#In Brazil, Police Launched
Investigation on Federal Bank (C.E.F)Fraud
SOURCE/LINK: http://www.indrastra.com/2017/01/NEWS-In-Brazil-Police-Investigate-Federal-Bank-Fraud-003-01-2017-0043.html
Saturday, January 14, 2017
IndraStra Global Saturday, January 14, 2017 Banking , Brazil , Featured , Kindle , Latin America ,
News , South America
By Alex Rodrigues
Agência Brasil
Image Attribute: Brazilian Police Car / Creative
Commons
On
January 13, 2016, The federal police launched Operation Cui Bono to
investigate an alleged fraud scheme in the release of credits at the
state-owned bank Caixa Econômica Federal from 2011 to 2013. Seven search and
seizure warrants are being executed in São Paulo, Distrito Federal, Bahia, and
Paraná.
According
to the Federal Police, during that period, the alleged scheme had the
participation of the then VP Legal Entity Controller of Caixa Econômica
Federal, the VP Bank asset management and a civil servant of the institution
whose position has not been released yet, in addition to businessmen and
managers of companies involved with refrigerators industry, concession of
highway administration, real estate projects and a financial market operator.
From
March 2011 to December 2013, the position of VP Legal Entity Controller of the
institution was occupied by politician Geddel Vieira Lima (member of the
Brazilian Democratic Movement Party). National Integration minister between
2007 and 2010, during Lula's second Lula administration, Vieira Lima returned
to government in May 2016 as minister of government under President Michel
Temer's administration.
The
politician resigned in November last year, suspected of having acted to benefit
a construction company in Bahia, where he made his political career. Motivated
by the complaint, the Public Ethics Commission housed under the Presidency has
decided to investigate the former minister for ethical misconduct.
The
operation dubbed Cui Bono—a Latin expression that means "whom does it
benefit?"—is a spinoff from Operation Catilinárias, launched in December
2015, under Operation Car Wash, when federal police officers found a cell phone
in the residence of the then lower house speaker, former federal deputy Eduardo
Cunha, which revealed a long electronic conversation between Cunha and Geddel.
The operation aimed to prevent important evidence from being destroyed by those
investigated under Car Wash.
According
to the Federal Police, the messages found in the phone seized at Cunha's house
indicated that the investigated were benefiting large companies to obtain
credits released by Caixa Econômica Federal, which may indicate crimes of
corruption, conspiracy, and money laundering. As some of the suspects had the
jurisdictional prerogative, the investigation was initially conducted by the
Supreme Court. After the main suspects resigned from public offices, the court
sent the case to the Federal Court in Distrito Federal.
Agência
Brasil reporters could not contact the former minister, nor Eduardo Cunha's
lawyers. In a statement, the state-led bank reported that it keeps
regular contact with the authorities, in unrestricted collaboration with the
investigations.
Translated by Amarílis Anchieta Edited by:
María Claudia / Nira Foster
(c) 2017 Empresa Brasil de Comunicação S/A -
EBC / Creative Commons
Atribuição 3.0 Brasil
==//==
Operação Cui Bono investiga
esquema de corrupção na Caixa Econômica Federal
13/01/2017
Brasília/DF – A Polícia Federal deflagrou hoje
(13/1) a Operação Cui Bono, para investigar esquema de fraudes na liberação de
créditos junto à Caixa Econômica Federal, que teria ocorrido, pelo menos, entre
2011 e 2013.
Policiais federais dão cumprimento a sete mandados de busca e apreensão, em endereços residenciais e comerciais, no Distrito Federal, Bahia, Paraná e São Paulo. As buscas se dividiram da seguinte forma: três no Distrito Federal, duas na Bahia, uma em São Paulo e outra no Paraná.
O esquema seria composto pelo então Vice-Presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, pelo Vice-Presidente de Gestão de Ativos, por um servidor da CEF, empresários e dirigentes de empresas dos ramos de frigoríficos, de concessionárias de administração de rodovias, de empreendimentos imobiliários, além de um operador do mercado financeiro.
A investigação da Operação Cui Bono é um desdobramento da Operação Catilinárias, realizada em 15 de Dezembro de 2015. Naquela oportunidade os policiais federais encontraram um aparelho celular em desuso na residência do então Presidente da Câmara do Deputados.
Policiais federais dão cumprimento a sete mandados de busca e apreensão, em endereços residenciais e comerciais, no Distrito Federal, Bahia, Paraná e São Paulo. As buscas se dividiram da seguinte forma: três no Distrito Federal, duas na Bahia, uma em São Paulo e outra no Paraná.
O esquema seria composto pelo então Vice-Presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, pelo Vice-Presidente de Gestão de Ativos, por um servidor da CEF, empresários e dirigentes de empresas dos ramos de frigoríficos, de concessionárias de administração de rodovias, de empreendimentos imobiliários, além de um operador do mercado financeiro.
A investigação da Operação Cui Bono é um desdobramento da Operação Catilinárias, realizada em 15 de Dezembro de 2015. Naquela oportunidade os policiais federais encontraram um aparelho celular em desuso na residência do então Presidente da Câmara do Deputados.
Submetido a perícia e mediante autorização judicial
de acesso aos dados do dispositivo, a Polícia Federal extraiu uma intensa troca
de mensagens eletrônicas entre o Presidente da Câmara à época e o
Vice-Presidente da Caixa Econômica Federal de Pessoa Jurídica entre 2011 e
2013.
As mensagens indicavam a possível obtenção de vantagens indevidas pelos investigados em troca da liberação para grandes empresas de créditos junto à Caixa Econômica Federal, o que pode indicar a prática dos crimes de corrupção, quadrilha e lavagem de dinheiro.
Diante desses indícios, a PF passou a investigar o caso, que tramitava no Supremo Tribunal Federal em razão de se tratar de investigação contra pessoas detentoras de prerrogativa de foro por função. Porém, em virtude dos afastamentos dos investigados dos cargos e funções públicas que exerciam, o Supremo Tribunal Federal decidiu declinar da competência e encaminhar o inquérito à Justiça Federal do DF.
As mensagens indicavam a possível obtenção de vantagens indevidas pelos investigados em troca da liberação para grandes empresas de créditos junto à Caixa Econômica Federal, o que pode indicar a prática dos crimes de corrupção, quadrilha e lavagem de dinheiro.
Diante desses indícios, a PF passou a investigar o caso, que tramitava no Supremo Tribunal Federal em razão de se tratar de investigação contra pessoas detentoras de prerrogativa de foro por função. Porém, em virtude dos afastamentos dos investigados dos cargos e funções públicas que exerciam, o Supremo Tribunal Federal decidiu declinar da competência e encaminhar o inquérito à Justiça Federal do DF.
Comunicação Social da Polícia Federal no Distrito Federal
Cs.srdf@dpf.gov.br | www.pf.gov.br
Contato: (61) 2024-7510/7557 (61) 991283525
***O nome da Operação é uma referência a uma expressão latina que, traduzida, significa “a quem beneficia?”. A frase, atribuída ao cônsul Romano Lúcio Cássio Ravila, é muito empregada por investigadores com o sentido de sugerir que a descoberta de um possível interesse ou beneficiado por um delito pode servir para descobrir o responsável maior pelo crime.
THE END
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