sexta-feira, 24 de julho de 2015

CHECK OUT IN FINANCIAL TIMES "Recession and graft: the growing rot in Brazil"/Em duro editorial, ‘Financial Times’ diz que Brasil parece um ‘filme de terror sem fim’

[ENGLISH VERSION]


High quality global journalism requires investment. Please share this article with others using the link below, do not cut & paste the article. See our Ts&Cs and Copyright Policy for more detail. Email ftsales.support@ft.com to buy additional rights. http://www.ft.com/cms/s/0/89046e30-2ed2-11e5-91ac-a5e17d9b4cff.html#ixzz3gpbxfvrw
1.    Home
2.    World
3.    Companies
4.    Markets
5.    Global Economy
6.    Lex
7.    Comment
1.    Columnists
2.    The Big Read
3.    Opinion
4.    FT View
5.    EM Squared
6.    The Exchange
7.    Blogs
8.    Letters
9.    Corrections
10.  Obituaries
11.  Tools
8.    Management
9.    Life & Arts
July 22, 2015 6:08 pm

Recession and graft: the growing rot in Brazil
·          Share
·          Author alerts
Even the president may face impeachment under the Petrobras probe

©EPA/Sebastiao Moreira
Demonstrators protest in São Paulo over the Petrobras scandal
I
ncompetence, arrogance and corruption have shattered Brazil’s magic spell. Combined with the end of the commodity boom, they have driven the world’s eighth biggest economy into a deepening recession. The unfolding corruption scandal at Petrobras, the state-controlled oil company, only compounds the rot. More than 50 politicians and dozens of businessmen are under investigation for taking $2.1bn in kickbacks. Luiz Inácio Lula da Silva, the former president, has been indicted on charges of influence-peddling. There is increasing talk that President Dilma Rousseff, seven months into her second term, may be impeached. That still looks unlikely, but the odds are shortening every day.
Two main forces are escalating the crisis. The first is Ms Rousseff’s handling of the economy. To her credit, she has backtracked from the failed, state-led “new economic matrix” of her first term. Interest rates have risen to beat inflation. Her hawkish finance minister has sought to cut spending. These necessary but painful correctives have cut real wages, hurt jobs and slashed business confidence. They have also demolished Ms Rousseff’s approval ratings to the lowest levels on record. This has further weakened her grip on coalition partners, whose support she needs to push the austerity measures through the legislature.
·          
·          
·          
·          
More
ON THIS STORY
ON THIS TOPIC
·         Comment Petrobras — not well
FT VIEW
Descrição: firstFT
FirstFT is our new essential daily email briefing of the best stories from across the web
The bigger reason, though, is the corruption scandal. Although she chaired Petrobras’s board from 2003 to 2010, few believe Ms Rousseff is actually corrupt. That does not mean she is safe, however. Ms Rousseff faces charges that her administration broke campaign finance rules and doctored government accounts; either may be enough for impeachment.
So far, politicians in Brasília have preferred that Ms Rousseff remain in power, and take the heat for the country’s problems. But this calculus could change as they seek to save their skins. A big warning came last week, when the head of Congress switched his allegiance to the opposition after he was charged under the Petrobras probe, claiming it was a government witch-hunt. Worse still would be if Mr Lula da Silva was prosecuted. That would deepen his rift with Ms Rousseff, a former protégé, and could see momentum build for her impeachment.
No wonder that Brazil today has been likened to a horror movie with no end. Yet much good is also emerging.
The zeal of the Petrobras probe demonstrates the strength of Brazil’s democratic institutions. In a country where the powerful count themselves above the law, Marcelo Odebrecht, head of Brazil’s biggest construction company, is under arrest. This week, three executives from Camargo Corrêa, another construction company, were sentenced to more than 10 years in prison.
Portuguese and various Latin American prosecutorsare now also investigating Odebrecht’s international contracts. Odebrecht denies wrongdoing but it has a US subsidiary and sold bonds in New York, so could face US legal action, too. Many other Latin American companies presumably face similar legal constraints, given the billions of dollars of US bonds they have sold. Investors have mostly worried about that exposure in light of the rallying dollar and rising US interest rates. But if it also leads to politicians and business leaders thinking twice about paying a bribe, that is a major advance in the region’s fight against corruption.
As for Brazil, Ms Rousseff faces a lonely three years as president. Brazilians are pragmatic, so the worst scenario of a chaotic impeachment may be avoided. Still, markets have begun to price in the risk. It may well be that worse times are still to come for Brazil.
RELATED TOPICS
·         Brazil economy
Copyright The Financial Times Limited 2015. You may share using our article tools.
Please don't cut articles from FT.com and redistribute by email or post to the web.
·          Share
·          Author alerts
·          Print
·         Clip
·          Comments
info
Content recommended for you
Related articles

·         Anglo American: self-help
Descrição: https://bcsecure01-a.akamaihd.net/13/47628783001/201507/1800/47628783001_4372223148001_VIDEO-TRIP-FT-Business-NikkeiFT.jpg?pubId=47628783001Descrição: http://service.maxymiser.net/cm/images-eu/1/1/1/3DD190ACC7DAC91D9514C20390429DCB71CA3FD925F170DD0547E0684FEB3A43/ft-com/T27-VidInArticlev2/blackWhiteArrowIcon.png
Descrição: https://bcsecure01-a.akamaihd.net/13/47628783001/201507/759/47628783001_4372617342001_SEC-FT-Markets-tanker.jpg?pubId=47628783001Descrição: http://service.maxymiser.net/cm/images-eu/1/1/1/3DD190ACC7DAC91D9514C20390429DCB71CA3FD925F170DD0547E0684FEB3A43/ft-com/T27-VidInArticlev2/blackWhiteArrowIcon.png
Descrição: https://bcsecure01-a.akamaihd.net/13/47628783001/201507/1992/47628783001_4372204186001_TRIP-FTWORLDNOTEBOOK-Migrantcamp.jpg?pubId=47628783001Descrição: http://service.maxymiser.net/cm/images-eu/1/1/1/3DD190ACC7DAC91D9514C20390429DCB71CA3FD925F170DD0547E0684FEB3A43/ft-com/T27-VidInArticlev2/blackWhiteArrowIcon.png

COMMENTS (60)
Sign in


+ Follow
Submit Comment


==//==
[PORTUGUESE VERSION]

Em duro editorial, ‘Financial Times’ diz que Brasil parece um ‘filme de terror sem fim’
ECONOMIA & NEGÓCIOS
23 Julho 2015 | 11:47
Jornal britânico disse que a incompetência, arrogância e corrupção abalaram a magia do País e que, diante do risco de impeachment, tempos piores ainda podem estar por vir
Fernando Nakagawa, correspondente

Título do editorial: 'Recessão e politicagem: a crescente podridão no Brasil'
LONDRES – O jornal Financial Times publicou um duro editorial sobre a crise política e econômica no Brasil. Com o título “Recessão e politicagem: a crescente podridão no Brasil”, o texto diz que a “incompetência, arrogância e corrupção abalaram a magia” do País. A publicação diz que os recentes fatos levam o Brasil a ser comparado com um “filme de terror sem fim” e que, diante do risco de impeachment da presidente Dilma Rousseff, “tempos piores ainda podem estar por vir”. O FT reconhece, porém, que as instituições brasileiras têm mostrado força e exalta a prisão de executivos das maiores construtoras brasileiras.
“Incompetência, arrogância e corrupção abalaram a magia do Brasil. Combinado com o fim do boom das commodities, tudo isso tem levado a oitava maior economia do mundo para uma recessão profunda. O escândalo de corrupção na Petrobrás só agrava a podridão. Mais de 50 políticos e dezenas de empresários estão sob investigação por terem levado US$ 2,1 bilhões em propinas. Luiz Inácio Lula da Silva foi indiciado sob a acusação de tráfico de influência. Há cada vez mais rumores de que a presidente Dilma Rousseff, no sétimo mês do segundo mandato, pode ser cassada. Isso ainda parece improvável, mas a probabilidade cresce a cada dia”, diz o editorial desta quinta-feira, 23, publicado na noite de ontem na internet. Diariamente, o FT publica na web os editoriais que serão veiculados na edição impressa do dia seguinte.
O editorial explica que dois motivos explicam a piora do quadro. Primeiro, o jornal cita a volta atrás de Dilma Rousseff na economia após a má sucedida experiência com a “nova matriz econômica”. Com o aumento dos juros e corte de gastos, a economia sofre e o apoio político dos aliados diminui, explica o jornal. “A maior razão, no entanto, é o escândalo de corrupção. Embora ela tenha presidido o conselho da Petrobrás entre 2003 e 2010, poucos acreditam que Rousseff é realmente corrupta. Isso não significa, porém, que ela esteja segura. Dilma enfrenta acusações de que seu governo quebrou regras de financiamento de campanha e adulterou contas do governo, ambos motivos para impeachment.”
O editorial reconhece que, por enquanto, políticos brasileiros têm preferido que a presidente continue no poder. “Mas esse cálculo pode mudar à medida que eles tentam salvar suas peles”, cita o texto ao lembrar que o “chefe do Congresso” – sem citar o nome de Eduardo Cunha – migrou para a oposição e que Lula pode ser processado.
Diante do quadro, o FT diz que “não é à toa que o Brasil hoje tem sido comparado a um filme de terror sem fim”. O editorial diz que a presidente Dilma tende a ter “três anos solitários como presidente”. “Brasileiros são pragmáticos. Então, o pior cenário de um impeachment caótico pode ser evitado. Ainda assim, mercados começam a colocar no preço esse risco. Pode ser muito bem que tempos piores ainda estejam por vir para o Brasil”, completa o texto.
Apesar do tom pesado, o editorial reconhece que o escândalo de corrupção na Petrobrás tem “demonstrado a força das instituições democráticas do Brasil”. “Em um País onde os poderosos dizem estar acima da lei, Marcelo Odebrecht, chefe da maior empresa de construção do Brasil, está preso. Esta semana, três executivos da Camargo Corrêa, outra construtora, receberam sentença de mais de dez anos na prisão”, diz o editorial.
O texto lembra ainda que contratos de empreiteiras brasileiras estão sendo investigados em Portugal, países da América Latina e também podem ser alvo nos Estados Unidos, já que empresas como a Odebrecht têm títulos emitidos em Nova York. “Isso leva a políticos e líderes empresariais a pensarem duas vezes antes de pagar um suborno, o que é um grande avanço na luta da região contra a corrupção”.
Publicidade:
COMENTÁRIOS
66
Aviso: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Estadão.
É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. O Estadão poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os criterios impostos neste aviso ou que estejam fora do tema proposto.
Fazer Login


Seguir
Compartilhar
Comentar
Novos|Antigos
Descrição: Classificados Mineiro
Classificados Mineiro4 horas atrás
Empresas e pessoas precisam de soluções imediatas para sair da crise. Enquanto o foco estiver sobre o que "eles"fizeram todos nós vamos continuar na obscuridade até que o foco recaia novamente sobre nossa gente.
SinalizarCompartilhar
CurtirResponder
Descrição: Ricardo Madeira
Ricardo Madeira6 horas atrás
Tudo de ruim que está acontecendo no Brasil é fruto da corrupção sem limite instalada no  governo. A corrupção é tanta que saiu do controle, as empreiteiras tornaram-se instrumentos voltados para atender interesses pessoais de políticos e empresários, novos escândalos são revelados todos os dias, ou seja,  a corrupção continua independentemente da crise econômica. Políticos trocam ameaças de delação e até a presidenta, talvez se sentindo acuada disse não acreditar em delator. A esperança do povo está no MPF/Justiça Federal e na Polícia Federal.
SinalizarCompartilhar
CurtirResponder
Descrição: Oseas Ramos de Siqueira
Oseas Ramos de Siqueira14 horas atrás
Com relação ao editorial do FT, nota-se desde muito tempo que o Financial Times tem se preocupado tanto com o Brasil nestes últimos tempos, tanto tanto que se esqueceu de sua própria organização e agora percebeu que não tem mais capacidade de continuar imprimindo e vendendo suas logorréias a respeito do Brasil, ahahahah. O pasquim acaba de ser vendido para um grupo japonês, por falta de matéria esses britânicos foram competentes só mesmo pra falar mal do Brasil, ahahahah, e no fim acabaram perdendo o rumo e caíram nas mãos dos japoneses. Ahahahah, arigato gozimasu.
SinalizarCompartilhar
CurtirResponder
Descrição: Murilo Zortéa Zortéa
Murilo Zortéa Zortéa15 horas atrás
O excelente professor de direito de nossa UFPR e juiz federal Sérgio Moro, no Lava Jato, está fazendo um excelente trabalho aplicando o rigor da lei, inclusive aos grandes empreiteiros do país. O problema é a crise política que está levando o Brasil a agonizar, e, isto é péssimo para nosso povo, principalmente aos mais humildes, que estão perdendo seus empregos!...Claro que não há parto sem dor, e, já é ora de diminuir radicalmente a roubalheira institucionalizada nas contratações estatais. Mesmo assim, creio que sem passar por graves sofrimentos o Brasil não subira no patamar ético!... 
SinalizarCompartilhar
1CurtirResponder
Descrição: Carlos augusto de andrade Borges
@Murilo Zortéa Zortéa sim, e espero do Juiz SM, absoluto rigor, para vencer os politicos esperneantes.
SinalizarCompartilhar
CurtirResponder
Descrição: Oseas Ramos de Siqueira
Oseas Ramos de Siqueira15 horas atrás
Pra falar em moral é preciso, ANTES DE TUDO, ter moral.
SinalizarCompartilhar
CurtirResponder
Mais comentários


Nenhum comentário:

Postar um comentário