado como um problema de saúde pública!
Lógico que há os bandoleiros que enxergam apenas as bene$$e$ e dividendo$
individuais (Santo Che Guevara!!!). Mas a maioria é patológico.
Por mais que a história nos ensine, nos mostre o caminho, intelectualoides orgânicos e a massa de zumbis marcham para o abismo socialista.
É, Marx! A história acontece como tragédia e se repete como farsa!
Por mais que a história nos ensine, nos mostre o caminho, intelectualoides orgânicos e a massa de zumbis marcham para o abismo socialista.
É, Marx! A história acontece como tragédia e se repete como farsa!
X.
HOMENAGEM POS-MORTE - NOTÍCIA SOBRE A MORTE DE
S. HESSEL
Stephane
Hessel, Autor best-seller francês, pai do movimento Indignados, faleceu aos 95
LE MONDE, AFP, FRANCE 24, LIBERATION (França)
Worldcrunch
PARIS - Stephane Hessel, o francês autor best-seller, figura
Resistência e diplomata morreu ontem à noite aos 95 anos.
Ele é mais conhecido no entanto, por seu ativismo direitos - seu
combate incansável para os imigrantes marginalizados e ilegais, escreve France
24 e é considerado o pai do movimento Occupy.
Seu ensaio de 32 páginas, Indignez-Vous! (Time for Outrage!),
Publicado em 2010, vendeu mais de 2,1 milhões de cópias na França e mais de 3,5
milhões de cópias em todo o mundo, de acordo com o Le Monde. Foi traduzido em
34 línguas e tem sido louvado por inspirar os Indignados e Occupy globais
movimentos anti-austeridade.
Em uma entrevista com a AFP março 2012, Hessel disse: "O
sucesso surpreendente ainda é uma surpresa para mim, mas é explicado por um
momento histórico. Sociedades estão perdidos, se perguntando como fazer isso e
procurando um sentido para a aventura humana. "
Time for Outrage! insta jovens a imitar o espírito de guerra da
resistência aos nazistas, rejeitando a "insolente, egoísta" poder do
dinheiro e dos mercados e pela defesa dos valores sociais "da democracia
moderna."
"As razões para indignação hoje talvez menos claras do que
durante os tempos nazistas", escreveu ele, "Mas olhe em volta e você
vai encontrá-los."
Stephane Hesse no Ocupe
Wall Street:
Hessel nasceu em uma família judia em Berlim, em 1917, e se mudou
para a França quando ele tinha sete anos. Seus pais eram Franz Hessel e Helen,
que, juntamente com o escritor Henri-Pierre Roché inspirou o filme de François
Truffaut, "Jules e Jim".
Ele foi naturalizado francês em 1939, como a Segunda Guerra
Mundial estava começando, e em 1941, ele se juntou ao movimento de resistência
liderado por Charles De Gaulle, em Londres. Em 1944, ele capturado pela Gestapo
e deportado para o campo de concentração de Buchenwald, onde foi torturado, mas
escapou da morte por meio da troca sua identidade com um prisioneiro que tinha
morrido de tifo.
Após a guerra terminou, ele participou na edição da Declaração
Universal dos Direitos Humanos com Eleanor Roosevelt e passou a realizar vários
cargos na ONU.
Em 2011, Hessel foi
adicionado pela revista Foreign Policy à sua lista de melhores pensadores
globais "para trazer o espírito da resistência francesa para uma sociedade
global que perdeu seu coração."
IX Parecer do
Ministério Publico sobre a questão Mais Médicos e integralidade das Bolsas do
Cubanos
Parecer do
Ministério Publico sobre a questão Mais Médicos e integralidade das Bolsas do
Cubanos
SOURCE/LINK:
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO DISTRITO FEDERAL
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DA 2ª VARA FEDERAL DA SEÇÃO
JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL
Ação Civil Pública nº 75040-51.2013.4.01.3400
Autor: Conselho Federal de Medicina - CFM
Ré: UNIÃO O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela procuradora da
República que esta subscreve, no exercício de suas atribuições institucionais,
com espeque no art. 5º, §1º, Lei da Ação
Civil Pública (Lei nº 7347/85), vem,
respeitosamente, manifestar-se nos autos em epígrafe, nos termos a seguir.
Trata-se de Ação Civil Pública ajuizada pelo
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA
– CFM, com pedido liminar, em que pleiteia a
declaração de nulidade do convênio/termo de cooperação firmado entre a UNIÃO e
OPAS – Organização Panamericana de Saúde, para permitir a vinda de médicos de
nacionalidade cubana no contexto do Programa Mais Médicos para o Brasil.
Argumenta, em síntese: a) que o ato
administrativo em questão não atendeu aos ditames da Lei nº 8666/93 nem do
Decreto nº 6170/2007, no que tange à forma contratação de profissionais pelo
poder público; b) que o convênio em questão permite a contratação de
profissionais cubanos
aos quais estão sendo negados direitos
individuais e sociais previstos na Constituição Brasileira de
1988; c) que o convênio igualmente viola normas
internacionais de direitos humanos, que asseguram aos profissionais da saúde
estrangeiros (cubanos) tratamento igualitário ao que é conferido aos
profissionais de saúde do país de destino (brasileiros), especialmente o Código
de
Global de Prática para Recrutamento
Internacional de Profissionais da Saúde da OMS; d) que o convênio em questão
também afronta a legislação trabalhista brasileira, ao permitir remuneração
desigual a profissionais (médicos intercambistas) que realizam as mesmas
atividades; e) que o convênio/termo de cooperação em tela está eivado de desvio
de finalidade, já que, a pretexto de recrutar médicos para um programa de
aperfeiçoamento acadêmico, em verdade contrata
profissionais, para servir o Sistema Único de
Saúde, com desnecessária intermediação onerosa da OPAS; f) que os médicos
cubanos que têm vindo para o Brasil, no contexto do Mais Médicos, não têm
qualquer controle de sua capacidade técnica para exercer a medicina, tendo sido
inclusive dispensados de comprovar domínio da língua portuguesa, o que gera
risco à saúde da população.
Forte nisso, requer, em sede de antecipação de
tutela, a suspensão dos efeitos do referido termo de cooperação com a OPAS, a
fim de cessar os prejuízos que as contratações dos médicos cubanos vêm
causando.
O CFM instruiu a inicial com os documentos de
fls. 31/302.
Intimada para manifestar-se sobre o pedido
liminar, a UNIÃO (fls. 314/ arguiu a) a inépcia da inicial, uma vez que o autor
teria dirigido sua irresignação não aos termos do convênio
firmado com a OPAS mas sim aos termos da própria
norma instituidora do programa “Mais Médicos”; b) a impossibilidade de ação
civil pública servir como sucedâneo de ADIn. No mérito, contestou a tese da
existência de relação trabalhista e sustentou a inaplicabilidade as normas de
direito do trabalho, pois o vínculo existente entre os médicos intercambistas e
a UNIÃO é de aperfeiçoamento, com componente assistencial mediante integração
ensino-serviço. Contextualizou
o Programa Mais Médicos, indicando-lhe as
justificativas fáticas, as finalidades, as principais ações e explicou o
regramento jurídico dos médicos intercambistas cubanos, ressaltando que a
adesão ao programa é voluntária. Sobre o impugnado convênio com a OPAS, alegou
que não existem as ilegalidades suscitadas, pois o 80º Termo de Cooperação
Técnica para Desenvolvimento de Ações Vinculadas ao Projeto “acesso da
população brasileira à atenção básica em saúde”, celebrado em 26 de abril de
2013, tem fundamento em numerosos Acordos Internacionais firmados previamente
entre o Brasil e a OMS – Organização Mundial de Saúde, da qual é OPAS é um
braço, devidamente internalizados pelos Decretos Legislativos e Presidenciais
que cita. Ademais, a celebração do específico Acordo com a OPAS teve
autorização na Medida Provisória nº 621/2013, posteriormente convertida na Lei
nº 12871/2013.
Quanto ao regramento jurídico a que se submetem
os médicos oriundos de Cuba, afirma a UNIÃO que “o 3º Termo de Ajuste ao 80º
Termo de Cooperação Técnica para
Desenvolvimento de Ações Vinculadas ao Projeto
Acesso da População Brasileira à Atenção Básica em Saúde prevê, para o médico
intercambista cubano participante do Projeto Mais Médicos para o Brasil,
praticamente o mesmo regramento jurídico, inclusive no que concerne aos
direitos e deveres, instituído pela MP nº 621 (convertida na Lei nº 12871/2013)
e atos normativos infralegais que a regulamentam, dele se distanciando apenas
quanto à
operacionalização do pagamento da bolsa-formação”.
Prossegue a UNIÃO argumentando que, no caso dos
médicos cubanos, o pagamento é feito semestralmente e de forma global à OPAS, à
razão de R$ 10.000,00 (dez mil reais) por médico, cabendo à organização
repassar os valores devidos ao Governo Cubano e a este efetuar o
pagamento a cada médico, conforme previamente
ajustado entre eles. Salienta a UNIÃO que a sistemática diferenciada de
pagamento é exigência do governo de Cuba, em razão do regime econômico e
político lá adotado e que o Ministério da Saúde desconhece os termos do acordo
firmado entre a OPAS e o Governo de Cuba.
Finalmente, argumenta que o fato de os recursos
serem repassados à OPAS e, em seguida ao governo de Cuba, e de ser este o
responsável pelo pagamento dos intercambistas, não autoriza a suposição de que
os médicos cubanos estariam prestando serviços em caráter de “neoescravidão”.
Requer, com esteio nesses argumentos, o
indeferimento da liminar pretendida e a extinção do feito sem resolução do
mérito.
Às fls. 346/444, documentos juntados pela UNIÃO.
A liminar pleiteada foi indeferida conforme
decisão de fls. 446/447, que considerou presente, na hipótese, o periculum in
mora inverso.
Pedido de reconsideração da decisão e agravo de
instrumento do CFM, às fls. 449/468,
com os documentos de fls. 469/501 (Acórdão TCU
nº 3614/2013).
Às fls. 502/513, o autor requer a juntada de
documentos novos.
A UNIÃO contestou às fls. 520/557, repetindo os
termos da manifestação preliminar.
Vieram os autos ao MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL,
para os fins do art. 5º, §1º,
da Lei nº 7347/85.
Entende este órgão assistir parcial razão ao
autor da presente demanda.
Trata a presente Ação Civil Pública da
impugnação de ato negocial de direito internacional que, no plano interno,
configura-se autêntico convênio administrativo -o 80º Termo
de Cooperação Técnica para Desenvolvimento de
Ações Vinculadas ao Projeto Acesso da População Brasileira à Atenção Básica em
Saúde – firmado entre o governo brasileiro e a entidade não governamental
internacional OPAS – Organização Panamericana de Saúde – eis que estabelece
obrigações recíprocas entre as partes, para a consecução de um objetivo comum.
Nesse contexto, é plenamente possível e válida a
sua impugnação à luz do ordenamento jurídico interno e desejável a sua
submissão ao escrutínio do poder Judiciário ,
uma vez que, em se tratando de instrumento
convenial celebrado pela administração pública federal
– com efeitos internos e externos – está a sua
validade condicionada ao cumprimento dos requisitos
de forma e conteúdo que revestem os atos
administrativos em geral. No entanto, é certo que alguns dos temas objeto da
inicial já estão sendo discutidos em Ações Diretas de Inconstitucionalidade, em
foro próprio (STF), razão pela qual, de fato, a presente Ação Civil Pública é,
em parte, inadequada para os fins pretendidos pelo CFM.
É o caso da alegação de inconstitucionalidade do
Programa Mais Médicos para o Brasil
no que tange à suposta violação do princípio do
concurso público, à suposta imposição de servidão civil aos estudantes do curso
de Medicina, à suposta violação da exigência de proficiência em português dos
médicos intercambistas, à limitação territorial do exercício da profissão, ao
desvirtuamento das relações de trabalho supostamente estabelecida entre os
intercambistas de
qualquer origem e a UNIÃO.
Com efeito, tais questões, por dizerem respeito
propriamente a uma possível inconstitucionalidade da Medida Provisória nº
621/2013, posteriormente convertida na Lei nº 12871/2013, já estão sendo
debatidas nas ADI 5035 e 5037, que já contam inclusive com parecer do
Procurador-Geral da República pela integral constitucionalidade da Medida
Provisória/Lei atacada.
Todavia, é fato que, no bojo daquelas ADIs, não
se discute nem se requer qualquer provimento acerca da
inconstitucionalidade/legalidade do ora impugnado Termo de Cooperação/Convênio
firmado entre a UNIÃO e a OPAS, especialmente para viabilizar a vinda, ao
Brasil, de médicos cubanos, no contexto do Programa Mais Médicos.
Portanto, parece-nos que a pretensão concreta de
desconstituição do citado convênio, pelos motivos de
ilegalidade/inconstitucionalidade alegados e a seguir analisados, é plenamente
cabível em sede de Ação Civil Pública e não se confunde com o objeto das ações
diretas já em curso.
DA INVALIDADE DO 3º TERMO DE AJUSTE AO 80º TERMO
DE COOPERAÇÃO FIRMADO ENTRE A UNIÃO E A OPAS
Analisados os argumentos lançados na inicial as
razões de defesa da UNIÃO, com os respectivos documentos instrutórios,
compreendemos que o convênio pactuado entre o governo brasileiro e a OPAS (3º
Termo de Ajuste ao 80º Termo de Cooperação Técnica para Desenvolvimento de
Ações Vinculadas ao Projeto Acesso da População Brasileira à Atenção Básica em
Saúde, integrado pelos seus posteriores termos aditivos) incide em vícios de
objeto, de motivo e de finalidade.
Nos termos do art. 2º, da Lei da Ação Popular,
“c) a ilegalidade do objeto ocorre quando o resultado do ato importa em
violação de lei, regulamento ou outro ato normativo; d) a inexistência dos motivos
se verifica quando a matéria de fato ou de direito, em que se fundamenta
o ato, é materialmente inexistente ou
juridicamente inadequada ao resultado obtido; e) o desvio de
finalidade se verifica quando o agente pratica o
ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na
regra de competência”.
Malgrado a importância da motivação e das
finalidades do Programa Mais Médicos para o Brasil, além das inegáveis
contribuições que os médicos da ilha de Cuba podem trazer para o desenvolvimento
e o aprimoramento das ações do Sistema Único de Saúde, entendemos que a
viabilização da vinda de tais profissionais cubanos, nos termos em que
pactuados com a OPAS, se mostra francamente ilegal e arrisca o erário a
prejuízos até então incalculáveis, exatamente por não se conhecer o destino
efetivo dos recursos públicos brasileiros empregados no citado acordo.
É dizer, em breves linhas, que o convênio com a
OPAS se ressente de graves vícios, eis que viola, a um só tempo, os princípios
constitucionais da legalidade, da publicidade/transparência e da motivação dos
atos administrativos.
De fato, em primeiro lugar, o ajuste não
estabelece, de maneira clara, como se dará o aporte de recursos da OPAS a cada
médico cubano ou daquela organização ao governo de Cuba, de modo que não se
pode saber, precisamente, quanto efetivamente cada médico cubano vem
recebendo pela sua participação no projeto Mais
Médicos.
Note-se que a indagação não é de somenos
importância, como quer fazer crer a UNIÃO, porque, em sua defesa, está dito que
os valores repassados à OPAS (R$ 510.957.307,00)
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO PÚBLICO
FEDERAL PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO DISTRITO FEDERAL
quinhentos e dez milhões, novecentos e cinquenta
e sete mil, trezentos e sete reais) apenas em 2013, o foram à razão de R$
10.000,00 (dez mil reais) por médico intercambista.
Ao mesmo tempo, o objeto do convênio é por
demais vago, genérico, de sorte que sequer existe previsão, como obrigação da
OPAS, do quantitativo de médicos cubanos que deverão ser selecionados e
contratados, no período de vigência do 3º Termo de Ajuste , pelo valor acima
mencionado (R$ 510.957.307,00).
É verdade que o citado Termo de Ajuste alude a
um certo plano de trabalho que deveria, normalmente, discriminar todas as
obrigações (administrativas, financeiras, contábeis e orçamentárias) seja da
OPAS (principalmente) seja do governo brasileiro. Tal plano de trabalho deveria
ser parte integrante do mencionado Termo de Ajuste e Termo de Cooperação, para
ciência plena e de todos os interessados, do que (e quanto) realmente o Estado
brasileiro está
contratando com a OPAS. Não sendo parte do
impugnado Termo de Ajuste, não se compreende por quais motivos a UNIÃO não se
lhe confere a devida publicidade, o que é inaceitável do ponto de vista das
obrigações da administração pública.
Tais omissões, vale frisar, já foram
reconhecidas Tribunal de Contas da União, que apontou, no Acórdão nº 3614/2013,
algumas irregularidades que sujeitam o acordo de cooperação firmado com a OPAS,
impugnado nestes autos, a monitoramento por parte daquela corte, tendo sido
o Ministro da Saúde instado a:
9.2.1 apresentar justificativas para a
realização de pagamentos semestrais antecipados à OPAS, tendo em vista o
disposto no art. 62 da Lei nº 4320/1964;
9.2.2 informar que medidas serão adotadas se os
valores transferidos não corresponderem ao total dos serviços prestados no
período;
9.2.3 relacionar os procedimentos que serão
adotados em relação à prestação de contas do valor repassado à OPAS a título de
taxa de administração , de modo a verificar se o
referido valor foi integralmente aplicado no
custeio dos serviços objeto do acordo;
(…) 9.2.5 confirmar se, no âmbito do acordo de
cooperação firmado com a OPAS/MS, todos
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO PÚBLICO
FEDERAL
PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO DISTRITO FEDERAL
os profissionais selecionados par atuar no
Brasil receberão ajuda de custo máxima prevista. (…)
Vê-se, portanto, que o acordo impugnado nesta
demanda civil pública apresenta vícios de legalidade, motivação, finalidade e
publicidade já percebidos pelo TCU e, assim, sujeitos à reprimenda
administrativa por parte daquela corte.
Nesse contexto, é verdadeiramente inadmissível,
conquanto cômodo, que a UNIÃO assuma a posição de falsa “neutralidade”
diplomática que externou nestes autos, na seguinte passagem de sua contestação:
“Importa salientar que (a) sistemática de
pagamento diferenciada é exigência de Cuba (em razão do regime econômico e
político lá adotado) para permitir a participação de médicos cidadãos seus no
Projeto Mais Médicos para o Brasil, à semelhança do que já ocorre em virtude de
acordos internacionais firmados com outros países para viabilizar a
participação de cubanos em
missões internacionais.
Não é de conhecimento do Ministério da Saúde os
termos dos ajustes firmados entre a OPAS/OMS e o Governo de Cuba e entre este e
seus cidadãos. Referida documentação foi
formalmente solicitada à OPAS/OMS que, no
entanto, recusou-se a fornecê-los ao fundamento de
que estão protegidos por cláusula de
confidencialidade”.
Ora, a conclusão nos parece muito simples: se a
UNIÃO informa que, nos termos do acordo de cooperação impugnado, repassa à OPAS
remuneração à razão de R$ 10.000,00 (dez mil reais) por médico cubano, mas não
sabe a remuneração exata praticada pela OPAS ou pelo governo
cubano aos médicos de Cuba, porque não pode ter
acesso aos ajustes firmados entre estes últimos, é porque ela, a UNIÃO – ou
seja, o governo brasileiro – não sabe em que efetivamente estão sendo gastos os
recursos públicos brasileiros!
Esta sistemática de remuneração, estabelecida no
impugnado acordo de cooperação, e confessada pela UNIÃO em sua defesa,
parece-nos um indicativo claro de grave.
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO PÚBLICO
FEDERAL
PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO DISTRITO FEDERAL
lesividade ao erário, pressuposto sine qua non
para a admissibilidade, mais do que justa e oportuna, da ilegalidade do
convênio.
Some-se a isto o fato de que a transferência de
recursos à OPAS, por meio do citado termo de cooperação, é realizada de forma
antecipada, subvertendo as normas legais de liquidação
da despesa e contabilidade financeira e
orçamentária que devem nortear todos os atos da administração pública (Lei nº
4320/64), o que reforça a ilegalidade do objeto do referido
convênio.
Outrossim, é de se concluir que a UNIÃO, ao
confessar que não sabe o destino efetivo dos recursos brasileiros repassados à
OPAS e, desta, ao governo de Cuba, confirma a falsidade e/ou a ausência dos
motivos (fáticos) que deveriam embasar o ato administrativo consubstanciado no
referido convênio.
Ora, se o recurso é repassado para que a OPAS
recrute médicos intercambistas cubanos,
à razão de R$ 10.000,00 (dez mil reais) por
médico (descontada a taxa de administração cobrada
pela entidade), e se o governo brasileiro não
sabe (e afirma não poder saber, tendo em vista a cláusula de confidencialidade
alegada pela própria OPAS!) se efetivamente todo este recurso é destinado ao
pagamento das bolsas-formação, é óbvio e incontestável que os MOTIVOS
elencados para o repasse daqueles recursos,
naquele montante, não existem ou são falsos.
Frise-se, no particular, que o contrato juntado
aos autos pelo autor, às fls. 504/509, constitui prova suficiente de que o
médico intercambista cubano não recebe do governo
respectivo o montante de R$ 10.000,00 (dez mil
reais) repassado pelo Brasil à OPAS, para tal finalidade, pois ali se lê, na
cláusula 2ª, alíena “j”, que o profissional de saúde cubano aderente ao
Programa Mais Médicos receberá, mensalmente, 1000 (mil) dólares americanos.
Assim, a omissão de previsões específicas quanto
ao repasse de valores e em quais montantes aos médicos intercambistas cubanos,
os termos absolutamente vagos e genéricos do plano de trabalho juntado aos
autos às fls. 363/364 (que acompanha o 3º termo de ajuste) e a falta
de transparência nas ações da OPAS na prestação
de contas de suas atividades só ratificam que o ora
impugnado termo de cooperação é também nulo por
desvio de finalidade, já que não se pode controlar e ou fiscalizar o
cumprimento dos resultados estipulados, tampouco o destino final dos recursos
repassados pelo Brasil à organização, em detrimento do patrimônio público.
De resto, para este órgão, fica igualmente clara
a afronta, perpetrada pelo convênio impugnado, aos dispositivos do Código
Global de Prática para Recrutamento Internacional
de Profissionais da Saúde da OMS, notadamente o
item 3.5: “O recrutamento internacional de profissionais de saúde deve ser
conduzido segundo os princípios da transparência, equidade e promoção da
sustentabilidade dos sistemas de saúde dos países em desenvolvimento. Os Países
Membros, em conformidade com a legislação
nacional e com os instrumentos jurídicos aplicáveis dos quais são signatários,
devem promover e respeitar as práticas de trabalho justas para todos os
profissionais de saúde. Todos os aspectos da contratação e do tratamento dos
profissionais de saúde migrantes devem ser considerados sem nenhum tipo de
distinção ilícita .” E, vale dizer, o
fato de, como afirma a UNIÃO, não haver
autêntica relação trabalhista entre os intercambistas cubanos e o governo
brasileiro, não importa em negar vigência àquele Código, pois ali não se faz
distinção, quanto à sua aplicabilidade, aos tipos de vínculo estabelecidos
entre os profissionais de
saúde estrangeiros e um Estado nacional
distinto.
Do exposto, limitado à análise preliminar do
objeto da causa, o MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, intervindo na presente ação na
condição de fiscal da lei, requer a esse d.
Juízo a reconsideração da decisão que indeferiu
a antecipação dos efeitos da tutela pretendida,
para, reconhecendo-se a existência de indícios
suficientes da ilegalidade e da lesividade ao erário do 3º Ajuste ao Termo de
Cooperação celebrado entre a UNIÃO e a OPAS, suspender-se os seus efeitos, no
que tange à sistemática de pagamento das bolsas concedidas aos médicos
intercambistas cubanos do Programa Mais Médicos,
devendo-se determinar que tais pagamentos sejam realizados diretamente pela
UNIÃO, a cada um dos intercambistas, à razão de R$ 10.000,00 (dez mil reais)
por médico, sem a intermediação da OPAS (descontando-se doravante, dos repasses
realizados à entidade, os montante relativos a tais pagamentos), mantendo-se,
todavia, as demais obrigações da organização internacional
quanto ao Programa e a remuneração referente a
outras obrigações, até o desfecho desta lide.
Outrossim, para instruir a presente, requer este
órgão, desde já, que a UNIÃO apresente todos os planos de trabalho do acordo de
cooperação/e respectivos termos de ajuste aqui impugnados e os correspondentes
relatórios de execução físico-financeira, quanto aos atos praticados no bojo do
acordo até o presente momento, sem prejuízo do requerimento de outras provas,
oportunamente, aberta a fase instrutória.
Brasília, 15 de outubro de 2014.
Luciana Loureiro Oliveira
Procuradora da República
X. ANTIPROJETO DE LEI
COMPLEMENTAR que dispõe sobre o Programa Mais Médicos
PROJETO
DE LEI DA CÂMARA Nº , DE 2014.
Altera
os arts. 4º, 7º, 9º, 13, 18, 19 e 22, da Lei nº 12.871 de 22 de outubro de
2013, que dispõe sobre o Programa Mais Médicos.
O
CONGRESSO NACIONAL decreta:
Art. 1º Os arts. 4º, 7º, 9º, 13, 18, 19 e 22, da Lei nº 12.871
de 22 de outubro de 2013, passam a viger com as seguintes alterações:
Art. 4º O Conselho Federal de Medicina, bem como os Conselhos
Regionais de Medicina, as Associações Médicas, através de seus representantes
no Congresso Nacional, poderão interceder para a elaboração de projeto de
lei, no sentido de implantação de avaliações cíclicas dos profissionais da
área médica, como já acontece, mesmo à título de facultatividade, nos exames
de proficiência médica, encampado por algumas faculdades de medicina do País;
..............................................................................................................(NR).
Art. 7º O Programa de
Residência em Medicina Geral de Família e Comunidade terá duração mínima de 2
(dois) anos.
§ 7º O Ministério da Saúde
coordenará, com participação dos Conselhos Regionais de Medicina, as
atividades da Residência em Medicina Geral de Família e Comunidade no âmbito
da rede saúde-escola.
........................................................................................................(NR).
Art. 9º É instituída a
avaliação específica para curso de graduação em Medicina, a cada 2 (dois)
anos, com participação e fiscalização dos Conselhos Regionais de Medicina,
com instrumentos e métodos que avaliem conhecimentos, habilidades e atitudes,
a ser implementada no prazo de 2 (dois) anos, conforme ato do Ministro de
Estado da Educação.
................................................................................................................(NR).
Art. 13 A viabilidade da proposta terá como questão principal
manter a qualidade, através de avaliações cíclicas, dos cursos de medicina,
dos profissionais de medicina, nivelando a qualidade “por cima”, e não
nivelando “por baixo”, o que acontece quando profissionais médicos, em várias
situações, não têm a preocupação da qualidade da medicina no país, no sentido
de melhorar, de forma contínua, a qualidade de um serviço médico prestado
universalmente ao cidadão brasileiro. E essa melhoria passa por programas
governamentais, com consulta às entidades médicas, bem como realização de
auditorias não somente pelas entidades nacionais, mas também por entidades
internacionais (acreditação).
.............................................................................................................
(NR).
Art. 18 O médico
intercambista estrangeiro inscrito no Projeto Mais Médicos para o Brasil fará
jus ao visto temporário de aperfeiçoamento médico pelo prazo de 3 (três)
anos, prorrogável por igual período em razão do disposto no § 1º do art. 14,
mediante declaração da coordenação do Projeto e declaração dos Conselhos
Regionais de Medicina.
................................................................................................................(NR)
Art. 19 No prazo de vacacio legis (vacância da Lei), contados da
publicação da futura lei, será determinado a avaliação cíclica inicial de
todos os profissionais médicos sejam naturais ou estrangeiros. A proposta de
um projeto de lei no sentido de avaliações cíclicas dos profissionais de
medicina tem amparo constitucional, haja vista que também atende ao que
determina os artigos 196 e 197 da Constituição Federal.
................................................................................................................(NR).
Art. 22. As
demais ações de aperfeiçoamento na área de Atenção Básica em saúde em regiões
prioritárias para o SUS, voltadas especificamente para os médicos formados em
instituições de educação superior brasileiras ou com diploma revalidado,
serão desenvolvidas por meio de projetos e programas dos Ministérios da Saúde
e da Educação, ouvido o Conselho Federal de Medicina.
................................................................................................................(NR).
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICAÇÃO
O presente anteprojeto de lei é resultado da falta de
regulamentação oficial, bem como da falta de legislação específica ao que se
refere à instituição, de abrangência nacional, da qualificação de profissionais
médicos na continuidade de aprimoramento e atualização do conhecimento
adquirido nos meios acadêmicos. A regulamentação da proposta em exposição tem
por finalidade a obrigatoriedade não só dos brasileiros médicos naturais, mas
também os naturalizados e sobretudo aos eventuais profissionais da medicina
de países com os quais o Brasil mantém política de cooperação. A qualificação
contínua, ao tempo razoável proposto, abrangerá dentro de uma política de
humanização da prática médica, conhecimentos de um código de ética médica
aliada aos direitos humanos, a exemplo do que já ocorre em outras categorias
profissionais.
Justifica a proposta deste anteprojeto pelo fato de que no
cenário político e econômico atual, não há um compromisso por parte do Governo
Federal no sentido de melhorar a qualificação técnica da classe médica, bem
como uma política governamental que promova uma parceria com os Conselhos
Regionais de Medicina no sentido de participação e fiscalização da prática
médica. Não há um incentivo econômico que possa permitir ao profissional
médico manter-se constantemente atualizado. As novas tecnologias que surgem,
e isso acontece de forma dinâmica, fazem com que o profissional médico de
todas as especialidades busque de alguma forma manter-se minimamente
conhecedor das práticas médicas indissociáveis da tecnologia.
Justifica também a proposta deste anteprojeto pelo fato de o
Governo Federal, através do programa “mais médicos”, tentar nivelar por baixo
todas as conquistas de conhecimento técnico, que à duras penas”, o
profissional médico brasileiro, com esforço muitas vezes solitário, pôde
conquistar e demonstrar, não só nacional, mas internacionalmente.
Para a elaboração do anteprojeto, além da verificação de uma
precária política nacional na área da medicina, com a inconstitucionalização
do programa “mais médicos” do Governo Federal, foram consultados, à título de
fundamentação jurídica, os seguintes diplomas legais:
I - Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que dispõe sobre as
diretrizes e bases da educação nacional:
II – Constituição Federal de 1988, nos capítulos que tratam do
processo legislativo, com uma proposta de elaboração das leis específicas com
obrigatoriedade no procedimento legislativo do contraditório e da ampla
defesa, tornando-se mais democráticos as elaborações das leis.
III
– Audiências públicas que possam servir de subsídio para surgimento de leis
para que haja uma qualidade na prestação de serviços médicos, não se
limitando à quantidade, como a que se segue.
Notícias STF
Terça-feira, 26 de novembro de 2013
Associação de residentes defende avaliação de médicos estrangeiros
O representante da Associação Nacional dos Médicos Residentes, Juracy
Barbosa Júnior, afirmou hoje (26), em audiência pública no Supremo Tribunal
Federal (STF) sobre o Programa Mais Médicos, que ninguém é contra a ida de
profissionais estrangeiros para o interior do país, mas ressalvou que a
qualidade desses médicos deveria ser avaliada. “Precisamos de qualidade e não
de quantidade. A avaliação na medicina é essencial para garantir qualidade do
atendimento”, defendeu.
Ele citou equívocos que teriam sido cometidos por profissionais do programa. “Já houve erros grotescos, como a substituição de remédios, a prescrição de insulina em forma letal e de remédio de cavalos para humanos. As pessoas do interior merecem atendimento, mas com um mínimo de qualidade”, apontou. Barbosa relatou ainda os problemas enfrentados pelos estudantes de Medicina no país. Segundo ele, os alunos do curso da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) ficaram três meses sem aula este ano por falta de preceptores (responsáveis por conduzir e supervisionar o desenvolvimento dos médicos residentes nas especialidades de um hospital). Além disso, lembrou ainda que o Hospital de Base de Brasília não abriu vagas para residência no final deste ano. “Estamos falando de formação de mais médicos, mas não estamos falando como vamos sustentar essa demanda. Faltam hospitais para aprender medicina. Ninguém confia em alguém formado apenas nos livros. O panorama que temos de ensino não propicia a implantação do Mais Médicos como o governo federal trouxe. Precisamos lapidar”, ponderou.
Notícias
STF
Segunda-feira,
25 de novembro de 2013
Participante do Mais Médicos faz críticas ao programa
Último
expositor a participar do primeiro dia de audiência pública, o médico William
José Bicalho Hastenreiter Paulo, que participa do Mais Médicos, apresentou
duras críticas ao programa e disse que espera não sofrer retaliações ou
represálias por sua participação no debate travado no Supremo Tribunal
Federal (STF). Para ele, o programa tem fins eleitoreiros e não é verdade a
assertiva de que os médicos estrangeiros foram para locais recusados pelos
colegas brasileiros.
“Isso é uma completa falácia”, enfatizou. Segundo ele, há médicos estrangeiros atuando em locais para os quais profissionais brasileiros não conseguiram se inscrever. Em contato com o Ministério da Saúde, por email ou pelo telefone 136, médicos brasileiros teriam relatado dificuldades para selecionar tais locais, e teriam recebido a informação de que naquele momento a prioridade era dos estrangeiros. “Se isso consta do edital do Programa Mais Médicos, não está sendo seguido”, avisou. William Hastenreiter Paulo afirmou que, enquanto a carreira de médico não se tornar uma carreira de Estado, persistirão os problemas enfrentados por sua categoria. Ele manifestou apoio à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 454/09 que tem esse objetivo. Apresentada pelos deputados Ronaldo Caiado e Eleuses Paiva, a PEC altera o Título VIII, Capítulo II, Seção II – “Da Saúde” -, da Constituição de 1988, estabelecendo que, no serviço público federal, estadual e municipal, a medicina será privativa dos membros da carreira única de médico de Estado, organizada e mantida pela União. O médico afirmou que, embora seja profissional formado, tem o status de estudante-bolsista no programa, o que violaria a legislação trabalhista. Para ele, somente uma política pública efetiva será capaz de fixar os médicos em locais distantes e nas periferias de cidades maiores, tendo em vista que o Mais Médicos tem duração de três anos. O expositor também questionou os termos do acordo com Cuba para o envio de médicos daquele país, que será responsável pelo envio de R$ 1,5 bilhão para a ditadura castrista. “Foi feito às escuras: até hoje não sabemos ao certo como ocorre o pagamento dos médicos cubanos e esse dinheiro poderia estar sendo investido no Brasil”, afirmou. |
Fim do Blog
THE END
Fim do Blog
THE END
NAS RUAS/AMETHYST EM NOME DA
Rede de Brasileiros que
Anseiam a Grande e Aguardada Mudança para 2015
ORIENTAÇÕES COM OS PASSOS PARA CRIAR SUA REDE
PASSO 1: ENTRAR NO FACEBOOK
PASSO 2: ATRAVÉS DE UM DOS LINKS
ABAIXO CHEGAR A NOSS REDE
==//==
PASSO 3: ACIONAR O BOTÃO “PARTICIPAR;
PASSO 3: EM SEGUIDA NO LADO ESQUERDO
E NO ALTO DA TELA PROCURAR O BOTÃO “CRIAR GRUPO”
ABRI-SE UMA TELA COM NOME “CRIAR NOVO
GRUPO”;
PASSO 4: NO LOCAL NOME DO GRUPO
COLOCAR “MG- Rede de Brasileiros que Anseiam a Grande e Aguardada
Mudança para 2015”;
PASSO 5: EM SEGUIDA NO CAMPO MEBROS
(QUEM VOCÊ DESEJA ADICIONAR AO GRUPO): VOCÊ DIGITA MEU NOME PRIMEIRO “GILBERTO
MARTINS BORGES FILHO” + “AMETHYST_NGO” +
TODAS PESSOAS QUE VOCÊ QUER QUE PARTICIPE;
PASSO 6: DEFINIR A PRIVACIDADE,
DNETRE TRÊS OPCOES: (ABERTO, QUE
PENSAMOS QUE DEVE SER ABERTO, FECHADO OU SECRETO. POR OUTRO LADO ACHAMOS QUE
COMO VISAMOS DIVULGAR ASSUNTOS RELACIONADOS A CAMPANHA DE CANDIDATOS A
PRESIDÊNCIA PENSAMOS QUE DEVA SER ABERTO.
PASSO 7: EM SEGUIDA ENCAMINHARME NOME
DO GRUPO E O LINK, POR GENTILEZA , DE PREFERÊNCIA POR E-MAIL.
PASSO 8: NA HORA DE PEDIR UMA FIGURA
PODERIA USAR A MESMA FIGURA QUE TEMOS E QUE SEGUE ABAIXO E ANEXA
TEXTO
PARA ANÁLISE
Civil
Propriedade privada e princípio da função social da
propriedade: por uma compreensão racional, a partir da obra Fenomenologia do
Espírito, de Hegel
Claudia Fialho
Resumo: O presente trabalho tem por
objetivo estudar a propriedade privada em cotejo com o princípio da função
social da propriedade, tendo como pano de fundo a obra fenomenologia do
espírito, de Hegel. Para que tal objetivo seja alcançado a abordagem do tema
seguirá o seguinte caminho: num primeiro momento, abordar-se-á a propriedade
privada em termos históricos, as limitações e a funcionalização da mesma. A
seguir, um estudo da dialética hegelina, da negação determinada, do conceito
que está presente em todo o caminho percorrido pelo espírito na fenomenologia.
E, por último, um estudo do espírito e da eticidade hegeliana, com o objetivo
de demonstrar se há um reconhecimento da propriedade privada e do princípio da
função social da propriedade no Direito Brasileiro, de modo que ambos convivam
harmoniosamente num mesmo espaço.
Palavras-chaves: Propriedade privada.
Dialética. Negação determinada. Eticidade. Função social da propriedade.
Abstract: The present work has for objective to study the
property deprived in comparison with the beginning of the social function of
the property, tends as backdrop the work fphenomenon of the spirit, of Hegel.
For such an objective the approach of the theme is reached it will follow the
following road: in a first moment, the property will be approached deprived in
historical terms, the limitations and the function of the same. To proceed, a
study of the dialectic hegelina, of the certain denial, of the concept that is
present in whole the road traveled by the spirit in the fenomenologia. And,
last, a study of the spirit and of the ethich hegeliana, with the objective of
demonstrating if there is a recognition of the deprived property and of the
beginning of the social function of the property in the Brazilian Right, so
that both live together harmoniously in a same space.
Keywords: Deprived property. Dialética. Certain denial.
Eticidade. Social function of the property.
Sumário: 1. Introdução. 2.
Propriedade Privada: contornos históricos. 3.1 Dialética hegeliana: a
relevância do negativo. 3.2 Dialética do senhor e do escravo: em busca do
reconhecimento mútuo. 3.3 O espírito e a eticidade: breves apontamentos. 4.
Função social da propriedade. 5. Considerações Finais. 6. Referências
bibliográficas.
1 INTRODUÇÃO
“Esta
cova em que estás com palmos medida é a conta menor que tiraste em vida. É de
bom tamanho, nem largo, nem fundo. É a parte que te cabe deste latifúndio. Não
é cova grande. É cova medida. É a terra que querias ver dividida [...]”.
(BUARQUE, MELO NETO, 2003).
O
verso é de Chico Buarque e de João Cabral de Melo Neto, em Funeral de um
lavrador, (2003) e reflete, modernamente, o drama da questão agrária e do
direito à moradia vigente no Brasil.
Com
a promulgação da Constituição Federal de 1988 os pilares do direito civil
deverão se compatibilizar com os valores e princípios constitucionais. Não uma
sobreposição dos direitos individuais sobre os coletivos e vice-versa, mas uma
compatibilização, a ser conquistada intersubjetivamente com a participação de
todos os cidadãos.
No
Brasil, os extensos latifúndios, improdutivos, contrastam com o fenômeno dos
moradores de rua, sem teto, nem chão. Não possuímos políticas públicas
efetivas.
O
meu, o seu, o nosso. Como, nesse contexto, abordar a propriedade privada e o
princípio da função social da propriedade?
Como
conviver num mesmo cenário direitos individuais e coletivos, sem uma
perspectiva cristã que por muito tempo foi a matriz para o reconhecimento dos
direitos coletivos? O interesse social em detrimento do individual. Afirmativa
que há de ser rechaçada, na medida em que é ilegítima, porque desconsidera a
realidade que é o indivíduo. Nesse sentido, há de ser analisado o princípio da
função social da propriedade. A linha de trabalho a ser desenvolvida parte da
premissa de que o Direito enquanto construído e reconstruído dialeticamente e
historicamente pelo “eu” e o “não eu” encontrará efetivação a partir da negação
determinada e a formação do conceito. Os institutos de direito civil, aqui
delineados, serão abordados a partir dessa perspectiva hegeliana, que tem a
argumentação jurídica como imprescindível para efetivação do processo, o
discurso, como elemento essencial, sob pena de uniteralidade e opressão do
outro. A função social da propriedade e a propriedade privada serão estudadas
discursivamente, e não como a “coisa em si” que dispensa a argumentação e o
agir humano que constrói a realidade, ficando no transcendental, nos moldes
kantianos.
2 PROPRIEDADE
PRIVADA: CONTORNOS HISTÓRICOS
A
propriedade privada era um direito individual, sacralizado e absoluto no
Direito Romano. “Dotada de caráter místico nos primeiros tempos. Mesclada de
determinações políticas. Com o modelo de propriedade quiritária do direito
romano, Somente o cidadão romano podia adquirir a propriedade; somente o solo
romano podia ser seu objeto.” (PEREIRA, 2005, p. 82).
Posteriormente,
o direito de propriedade é estendido aos estrangeiros. Está presente no Código
de Justiniano, no século VI, no Corpus Iuris Civilis.
No
Feudalismo, após a invasão dos bárbaros, a terra é transferida aos poderosos
com juramento de submissão e vassalagem em troca de segurança e proteção devido
à forte insegurança e instabilidade desencadeadas. (PEREIRA, 2005, p. 82).
A
Revolução Francesa vem dar outro contorno a propriedade: pretende
democratizá-la, abolir privilégios, cancelar direitos perpétuos. Concentrou sua
atenção nas coisas imóveis. Conferiu enorme prestígio à propriedade
imobiliária, gerou o Código de Napoleão, que ficou conhecido como Código de
Propriedade e foi modelo inspirador para outros países no movimento de
codificação no século XIX. A partir de então, surgiu uma nova forma de
aristocracia: a econômica (PEREIRA, 2005, p. 83). Esse período da história
consagra o modelo liberal de Estado.
Posteriormente,
com o Estado Social, a propriedade privada sofre intervenções por parte do
Estado. É preciso dissuadir o desequilíbrio e evitar formas de dominação. Surge
a função social como limite objetivo ao direito de propriedade.
Neste contexto, importante salientar que a Constituição de Weimar, em 1919, foi
a primeira a elevar a idéia de função social à categoria de princípio jurídico.
(FACHIN, 1988, p. 17). Trata-se de um período notadamente antidemocrático,
fascista.
No
Brasil, a concepção oitocentista do direito de propriedade, que estava
insculpida no Código Civil de 1916, cedeu lugar aos princípios constitucionais
balizadores do direito de propriedade, a partir do Estado Democrático de Direito
(ZANARDI, 2003, p.108).
A
nova concepção de propriedade que a ordem constitucional impõe traduz um
poder-dever. O proprietário não pode mais exercer seu direito de forma
absoluta, deve compatibilizá-lo com a função social.
Com
isto, o tempo atual, marcado por constantes transformações, tem imposto
restrições legais ao direito de propriedade, freqüentemente severas.
Conforme
Lôbo, (2003), a propriedade é o grande foco de tensão entre as correntes
ideológicas do liberalismo e do igualitarismo.
“o
direito de propriedade, no Estado democrático e social de direito, como o da
Constituição brasileira de 1988, termina por refletir esse conflito. No artigo
5º, dois incisos estabelecem regras que constituem uma antinomia, se lidos
isoladamente: o XXII (XXII – é garantido o direito de propriedade) é a
clássica garantia da propriedade privada, do Estado liberal; o XXIII (XXIII
– a propriedade atenderá a sua função social) é a dimensão coletiva e
intervencionista, própria do Estado social. A antinomia é reproduzida no artigo
170, que trata da atividade econômica. Em um, dominante é o interesse
individual; em outro, é o interesse social. Mais que uma solução de
compromisso, houve uma acomodação do conflito”. (LÔBO, 2003, p. 211).
Esclarece
o autor que a antinomia é aparente e termina por concluir que a função social
importa limitação interna, positiva. O exercício do direito individual da
propriedade deve ser feito no sentido da utilidade[1], não somente para si, mas
para todos. (LÔBO, 2003, p. 212 grifo nosso).
Percebe-se
que os argumentos trazidos por Lôbo retomam a feição utilitarista de posse
desenvolvida por Jhering. Argumenta Jhering (1999) que “a posse é indispensável
ao proprietário para utilização econômica da propriedade”.
(grifo nosso).
Jhering,
segundo Larenz (2003), é adepto da Jurisprudência dos Interesses que tem por
objetivo “facilitar a função do juiz, de sorte que a investigação tanto da lei
como das relações da vida prepare a decisão objetivamente adequada”. (LARENZ,
2003, p. 64). E acrescenta: “o objetivo final da atividade judicial e da
resolução pelo juiz dos casos concretos é, por seu turno, a
satisfação das necessidades da vida, a satisfação das apetências, interesses,
presentes na comunidade jurídica”. (LARENZ, 2003, p. 64, grifo nosso).
Esclarece
Lôbo (2003):
“o
Estado social, no plano do direito, é todo aquele que tem incluída na
Constituição a regulação da ordem econômica e social. Além da limitação ao
poder político, limita-se o poder econômico e projeta-se para além dos
indivíduos a tutela dos direitos, incluindo o trabalho, a educação, a cultura,
a saúde, a seguridade social, o meio ambiente, todos com inegáveis reflexos nas
dimensões materiais do direito civil.” (LÔBO, 2003, p. 202).
Dessa
forma, imperiosa a reconstrução da propriedade privada coerente com o princípio
da função social da propriedade, pois, modernamente, a propriedade privada vem
sendo considerada “Instrumento fundamental para a realização da dimensão
existencial da pessoa”. (Varela, 2002, p. 731).
3 DIALÉTICA
HEGELIANA: A RELEVÂNCIA DO NEGATIVO
O
sistema hegeliano, a partir do estudo da fenomenologia do espírito, tem como um
de seus fundamentos basilares a negatividade. A dialética hegeliana se
caracteriza pela oposição em processo. Hegel, na fenomenologia, vai tentar
capturar, compreender o absoluto através do conceito, sendo que o conceito
possui conteúdo (predicado ou proposicional): a coisa, o objeto, o sujeito ou
agente ou as circunstâncias ou estado de coisas naquele momento para aquele
falante. O conceito é produzido no contato com o outro. Nesse sentido, o
trabalho do negativo, junto com a tese da mediação, será a mola propulsora para
a evolução do espírito rumo ao saber absoluto, o que de certo modo traz ao
leitor neófito um pouco de dificuldade, pois o pensamento comum é o de
identidade e não de negação. Salienta-se que negação determinada significa que
uma coisa é ela na medida em que não é uma outra coisa, mas a negação
determinada não impede que se dê um passo além dela, conservando-a e buscando
mediação entre os elementos que a contrapõe.
No
trabalho proposto por Hegel várias etapas serão percorridas pela consciência
humana, iniciando pela certeza sensível, passando pela percepção, força e
entendimento, razão observadora, razão ativa, espírito e religião. Em todo esse
caminhar sempre vai existir uma tensão, positivo, negativo. O momento de
positivação é o início de uma nova negação. E, nesse caminhar, conforme
Hegel (2005), o espírito é movido pelo desejo do infinito que lhe provoca
inquietação e que não lhe permite repouso e nenhuma satisfação limitada. Por
isso, busca-se o infinito que é o finito em processo.
Na
introdução da fenomenologia destaca-se a seguinte passagem do processo
dialético:
“o
conhecimento, que enquanto fora do absoluto, está também fora da verdade.
Suposição pela qual se dá a conhecer que o assim chamado medo do erro é antes,
medo da verdade. Só o absoluto é verdadeiro. Só o verdadeiro é absoluto”.
(HEGEL, 2005, p.72).
Adiante,
Hegel aborda o conceito e explica que o conceito corresponde ao objeto e o
objeto ao conceito.
E
mais:
“o
essencial, no entanto, é manter firmemente durante o curso todo da investigação
que os dois momentos, conceito e objeto, ser-para-um-outro e
ser-em-si-mesmo, incidem no interior do saber que investigamos. Portanto,
não precisamos trazer conosco padrões de medida, e nem aplicar na
investigação nossos achados e pensamentos, pois deixando-os de
lado é que conseguiremos considerar a Coisa como é em si e para si. “(HEGEL,
2005, p. 78-79).
No
processo pela busca do conhecimento científico por meio da experiência[2] da consciência, o ser
é arrancado para fora e esse ser-arrancado-para-fora é a sua morte.
Inicialmente, a consciência procura negar que haja algo diferente dela mesma,
exterior ou interior. A diversidade é negada nela mesma. Mas esse momento deve
ser suprassumido para que ocorra a unidade entre sujeito e objeto, internamente
e exteriormente. A contradição presente possui função anulatória, mas também
conserva o que é anulado.
Nesse
sentido, ensina Hegel:
“O
começo do novo espírito é o produto de uma ampla transformação de múltiplas
formas de cultura, o prêmio de um itinerário muito complexo, e também de um
esforço e de uma fadiga multiformes. Esse começo é o todo, que retornou a si
mesmo de sua sucessão [no tempo] e de sua extensão [no espaço]; é o conceito
que-veio-a-ser conceito simples do todo. Mas a efetividade
desse todo simples consiste em que aquelas figuras, que se tornaram momentos,
de novo se desenvolvem e se dão nova figuração; mas no seu novo elemento, e no
sentido que resultou do processo.” (HEGEL, 2005, p. 31).
E
adverte:
“Na
figura que acaba de aparecer, a consciência sente a falta da expansão e da
particularização do conteúdo; ainda mais: falta-lhe aquele aprimoramento da
forma, mediante o qual as diferenças são determinadas com segurança e ordenadas
segundo suas sólidas relações.
Sem
tal aprimoramento, carece a ciência de inteligibilidade universal; e tem a
aparência de ser uma posse esotérica de uns tantos indivíduos. Digo “posse
esotérica” porque só é dada no seu conceito, ou só no seu interior; e “uns
tantos indivíduos”, pois seu aparecimento, sem difusão, torna singular seu
ser-aí. Só o que é perfeitamente determinado é ao mesmo tempo exotérico,
conceitual, capaz de ser ensinado a todos e de ser a propriedade de todos”.
(HEGEL, 2005, p. 32).
E,
em todo esse processo, a consciência, que procura o entendimento racional, na
realidade, é sujeito e objeto e não encontra nenhuma satisfação limitada, pois
conforme Hegel:
“Portanto,
essa violência que a consciência sofre – de se lhe estragar toda a satisfação
limitada – vem dela mesma. No sentimento dessa violência, a angústia ante a
verdade pode recuar e tentar salvar o que está ameaçado de perder. Mas não
poderá achar nenhum descanso: se quer ficar numa inércia carente-de-pensamento,
o pensamento perturba a carência-de-pensamento, e seu desassossego estorva a
inércia.” (HEGEL, 2005, p. 76).
Quanto
ao conceito é imprescindível fazer, ainda, a seguinte indagação: o que é o
saber conceituante? E a resposta é a seguinte: saber conceituante é o saber
absoluto, conforme Hegel (2005, p. 537).
E
o saber absoluto é tudo, menos absoluto. Absoluto é a totalidade, é uma
síntese, sempre em processo. É uma reconciliação, sendo que o conteúdo
conceitual é arrancado da prática social. Hegel vai “reunir no conceito o uno e
o múltiplo, o idêntico e o diferente, o ser e o nada”. (SANTOS, 2007, p. 34).
3.1
Dialética do Senhor e do Escravo: em busca do reconhecimento mútuo
Na
dialética do senhor e do escravo Hegel introduz um importante elemento: o
trabalho. A dimensão social começa a aparecer. Não há um “eu” sem um “nós”. Uma
consciência só é consciência de si na medida em que esse processo
intersubjetivo de ação está presente e daí falar-se em reconhecimento.
Pretende-se o reconhecimento mútuo, conforme se vê na seguinte passagem: “a
consciência-de-si é em si e para si quando e por que é em si e para si para uma
Outra; quer dizer, só é como algo reconhecido”. (HEGEL, 2005, p. 142).
E o
reconhecimento é uma forma de concretização do pensamento de Hegel, por
permitir o universal. Pressupõe o outro, relações intersubjetivas.
A
partir dessa vertente Hegel trabalha o duplo sentido, conforme elucidado a
seguir:
“o
duplo sentido do diferente reside na [própria] essência da consciência-de-si:
[pois tem a essência] de ser infinita, ou de ser imediatamente o contrário da
determinidade na qual foi posta. O desdobramento do conceito dessa unidade
espiritual, em sua duplicação, nos apresenta o movimento do reconhecimento”.
(HEGEL, 2005, p. 143).
Mas
a consciência deve suprassumir esse sentido duplo. Porque “o suprassumir de
sentido duplo do ser-outro de duplo sentido é também um retorno, de duplo
sentido a si mesma”. (HEGEL, 2005, p.143).
A
consciência havia saído de si, e agora retorna a si mediante esse suprassumir
do seu ser-outro. E também devolve a ela mesma a outra consciência-de-si, já
que era para si no Outro.
Importante
delinear que a escravidão apresentada por Hegel é uma relação de dominação
cultural. A idéia é projetada no âmbito do trabalho, da família, do
profissionalismo. Muitos trabalhadores em diferentes momentos são tidos como
“coisas”.
Segundo
Hegel (2005, p. 148), na dialética do senhor e do escravo não ocorre o
reconhecimento mútuo, mas apenas unilateral, e por parte do escravo, que faz
sobre si o que também faz sobre o outro. No arriscar a vida é que se pode
alcançar a verdade do reconhecimento.
Quanto
à consciência escrava Hegel faz, ainda, os seguintes apontamentos:
“A
consciência escrava é consciência-de-si, e importa considerar agora o que é em
si e para si mesma. Primeiro, para a consciência escrava, o senhor é a
essência; portanto, a consciência independente para si essente é para ela a
verdade; contudo para ela [a verdade] ainda não está nela, muito embora tenha
de fato nela mesma essa verdade da pura negatividade e do ser-para-si; pois
experimentou nela essa essência. Essa consciência sentiu a angústia, não por
isto ou aquilo, não por este ou aquele instante, nas sim através de sua
essência toda, pois sentiu o medo da morte, do senhor absoluto [...].
Entretanto,
esse movimento universal puro, o fluidificar-se absoluto de todo o subsistir, é
a essência simples da consciência-de-si, a negatividade absoluta, o puro
ser-para-si, que assim é nessa consciência. É também para ela esse momento do
puro ser-para-si, pois é seu objeto no senhor. Aliás aquela consciência não é
só essa universal dissolução em geral, mas ela se implementa efetivamente no
servir. Servindo, suprassume em todos os momentos sua aderência ao ser-aí
natural; e trabalhando, o elimina.” (HEGEL, 2005, p. 149-150).
José
Henrique dos Santos (2007, p. 202) sublinha que vem do senhor o agir essencial,
“diante do qual o agir do escravo aparece destituído de essência (pois é o
fazer de uma ferramenta obediente). Mas se é assim, o reconhecimento resultou
desigual”.
Santos
(2007) ressalta:
“[...]
o resultado desse conflito aponta para o desequilíbrio de forças: o senhor se
torna escravo do escravo, pois “dele depende para subsistir” e não PE, pois, a
essência formada; o escravo, cuja essência humana se formou na disciplina do
servir, é livre, mas sua liberdade “está fora de si, no outro” (no senhor); da
liberdade ele tem apenas o conceito.”
Diante
da falta de reconhecimento recíproco nesse jogo de forças das consciências-de-si
opostas é preciso que a consciência passe a novas experiências.
3.2
O espírito e a eticidade: breves apontamentos
Santos
(2007, p.257), ao trabalhar o pensamento hegeliano no que tange ao espírito,
afirma: “a razão é espírito quando descobre que a certeza de ser toda a
realidade é verdadeira, consciente de que ela e o mundo são a mesma coisa”.
Hegel
ressalta:
“o
espírito é a substância e a essência universal, igual a si mesma e permanente:
o inabalável e irredutível fundamento e ponto de partida do agir de todos, seu
fim e sua meta, como [também] o Em-si pensado de toda a consciência-de-si.
o espírito
é, pois, consciência em geral – que em si compreende a certeza sensível,
percepção e o entendimento -, quando na análise de si mesmo retém o momento
segundo o qual é, para ele, a efetividade essente objetiva, e abstrai de que
essa efetividade seja seu próprio ser-para-si. [...] ele é o espírito, é a
essência ética efetiva”. (HEGEL, 2005, p. 305-306).
O
que efetiva o espírito é a ação. Ele sintetiza a comunidade de
consciências-de-si que se reconhecem como tais.
Enfim,
o espírito não é uma entidade abstrata, a priori, somos nós, o sujeito humano
que age, escolhe. É o autor de si mesmo.
No
mundo ético, conforme Hegel (2005, p. 308), “o agir é uma efetividade de
múltiplas relações éticas”. O outro passa a contar.
Hegel
apresenta o belo mundo ético da Grécia e também a lei humana e a lei divina, a
relação homem, mulher; pai, filho; irmão, irmã, como diferentes momentos do
mundo ético.
“Esse
espírito pode chamar-se a lei humana, por ser essencialmente na forma da
efetividade consciente dela mesma. Na forma da universalidade, é a lei
conhecida e o costume corrente. Na forma da singularidade, é a certeza efetiva
de si mesmo no indivíduo em geral. A certeza de si, como individualidade
simples, é o espírito como governo.
Contudo,
uma outra potência ética se contrapõe a essa potência ética e [a essa]
manifestabilidade: [é] a lei divina. Com efeito, o poder ético do Estado tem,
como movimento do agir consciente de si, sua oposição na essência simples e
imediata da eticidade. Como universalidade efetiva, o poder do Estado é uma
força [voltada] contra o ser-para-si individual; e como efetividade em geral,
encontra ainda um outro que ele [mesmo] na essência interior.” (HEGEL, 2005, p.
309).
Ressalta-se
que o ethos é o espaço onde se vive. Onde a vida se desenvolve. Nesse cenário,
a norma só é norma em si se tiver conteúdo ético, sob pena de ser uma norma
irracional. A força da normatividade é muito mais forte se houver
comprometimento, a participação dos indivíduos, e não o elemento coerção.
Ademais,
a autonomia ética deve vigorar nas relações sociais, o que significa dizer que
se eu me comprometo com determinado princípio isso comanda que eu haja de
determinada forma, pois comprometimentos são níveis de exercício da autonomia.
A
ética pressupõe a intersubjetividade, o dever, o agir do “eu” e do “outro”, a
dimensão social é fundamental. Na eticidade tenho o outro igual a mim, em
processo, não é o outro do suprassumir, é o outro simétrico. E esse processo é
dinâmico, efetivo. Portanto, só tenho ética quando o outro conta, ou seja, tem
o mesmo peso que eu tenho. Quando esse plano é efetivado posso falar em ética.
4 FUNÇÃO
SOCIAL DA PROPRIEDADE
A
Constituição de Weimar, em 1919, foi a primeira a elevar a idéia de função
social à categoria de princípio jurídico. E é também com a Constituição de
Weimar que há progressivo reconhecimento de uma ordem “econômica e social com
implicações para a questão da propriedade, de forma a construir uma nova etapa
frente ao já superado laisser faire, laisser passer”. (FACHIN,
1988, p. 17).
Na
legislação brasileira, o princípio da função social da propriedade está
disciplinado nos seguintes termos:
Art.
5°, inciso XXIII, da Constituição Federal, está disposto: “a propriedade
atenderá a sua função social”. (BRASIL, 2009, p. 25).
Por
sua vez, o art. 1228 do Código Civil assim dispõe: “o proprietário tem a
faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la de quem
quer que a injustamente a possua ou detenha”. (BRASIL, 2009, p. 190).
Em
seguida o parágrafo primeiro dispõe:
“o
direito de propriedade deve ser exercido em consonância com as suas finalidades
econômicas e sociais e de modo que sejam preservados, de conformidade com
o estabelecido em lei especial, a flora, a fauna, as belezas naturais, o
equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e artístico, bem como evitada a
poluição do ar e das águas”. (BRASIL, 2009, p. 190).
Assevera
Fachin (1988) que “a função social relaciona-se com o uso da propriedade,
alterando, por conseguinte, alguns aspectos pertinentes a essa relação externa
que é o seu exercício”. (FACHIN, 1988, p. 17).
E
mais:
“a
função social da propriedade corresponde a limitações fixadas no interesse
público e tem por finalidade instituir um conceito dinâmico de propriedade em
substituição ao conceito estático, representando uma projeção
anti-individualista”. (FACHIN, 1988, p. 20).
Aduz
Fiuza (2003) que a “função social da propriedade seria elemento externo ao
conceito, fundamento dos deveres do titular e dos direitos da coletividade, ou
seja, restrições à propriedade”. (FIUZA, 2003, p. 28).
Lima
(2003) aborda o princípio da função social da propriedade segundo duas
correntes doutrinárias. A primeira como limites impostos ao direito de
propriedade, tendente a comprimir os direitos do proprietário.
A
segunda como um papel promocional no sentido de que a “disciplina das formas de
propriedade deveria ser atuada para garantir e promover os valores sobre os
quais se funda o ordenamento”. (PERLINGIERI, 2002, p. 226).
Ainda,
acerca do princípio da função social da propriedade, Rodrigues (2003) esclarece
que o legislador constitucional determinou que o uso da propriedade fosse
condicionado ao bem-estar social.
Gomes
(2005) também trabalha as limitações ao direito de propriedade. Informa ser
crescente a predominância do interesse público. “O Estado adota medidas
restritivas ao direito de propriedade, a exemplo a função social da
propriedade”. (GOMES, 2005, 142).
Souza
(2009) indaga: o que seria função social? E a resposta não tarda a vir. O
autor, com clareza, expõe o conteúdo da função social em concordância com o
art. 1228 e parágrafos, do código civil de 2002.
E
mais uma vez limitações e restrições são impostas ao direito de propriedade por
parte do Estado, sem, a observância a iguais liberdades fundamentais.
Quanto
às restrições legais, Fiuza (2008) elucida serem elas uma forma de proteger os
direitos dos ‘outros ‘, uma vez que o exercício dos direitos de propriedade não
pode solapar direitos de terceiros. E continua: “não é só esse o
intuito do legislador, que busca promover a função social da propriedade, em
prol do interesse público”. (FIUZA, 2008, p. 762, grifo nosso).
Faria
(2005), ao trabalhar a função social da propriedade, informa que a propriedade
vincula-se a um direito de uso, gozo e disposição que deve ser exercido de modo
a atender sua destinação socioeconômica, ou seja, sua função.
A
função social possui um conteúdo existencial, pois entrelaça-se com o princípio
da dignidade humana, uma vez que o legislador constitucional a inseriu no
Título I, da Constituição Federal. (FARIA, 2005, p. 218).
No
mesmo sentido é o posicionamento de Martins:
“a
função social nascida do texto da constitucional de 1988 traz para o instituto
do direito de propriedade inovações sem precedentes, funcionalizando-o com
valores sociais e existenciais. (MARTINS, 2007, p. 74).
Dessa
feita, a propriedade privada tem na função social o seu conteúdo, o que
significa dizer que a legitimidade da mesma está condicionada ao atendimento da
função social.
Ainda
sobre o tema esclarece Perlingieri (2002) que a função social predeterminada
para a propriedade privada não diz respeito unicamente às limitações de cunho
negativo, onde o proprietário apenas teria comprimido alguns dos seus poderes,
os quais, sem ditos limites, ficariam livres e íntegros, o que aproximaria esse
modelo de propriedade privada ao modelo tradicional.
A
função social vai além, pois se insere num contexto inspirado na “solidariedade
política, econômica, social e ao pleno desenvolvimento da pessoa”.
(PERLINGIERI, 2002, p. 226).
A
partir dessas considerações, traduz o conteúdo da função social da propriedade
nos seguintes termos:
“O
conteúdo da função social assume um papel do tipo promocional, no sentido de
que a disciplina das formas de propriedade e as suas interpretações deveriam
ser atuadas para garantir e para promover os valores sobre os quais se funda o
ordenamento. E isso não se realiza somente finalizando a disciplina dos limites
à função social. Esta deve ser entendida não como intervenção ‘em ódio’ à
propriedade privada, mas torna-se ‘a própria razão pela qual o direito de
propriedade foi atribuído a um determinado sujeito’, um critério de ação para o
legislador, e um critério de individuação da normativa a ser aplicada para o
intérprete chamado a avaliar as situações conexas à realização de atos e de
atividades do titular”. (PERLINGIERI, 2002, p. 226).
A
função social da propriedade, segundo o entendimento de Perlingieri e Tepedino
traduz uma idéia de que ela é o conteúdo da propriedade privada. Não concebem a
função social como um limite objetivo ao direito de propriedade, conforme
entende Fiuza.
Zanardi
(2002) ao estudar as duas correntes acima, entendeu ser a segunda a mais
coerente com a sistemática civilística brasileira e com a própria Constituição
Federal, na medida em que, se o proprietário não cumprir a função social poderá
ser desapropriado, mediante justa indenização, e não expropriado, como seria o
caso se se tratasse de propriedade privada cujo conteúdo é a função social da
propriedade.
Com
tal fixação apriorística, correr-se-ia o risco de “desterrar o indivíduo em
prol de uma pretensa coletividade, que nada mais é do que a posição de um
pequeno grupo” (NAVES, 2009, p.305).
Assim,
a função social da propriedade, na perspectiva do Estado Democrático de
Direito, foi explicada por NAVES (2009) quando aborda o tema sob a perspectiva
dos contratos:
“a
função social do contrato e a socialização do mesmo não podem significar a
subordinação de pretensas utilidades sociais ou interesses públicos. O contrato
realiza-se, mesmo, para a satisfação pessoal, o que não significa dar guarida
ao abuso de direito. É claro que os contratantes se relacionam por motivações
subjetivas e querem a satisfação de seus valores pessoais, mas essas
satisfações não podem aviltar a liberdade fundamental da outra parte, nem a de
outras pessoas. Funcionalizar não seria colocar o contrato “a serviço da
coletividade”, mas instrumentalizá-lo na garantia de convivência de garantia de
iguais liberdades fundamentais. Não há como, na tensão entre diferentes
liberdades, se escolher, de antemão, qual se sobreporá, pois a decisão correta
será construída no processo discursivo, diante da singularidade da relação
contratual.” (NAVES, 2009, 314-315).
Essa
a visão de função social da propriedade adequada aos imperativos do Estado
Democrático de Direito, que é plural, e que pressupõe a garantia de convivência
de iguais liberdades fundamentais.
5 CONSIDERAÇÕES
FINAIS
É
certo que a propriedade privada não é mais o direito absoluto e sacralizado do
Estado Liberal e do código oitocentista de 1916, nem tampouco do paternalismo,
e da burocracia do Estado Social.
Assim,
a interpretação da propriedade privada e do princípio da função social da
propriedade deve ser condizente com os postulados do Estado Democrático de
Direito. Não pode existir uma sobreposição do interesse público por parte do
Estado sobre o interesse privado e a autonomia privada do indivíduo, nem
vice-versa, mas uma convivência harmônica dada a partir da perspectiva
hegeliana, em que a normatividade é construção dos sujeitos no processo
dialético.
Ademais,
a norma constitucional e a civil, que abordam a propriedade privada e o
princípio da função social da propriedade, devem ser interpretadas, no caso
concreto, de forma intersubjetiva, dialógica, o que pressupõe o “meu”, o “seu”
e o “nosso”. O Direito enquanto construído e reconstruído socialmente encontra
reconhecimento com a participação concreta dos interessados, de forma
simétrica. E mais, a propriedade privada e a função social da propriedade são a
efetivação de um conceito. Assim, o conteúdo conceitual de ambas não podem ser
dadas a priori, mas mediante o agir humano, discursivamente, numa perspectiva
hegeliana, em que haja o reconhecimento mútuo dos interesses privados e
coletivos para que propriedade privada e função social da propriedade possam
conviver harmoniosamente, num mesmo cenário.
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Direito, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte,
2003.
Notas:
[1] Segundo NAVES (2009,
p. 311-312) a noção de interesse foge, muitas vezes, da normatividade. A
democracia atual é garantida pelo acesso de valores e interesses plúrimos, mas
esses interesses não são elementos jurídicos, mas fáticos, metajurídicos,
referentes a um processo anímico ou político. Interesses são valores, isto é, elementos
sociais, econômicos, religiosos e políticos ligados à utilidade que desempenham
na vida. Os valores devem ser observados no discurso de justificação da
norma. Pressupor que um valor seja meio de solução de conflitos é
permitir que a subjetividade seja determinante na solução de conflitos.
Interesse não é norma.
[2] “Esse movimento
dialético que a consciência exercita em si mesma, tanto em seu saber como em
seu objeto, enquanto dele surge o novo objeto verdadeiro para a consciência, é
justamente o que se chama experiência”. (HEGEL, 2005, p. 80).
Informações
Sobre o Autor
Claudia Fialho
Informações
Bibliográficas
FIALHO,
Claudia. Propriedade privada e princípio da função social da propriedade: por
uma compreensão racional, a partir da obra Fenomenologia do Espírito, de Hegel.
In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XV, n. 105, out 2012. Disponível
em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php/?n_link=revista_artigos_leitura & artigo_id=12346 & revista_caderno=7>. Acesso em nov 2014.
Informações
Bibliográficas
FIALHO,
Claudia. Propriedade privada e princípio da função social da propriedade: por
uma compreensão racional, a partir da obra Fenomenologia do Espírito, de Hegel.
In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XV, n. 105, out 2012. Disponível
em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php/?n_link=revista_artigos_leitura & artigo_id=12346 & revista_caderno=7>. Acesso em nov 2014.
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Massage: Thomas Jefferson stated "If men
are pure, laws are unnecessary if men are corrupt, laws are useless."
Postagem: THE HESSEL'S BRAZILIAN “PEACEFUL INSURRECTION” S (HESSEL) " OF 38 THOUSAND OF OUTRAGED PEOPLE IN PAULISTA AVENUE (SÃO PAULO-BRAZIL) IN THE 125th REPUBLIC PROCLAMATION COMMEMORATING DAY: A PREPARATION FOR REFLECTION ON DEMOCRACY, REPUBLIC AND POPULISM
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(ENGLISH VERSION)
SAO PAULO, NOVEMBER
15, 2014.
THE BRAZILIAN “PEACEFUL
INSURRECTION” S (HESSEL) " OF 38 THOUSAND OF OUTRAGED PEOPLE IN
PAULISTA AVENUE (SÃO PAULO-BRAZIL) IN THE 125th REPUBLIC PROCLAMATION COMMEMORATING
DAY: A PREPARATION FOR
REFLECTION ON DEMOCRACY, REPUBLIC AND POPULISM
TABLE OF CONTENTS
I) INTRODUCTION
II) Attempt at a conceptualization of the
Indignados movements through Stepanhe Hessel *
III) Contextualizing the Occupy Movement in
Brazil
IV) Legitimizing the manifestations of
organized groups entitled "Outraged People" through Brazilian 1988
Federal Constitution
V) Summary, Video Part of Transcript Respective
Presentation Video scientist Policy Gloria Alvarez on Populism - Part of
Statement of Gloria Alvarez and Video (Subtitled - YouTube) whose LINK:
https://www.youtube.com/watch? v = 8rLhmRMRNOw, Posted on 11/07/2014)
V) Preliminary concepts on Private Property and
the Review Report which deals with Private Property End in Venezuela by Veja
magazine and Possible Implications for Brazil with the Re-election of President
Dilma Rousseff
VI) The Lack of Transparency of Brazil-Cuba
Agreement Brokered by PAHO made the Medical Class also to participate in a
proper Doctors Outraged Movement with a complaint expressed by the Medical Entities
VII) Comment on the Manifestation of the
President who said " Roussef : I do not agree with content of acts by
impeachment
By Fernando Nakagawa | Estadão Content -
23 hours ago
Estadão Content - President Dilma Rousseff
"
VIII) The Importance of Capitalism History
Viewpoint
IX) Conclusions
APPENDIX
I) NEWS ABOUT THE PROTESTS OF 15 NOVEMBER 2014.
II) THE OUTRAGED PEOPLE SUPPORT THE
REQUEST ELECTIONS AUDIT (PHOTOS IN SÃO PAULO)
III) THE OUTRAGED PEOPLE LEAD IN SÃO PAULO ON
NOVEMBER 15, 2014 PROTEST THE THEME OF THE LACK OF TRANSPARENCY PAHO-CUBA IN
CONNECTION WITH WHOLE PAYMENT OF THE OF SCHOLARSHIPS
1) PHOTOS IN SÃO PAULO, IN SUBWAY STATION SEE,
AND METRO.
2) FEDERAL BOARD OF MEDICINE NOTED ON THE LACK
OF TRANSPARENCY PAHO-CUPA REGARDING PAYMENT OF THE COMPLETENESS OF
SCHOLARSHIPS FOR CUBAN-WAGE
IV. COMMENT ON MEDIA OVER A "ALLEGED"
LOBÃO POSITION PUBLISHED BY SAO PAULO SHEET ON 11/16/14 WHICH LINK:
(http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/11/1548789-diante-de-pedido-de-acao-militar-lobao-abandona-ato-anti-dilma.shtml
)
A MEDIA COMMENT ON ALLEGED " SINGER LOBÃO
POSITION "BEFORE MILITARY INTERVENTION REQUEST, THE SINGER LOBÃO
ABANDONED ANTI-DILMA ACT HOLD IN A REFLECTION" (SOURCES AND ISSUES
SEE COMPLETELY DOWN MORE)
V) THE PRESIDENT ROUSSEFF EXPRESSION IN THE
MEDIA
VI) VIDEOS ON REPUBLIC
VII) The “Veja” Magzine Report entitled “ The
end of private property in Venezuela”
VIII) TRIBUTE POS-DEATH - NEWS ON THE DEATH S.
HESSEL
IX Opinion of the Public Ministry on the issue
More Doctors and completeness lack transparency of the Cuban SCHOLARSHIPS FOR CUBAN-WAGE
X. A BILL REGARDING TO MORE
DOCTORS PROGRAM
BLOG END
THE END
I) INTRODUCTION
Three Saturdays
ago, Brazil celebrated 125 years of Republican regime. We take this opportunity
to reflect on how we perceive certain historical facts, current and their
interpretations and the democratic progress in the country, without pretension
to exhaust the subject.
Regarding the first
initial historical moment, Brazil was not discovered neither “finded” by chance
as this means not recognize that at that moment, the "land brasilis"
was already inhabited by indigenous peoples and nations who had a tragic
relationship with their colonizers (persecuted and driven from their land, if
not died of diseases brought by the executioners).
They sought cheap labour force to monocultures of cane sugar
and coffee. And, only to find, decisively, in the form of labor, slave labor.
About that described Castro Alves, in his "Slave ship ": It was
Dantean dream... With everything under his yoke, the most dangerous
enemies just now came from the outside: the Dutch, the French and the
Buccaneers. And it was precisely in the struggle against the Dutch that emerged
in Brazil the first glimpses of Brazilian feeling.
It is important to
highlight, many movements against the Portuguese crown, with or without public
participation, prior to the proclamation of the republic: the Minas Conspiracy,
the Revolt of the Tailors, the “Sabinada”, the Pernambuco Revolution and the
Praieira and the War of Tatters. External events to the Portuguese Crown can be
conside-ered as carriers of future events at the time, as the threat of
invasion of Portugal by Napoleon and the rise of England as a world power. The
first promotes the removal of King John VI to Brazil and brings a major change
in the scenario that can be translated by the phrase "the metropolis
turned colony and the colony turned metropolis". King João VI returned to
Portugal, leaving Pedro I as regent. And this due to constant friction with the
Crown held the famous Act of 22 September 1822. However it is good to point out
that that Act had a high price, paid with a loan to England, our first foreign
debt. England in return demanded changes that reverberated in the early days of
Brazilian democracy (the Imperial Constitution, even if granted, and other
benefits). Brazil is constituted as a single monarchy in Latin America, as all
other colonies became republics.
It is the reign of
King Peter II that the Empire is in crisis. An important aspect that influenced
the Proclamation of the Republic was the strengthening of the Brazilian Army as
a result of successful campaigns made in the Paraguayan War, when one of his heroes
was Deodoro da Fonseca, which some authors consider as First Strike Military
History of the Republic (LUSTOSA, 2009).
The Proclamation of
the Republic was the end of a development process that is triggered for almost
three decades.
However, as stated
Saldanha Marinho: "This is not the Republic of my dreams" because
(...) was the economy that dictated the change, ie "the dictatorship of
capital" without precedence to real democracy as assert Saramago today.
Throughout this
trend since the proclamation of our republic has gone through many adverse
events to its original design.
One of the right
hand much trouble tortuous trajectory of our republic is the issue of
corruption that comes before dawn of discovery combined with other forms of
domination. And that today has expanded alarmingly.
Plato in the book
"Republic", he showed how the tyrant gets power through manipulation
of the gullible people and as she holds, exile and murder opponents, in order
to transform the political power on given by the company in absolute power.
During this process
of obtaining the absolute political power, Plato shows how the tyrant replaces
the quality of people who helped him come to power by corrupt and murderous
people. It also creates a personal guard who tortures and kills under him or
others in the hierarchy it creates. Finally, Plato shows how "the tyrant
uses wars to distract people's attention from their nefarious action in order
to continue to exercise political power."
At present it
appears that the youth movement is re-emerging in several countries, including
Brazil. They were important struggles we face as preparatory and anticipatory
of large processes in which we are called to act as subjects who are outraged
and engage peacefully in this step that opens with the economic crisis, which
has barely begun and already taking such youth massively to the streets in
several countries like Italy, Germany and Spain and the United States itself,
where the fight against education reforms
They were important
struggles we face as preparatory and anticipatory of large processes in which
we are called to act as revolutionary subjects at this stage that opens with
the economic crisis, which has barely begun and already taking such youth
massively to the streets in several countries such as Italy, Germany and Spain
and the United States itself, where the fight against educational reforms.
In Brazil, one can
see the importance of the youth movement of Brasilia, which for the first time
in a directory of the National Union of Students (UNE-Brasília) is elected on a
cross-party goals, and this
movement here in The Museum of Art of São Paulo (MASP) at
Avenida Paulista and who also happens on this day, in other capitals. For these
young people are tired of note through the media cases and more cases of
corruption with participation of parties especially those who are in power with
impunity.
For better
understanding, about the word "corruption" the first meaning, the
word "corrupt" has a broader meaning than the mere practice of
political corruption. In this first sense, the word "corrupt" means
the transformation - harmful to society - the personality of the person raised
to a position to exercise power over other citizens (who before this
transformation were considered harmful, by written rules and unwritten, the
equal ).
And, political
corruption is the use of legislated powers by government officials for
illegitimate private purposes. Government misuse of power for other purposes,
such as repression of political opponents and police violence in general, is
not considered political corruption. Neither are illegal acts by persons nor
companies not involved directly with the government. An illegal act by a public
official is political corruption only if the act is directly related to their
official duties.
Forms of corruption
vary, but include bribery, extortion, patronage, nepotism, patronage,
corruption and embezzlement. While corruption may facilitate criminal
enterprise such as drug trafficking, money laundering and trafficking in human
beings, it is not restricted to these activities.
Thomas Jefferson
stated "If men are pure, laws are unnecessary if men are corrupt, laws are
useless." They want us to cluster servants of anti-national powers,
unscrupulous and absolutely no commitment to the well being of poor people. We
must break this cycle dominant that only serves other immediate interests,
anti-human and anti-Brazil. It may even be that is extrapolating the redundancy
of jingoism to Brazil.
"However, the
giant has awakened." And it is this aspect of corruption, which I believe
is one of the most difficult, because if corruption exists, there is also
receptacle for it. The allow it to exist and permeate everything in a
continuous vicious cycle is the great challenge. This challenge is not to end
the corrupt, but break the links in the chain of this vicious cycle. The issue
of impunity also appears to be part of this vicious circle, there is, it seems,
the ground so that it perpetuates. And, when it mentions that the mischief will
not go unpunished 'last forever' we are referring to the part of the dormant
"slaves of corruption," in short US. This release necessarily goes
through a Citizenship Education.
Because the root of
the problem is that the candidates in Brazil to elect need to buy votes.
However, it must
seek new strategies with a view to a "Peaceful Insurrection" (S.
Hessel) instant within capitalism itself, as this that occurred recently in the
Middle East, through a pedagogy with available modern features that can improve
the awareness our voters, especially the young who will be voting for the first
time.
II) Attempt at a
conceptualization of the Indignados movements through Stepanhe Hessel *
* Stéphane Hessel, according to "Wikipedia, the free encyclopedia".
Stéphane Hessel
Stéphane Hessel at a public meeting for ecological Europe, March 10,
2010
Stéphane Frédéric Hessel full name
Born October 20, 1917
Berlin
Death February 27, 2013 (95 years) 1
residence Paris
French nationality (naturalized)
Occupation Diplomat, Ambassador
Top Indignez-vous work!
Awards Legion of Honor, Order of Merit, North-South Prize, PrémioUNESCO
/ Bilbao
Stéphane Frédéric Hessel (Berlin, October 20, 1917 - Paris, February 27,
20131) was a diplomat, ambassador, French resistance fighter and agent of the
Central Bureau of Renseignements et d'Action (the intelligence service of
France). Born as German, Stéphane obtained French
nationality in 1937.
References
1. ↑ Jump to: ab The News (27 February 2013).
Best-selling French author Stephane Hessel dies at 95: wife (in English). Played on February 27, 2013.
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Categories:
• Born in 1917
• Dead in 2013 "
Stéphane Frédéric Hessel (Berlin, October 20,
1917 - Paris, February 27, 20131) was a diplomat, ambassador, French resistance
fighter and agent of the Central Bureau of Renseignements et d'Action (the
intelligence service of France). Born as German, Stéphane obtained French nationality
in 1937.
References
1. ↑ Jump to: ab The News (27 February
2013). Best-selling French author Stephane Hessel dies at 95: wife (in
English). Played on February 27, 2013.
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• Born in 1917
• Dead in 2013 "
Named by Stéphane
Hessel ** a "peaceful insurrection". . . To be effective, it is
necessary that this fight happen as in the past, network, such as joint action.
To wait - rather than not "ex- asperarate" - proposes the ambassador
and Stéphane Hessel German writer on "Time to outrage" brief but
stunning essay about the contemporary world. Wait (rather than fume) not
sitting, or indifferent, but grabbed the processing power of hope. "Look around
and you will find the topics that justify their indignation," Hessel
suggests. The exasperation includes the fury and anger; it results today,
terrorism. Have outrage leads to persistent struggle and work; it cements hope,
gives you body "(taken from the Book of S. Hessel (Time to Outrage).
Stéphane Frédéric
Hessel ** (Berlin, October 20, 1917 - Paris, February 27, 20131) was a
diplomat, ambassador, French resistance fighter and agent of the Central Bureau
of Renseignements et d'Action (the intelligence service of France ). Born as
German, Stéphane obtained French nationality in 1937. (SOURCE: WIKIPEDIA)
The intensification
of the movement of August 2011, with a large mobilization throughout the
country and in the world where on October 15, 2014, where in a web page has the
following concept presented on page whose link is
"http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=48368"
"The October
15th is a global movement played by people of different social groups, but it
is stated autonomous, no membership, no hierarchy, no leadership (...) and
served for the" citizens of the world 'show the ability of is the
construction of many to many ".
III)
Contextualizing the Outraged Movement in Brazil
Contextualizing,
and presented excerpt from "The Sad Seguimentação of the Brazilian
people" one article by Carla Zambelli (Founder of NASRUAS Group along with
others) in 2011, "There are few absolutes in this world, one is that in
Brazil there are two citizens of segments : those who benefit from corruption
and they are indignant with it. However, the dark side in this story, sadly, is
that this second fraction of Brazilians also segregated. Since August 2011 a
large mobilization began in the country. Even when he had before that other movements
with this nature, it is a fact that on September 07 a large avalanche against
corruption was initiated in Brazil. And the protests will not cease protesters
statement: Either stop corruption or stop functioning the country. "
IV) Legitimizing
the manifestations of organized groups entitled "Outraged People"
through Brazilian 1988 Federal Constitution
"The
Indignant" group of protesters whose organization is funded while their
claims are shown legitimized in accordance with the rule of law, established by
the Constitution of 1988, announces that his role in protests against
authoritarianism and the climbing scandals, as well as squander against of
public goods, which are assets that must serve the Brazilian population, are
eminently republican character and free expression, for peaceful purposes
without abdication of the right of citizenship with constitutional protection
in Articles 1st (first) and fifth (5th), IV (fourth) of the Federal
Constitution of 1988.
We disagree with
installation of totalitarian government schemes. We went and we go to the
streets whenever there is need to fight them, peacefully, arbitrariness,
corruption, robbery, lack of commitment to population whose people are who
grant the government representatives of the executive and legislative
representation College, as set out in the preamble of the Constitution.
In a government
whose republican system must prevail, there must always be opposition, to limit
any kind of disrespect and attack on the fundamental principles which are the
basis for a just society. It is the essence of democracy demonstration
demanding responsibilities of their rulers. These responsibilities, especially
the President (a) of Brazil, contained in Article 78 of the Constitution. If
there is abuse of his power by the ruling, or not watch this for the general
good of the Brazilian people, being accused (a) the responsibility of crimes,
the people, constitutional subject is legitimized through their representes
(Senate and House of Deputies) submit the President (a) the judgment before the
Supreme Court, as the basis of Article 86 of the Constitution.
That’s why we,
"The Indignant" People, as a constituted group having finally charge
transparency of the acts of governments, defense and enforcement of the Constitution,
we are constitutionally legitimate to speak out at any time, in a peaceful and
orderly manner, in defense of morality and democracy guided by a Republican
system as stated by Gloria Alvarez political scientist video a summary and some
transcripts are below:
X) Summary, Video
Part of Transcript Respective Presentation Video scientist Policy Gloria
Alvarez on Populism - Part of Statement of Gloria Alvarez and Video (Subtitled
- YouTube) whose LINK: https: //www.youtube.com/watch? v = 8rLhmRMRNOw, Posted
on 11/07/2014
Between 17 and 19
September 2014, the Iberoamerican LEADER Network organized the 1st.
Iberoamerican Youth Parliament in Zaragoza, Spain. It was there that Gloria
Alvarez, the Guatemalan National Civic Movement, gave a presentation about the
evils of populism. What she says explains much of what happens in the world,
including Brazil.
Part of the video
transcript
In order to a rapid
appreciation of basis of his proposal in this lecture that is end up like
Populism using the technology (mainly internet). Not only denounce the
atrocities committed against the Populism our institutions, but also to
recognize the poor job the previous government systems that led to the absolute
crisis (Mostly) Sometimes a democratic way, corrupt leaders and therefore,
justify their stay in power, so I think more than the battle between left and
right, we who are against populism that the Republic is that really ensures the
institutions of the state. Since ancient times Greek philosophers like Socrates
and Aristotle saw the defects of Democracy And why see?
Because there are
three inalienable fundamental rights to each of us
1) Our life,
through which we can exercise our projects
2) Our freedom,
through which we can express ourselves,
we can market, we work, we can
mobilize own belief of our preference and power so express our political
systems, and that hope of a government
3) And finally, our
private property. And our property, begins by our body, for our integrity Our
property is the accumulation. From the day we are born until the day we die all
the things we can accomplish these three rights, however, can exist in each of
us without impeding the rights of another person.
Now what about the
other rights?
Such as the right
to health, education, clothing and a number of rights that were required.
It is therefore
important to mention that there are two overwhelming victories of the worldwide
society:
1) one based on
ancient Greek philosophy is democracy and meritocracy in order to fight corruption;
2) the second is
capitalism.
However, important
to note with great attention the findings of which opposes the Republic
regarding the trivialization of democracy since the Greeks already found their
mistakes leading to advances Populists Policy in Latin America and the world,
the subject of some now commented by Gloria Alvarez in his speech quoted above
XI. Preliminary
concepts of private property and the Review Report which deals with Private
Property End in Venezuela by Veja magazine and Possible Implications for Brazil
with the Re-election of President Dilma Rousseff
The formation of
the National State relates to the development of human rights. These are
analyzed as fundamental rights subject to state law, at a given time and place.
Regarding the text
that takes care, especially when it relates to private property and the Social
Function of this, we discus briefly at our exhibition.
The property is a
central figure in the Study of the Law of Things. And we emphasize the selfish
character in the Brazilian Civil Code of 1916, which only took care of the
owner grant, broadly, the prerogatives of use, enjoyment, and disposal sequel
about the thing. We speak the selfish character, and that still prevails in
order not that have a constitutional view of the Property Law, and therefore a
view of your character social function.
According to the
constitutional parameter of the social function of property, Article 1228,
paragraph 1 (first) of the Civil Code of 2002, after consecrating the
prerogatives of use, enjoyment, and disposal sequel about the thing, there are
limits to the exercise of the right which should be in line with its economic
and social purposes.
The action taken by
Venezuelan President can be considered a manifestation of populism that no
longer exists in Latin America. And not only that. He is dealing with a
situation that translates into collectivization of private property.
This method was
tried in China Tse-Tung Hand, Communist leader and revolutionary Chinese.
Collectivization policies adopted after leading the Chinese Revolution, and the
founder of the People's Republic of China. This communist leader used violence
and terror to cut down the landlords, taking their property. Will the
Venezuelan president use the same means in his collectivization policy? Times
have changed. The population and neighboring countries may have a reaction
which the Venezuelan government will regret if there is realization of that if
you want to deploy.
The Cubanization is
outdated in the South American continent. Populist governments in an attempt to
implement socialism in an attempt to achieve communism, will surely be defeated
in their policies. Why? There was socialism deployment attempts (China, Union
of Soviet Socialist Republics and Cuba) in an attempt to implement a communism
that could never be implemented. Were utopias, which only benefited the ruling
classes. That is, there was a concentration of power and income, and in all
capitalist society.
The
difference is that in socialist governments had no opposition. And all those
who dared contradict or question the not democratically constituted government,
were summarily eliminated. So may consider to what is trying to deploy.
XII Lack of
Transparency of Brazil-Cuba Brokered Agreement by PAHO made the Medical Class
grossing east Indignados movement with the Medical Entities Report
The federal
prosecutor has delivered technical opinion recommending action open court
against federal government, which it is discussion of labor rights of cuban
exchange students, foundation in the federal constitution of 1988 article 7
(seven) and items and the consolidation of labor laws. opinion after the
federal public prosecution service, will propose this complaint, in connection
with the complaint made by the informal treating medical federal council of the
topic of mentioned exchange students.
XIII. Comment on
Manifestation of President who said "Dilma: I do not agree with content of
acts by impeachment
By Fernando
Nakagawa | Estadão Content - 23 hours ago
Estadão Content -
President Dilma Rousseff
SOURCE/LINK:
By indicating there
seems to be a misunderstanding of the President as the manifestation, when he
says not agree with the content of people's demonstrations, when it asks for
the opening of investigations, which may lead to initiation process by Congress
(Senate and House of Representatives) and lead to unemployment, in full
presidential term, the higher executive position.
This is the path to
the impeachment. And that's what the population, mostly, is asking in its
organized events. The people snake urgent and republican measures their
representatives, in the sense that dignify the public positions that are a
concession of the Brazilian population.
The very
constitution forbids and prohibits the regime change. And the current regime is
the rule of law called guided by more energized Republican regime where
institutions are respected.
Democracy is also
the removal of corrupt in command positions. And the interim president holds
public office. If not dignify, and worse, it remains practicing or supporting
acts of corruption and squandering public property, can account for a crime
committed. So, can account for improper conduct, such cases may fall in case of
impeachment.
Faced with the
silent consent of the Vice President Michel Temer, lies in the responsibility
for complicity on the crimes investigated against the constituted authorities
of Brazil.
XIV. Capitalism The
Importance of History Viewpoint
For Russian
revolution eventually taking account of corruption as marking the fall of the
Berlin Wall.
In addition, the
Chinese communist revolution is lasting, and continues to grow at an alarming
rate, with the participation of so-called state capitalism and with greater
zeal to issues such as corruption.
On the other hand
this movement must be absent from religious influence, contrary to what
happened recently in the Middle East, as it must be secular, the or any other
type of discrimination. The objective of this movement is that young people
take power with proper training policy to deploy the capitalist democratic
meritocracy doing the cleaning power of the corrupt
For "The
mobilization of youth tends to deepen with the disappointment of increasingly
broad sectors and that does not carry in his past defeats the back and is full
of energy and desires for life, which clashes with capitalism in decay.
Become mister
rewrite Capitalism and therefore the new history of Brazil now has the
participation of young Brazilian, because "What you dream is far from
reality, but it can be very close to our decisions."
XV. Conclusions
And to conclude, we
set out the following facts for deep reflections. In the year 1891, with the
proclamation of the Brazilian Republic, implemented a form of government that
prevails today. The imperial regime "dropped" without there being any
resistance. It was what the people wanted, that is, a new form of government.
Entered in the following years, the so-called Old Republic, where populism and
opportunism take turns "power." In 1934, with the new government of
Getulio Vargas, we find that Brazil would improve. It was a mistake because
from 1937 we entered into a "State of Exception", well demonstrated
by Giorgio Agamben, Italian writer, with Brazil combining up to Nazifacistas
schemes. In 1964, a military coup, Brazil entered its "dark" regime.
Rights and guarantees were suspended. In 1984, we entered the period of
democracy, with the call "DIRECT ELECTIONS NOW". Brazilian imagined
that Brazil finally find its way to a prosperous economically empowered
society. It was another mistake. It is importante to return to democracy, there
was an insane and disorganized quest for power by civilians. Currently, the
federal government that perpetuates the power, ambiguous terms such as
democracy, populism and republicanism mix. But mix in favor of those who intend
to use the public sphere as private law. As I have questions in Renato Janine,
sociologist and economist, "private vices, public benefits"
Appendix
I) NEWS ABOUT THE PROTESTS OF 15 AND 29 NOVEMBER,
2014.
SOURCE/LINK:
15/11/2014 to 16h16 (updated 11/16/2014 at 12h19)
Crowd closes Paulista Avenue in protest against
government corruption and
Act brought together about 10 thousand people in front
of the MASP and ended in Cathedral Square
R7 Home
Get News In Your Mobile
Text: -A + A
retreat
previous
next
A protest against the PT party of President Dilma
Rousseff, brought together about 10 000 people in the Paulista Avenue, downtown
São Paulo, on the afternoon of Saturday (15). The estimate was released by the
military police. See the video of the demonstration
Report: Erica Saboya, the R7
IV) Retroceder
V)
VI)
VII)
VIII)
IX)
b.
c.
d.
e.
f.
g.
h.
i.
j.
k.
l.
m.
n.
o.
p.
X)
XI) Anterior
XII) Próxima
Photo: Eduardo Enomoto / R7
SOURCE / LINK:http://new.d24am.com/noticias/brasil/pede-impeachment-dilma-reune-milhares-pessoas-avenida-paulista/124203
NEWS / BRAZIL
Act that asks Dilma impeachment brings together
thousands of people in the Paulista Avenue
Political PSDB were not the event to avoid linkage
between the party, which is against impeachment, and activist groups
Saturday, November 15, 2014 - 2:32 PM
Estadão Content / portal@d24am.com
According to PM, about ten thousand
demonstrators will focus on the MASP in protest against the government
atual.Foto: Estadão Content
São Paulo - About 10 thousand people, according to the
Military Police, are met at this point in the Paulista Avenue in São Paulo, in
an act that calls for the impeachment of President Dilma Rousseff. Activists
and leaders of the event, however, are divided over a controversial flag: the
defense of a military intervention to "take away the power of the
PT." Of the four sound of cars of different groups present in front of the
MASP, only one openly defends the action of the military.
"It's not the time to ask military
intervention," said the deputy elected by Sao Paulo Eduardo Bolsonaro, one
of the most celebrated leaders of the act. In a similar event last week, he was
photographed carrying a gun. This time it ensures that you are unarmed.
"Are you armed men for me out there," he said.
A woman who introduced herself as singer girlfriend
Lobao, who led alongside Bolsonaro the previous march, searched the car group's
sound "Angry Online" and said that the musician would not come if
they persisted war cries in defense of the military. No political PSDB was the
event to avoid linkage between the party, which is against the impeachment, and
activist groups. Among inflammatory speeches, the speakers drew the national
anthem and prayed the Hail Mary.
READ MORE TO UNDERSTAND THE THEME
News / Brazil
Dilma Rousseff - impeachment
BLOG
END
THE END