quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

#In Brazil, Police Launched Investigation on Federal Bank (C.E.F)Fraud

#In Brazil, Police Launched Investigation on Federal Bank (C.E.F)Fraud
 

Parte inferior do formulário







Saturday, January 14, 2017
NEWS | In Brazil, Police Launched Investigation on Federal Bank Fraud
By Alex Rodrigues
Agência Brasil


Image Attribute: Brazilian Police Car / Creative Commons

On January 13, 2016, The federal police launched Operation Cui Bono to investigate an alleged fraud scheme in the release of credits at the state-owned bank Caixa Econômica Federal from 2011 to 2013. Seven search and seizure warrants are being executed in São Paulo, Distrito Federal, Bahia, and Paraná.

According to the Federal Police, during that period, the alleged scheme had the participation of the then VP Legal Entity Controller of Caixa Econômica Federal, the VP Bank asset management and a civil servant of the institution whose position has not been released yet, in addition to businessmen and managers of companies involved with refrigerators industry, concession of highway administration, real estate projects and a financial market operator.

From March 2011 to December 2013, the position of VP Legal Entity Controller of the institution was occupied by politician Geddel Vieira Lima (member of the Brazilian Democratic Movement Party). National Integration minister between 2007 and 2010, during Lula's second Lula administration, Vieira Lima returned to government in May 2016 as minister of government under President Michel Temer's administration.

The politician resigned in November last year, suspected of having acted to benefit a construction company in Bahia, where he made his political career. Motivated by the complaint, the Public Ethics Commission housed under the Presidency has decided to investigate the former minister for ethical misconduct.

The operation dubbed Cui Bono—a Latin expression that means "whom does it benefit?"—is a spinoff from Operation Catilinárias, launched in December 2015, under Operation Car Wash, when federal police officers found a cell phone in the residence of the then lower house speaker, former federal deputy Eduardo Cunha, which revealed a long electronic conversation between Cunha and Geddel. The operation aimed to prevent important evidence from being destroyed by those investigated under Car Wash.

According to the Federal Police, the messages found in the phone seized at Cunha's house indicated that the investigated were benefiting large companies to obtain credits released by Caixa Econômica Federal, which may indicate crimes of corruption, conspiracy, and money laundering. As some of the suspects had the jurisdictional prerogative, the investigation was initially conducted by the Supreme Court. After the main suspects resigned from public offices, the court sent the case to the Federal Court in Distrito Federal.

Agência Brasil reporters could not contact the former minister, nor Eduardo Cunha's lawyers.  In a statement, the state-led bank reported that it keeps regular contact with the authorities, in unrestricted collaboration with the investigations.

Translated by Amarílis Anchieta  Edited by: María Claudia / Nira Foster
(c) 2017 Empresa Brasil de Comunicação S/A - EBC / Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil


==//==


Operação Cui Bono investiga esquema de corrupção na Caixa Econômica Federal
13/01/2017
Operação Cui Bono investiga esquema de corrupção na Caixa Econômica Federal
Brasília/DF – A Polícia Federal deflagrou hoje (13/1) a Operação Cui Bono, para investigar esquema de fraudes na liberação de créditos junto à Caixa Econômica Federal, que teria ocorrido, pelo menos, entre 2011 e 2013.

Policiais federais dão cumprimento a sete mandados de busca e apreensão, em endereços residenciais e comerciais, no Distrito Federal, Bahia, Paraná e São Paulo. As buscas se dividiram da seguinte forma: três no Distrito Federal, duas na Bahia, uma em São Paulo e outra no Paraná.

O esquema seria composto pelo então Vice-Presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, pelo Vice-Presidente de Gestão de Ativos, por um servidor da CEF, empresários e dirigentes de empresas dos ramos de frigoríficos, de concessionárias de administração de rodovias, de empreendimentos imobiliários, além de um operador do mercado financeiro.

A investigação da Operação Cui Bono é um desdobramento da Operação Catilinárias, realizada em 15 de Dezembro de 2015. Naquela oportunidade os policiais federais encontraram um aparelho celular em desuso na residência do então Presidente da Câmara do Deputados.
Submetido a perícia e mediante autorização judicial de acesso aos dados do dispositivo, a Polícia Federal extraiu uma intensa troca de mensagens eletrônicas entre o Presidente da Câmara à época e o Vice-Presidente da Caixa Econômica Federal de Pessoa Jurídica entre 2011 e 2013.

As mensagens indicavam a possível obtenção de vantagens indevidas pelos investigados em troca da liberação para grandes empresas de créditos junto à Caixa Econômica Federal, o que pode indicar a prática dos crimes de corrupção, quadrilha e lavagem de dinheiro.

Diante desses indícios, a PF passou a investigar o caso, que tramitava no Supremo Tribunal Federal em razão de se tratar de investigação contra pessoas detentoras de prerrogativa de foro por função. Porém, em virtude dos afastamentos dos investigados dos cargos e funções públicas que exerciam, o Supremo Tribunal Federal decidiu declinar da competência e encaminhar o inquérito à Justiça Federal do DF.


Comunicação Social da Polícia Federal no Distrito Federal
Cs.srdf@dpf.gov.br | www.pf.gov.br
Contato: (61) 2024-7510/7557 (61) 991283525




***O nome da Operação é uma referência a uma expressão latina que, traduzida, significa “a quem beneficia?”. A frase, atribuída ao cônsul Romano Lúcio Cássio Ravila, é muito empregada por investigadores com o sentido de sugerir que a descoberta de um possível interesse ou beneficiado por um delito pode servir para descobrir o responsável maior pelo crime.
THE END

Nenhum comentário:

Postar um comentário