domingo, 26 de março de 2017

PROTESTS IN FAVOR OF OPERATION CAR WASH WILL COME BACK TAKING THE STREETS/Pró-Lava Jato, protestos voltam às ruas

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Ms. Rousseff


PROTESTS IN FAVOR OF OPERATION CAR WASH
 WILL COME BACK TAKING THE 
STREETS
Groups do acts in 90 cities and enlarge 
flags; Michel Temer will be preserved, 
but his allies are in the sights of 
the demonstrators

Pedro Venceslau and Valmar Hupsel Filho,
O Estado de S.Paulo
26 March 2017 | 03h00


Seven months after the impeachment of
President Rousseff, the groups that 
organized the protests for the removal
 of the president who belongs to the Worker`s Party 
return to the streets this Sunday, 26. In at least 90 
Brazilian cities, the activists will make a speech 
that beats head on with the politicians who Supported 
last year and will present a more diffused and less 
palatable agenda than the that against the Worker`s 
Party thought that characterized the protests that 
took millions against the president annunled - what 
makes the expectation of public is smaller than in 
previous acts.
The banners common to the main groups
\this time are the end of the 
privileged forum, the repudiation of 
the list proposal closed in the elections - model in 
which the voter votes in a list of candidates 
predefined by the party - and the support to Operation 
Car Wash. Most movements criticize the use of public 
resources in election campaigns and increase the Party 
Fund. With the exception of Vem Pra Rua, they also 
support the repeal of the Disarmament Statute, a 
hitherto absent agenda.
"The population is unarmed. The bad guys, no, "Nasruas
 spokeswoman Carla Zambelli said. In Paulista Avenue, 
central region of São Paulo, there will also be groups
calling for military intervention.
The protests come two weeks after protests against
welfare reform, organized by trade union centrals and 
social movement entities, which have taken thousands
 to the streets in 17 states, where shouts of "outside, 
Temer" have been heard.
For the organizers, the acts of this Sunday are not a
counterpoint to those of March 15. "I'm not worried 
about taking more people than in the act 
against the Pension Reform. I'm worried about taking 
these guidelines to the streets and making people 
aware of what's happening, "said businessman Rogério 
Checker, a spokesman for `Vem Pra Rua` Group. In São 
Paulo, the group will have a sound car parked in front 
of Masp.Parties and politicians who in 2015 disputed 
the attention of the groups and even participated in 
acts this time will pass away. "PT, PSDB, PMDB and DEM,
 it seems to me, converge to the closed list and to 
the public (campaign) funding. They converge on facts 
that aim at their own survival and the maintenance of 
privileges, "said Checker.
Despite the critical tone of the politicians and the 
federal government, the major groups refuse to take 
the cry of "out, Temer" high on their cars. The 
argument is that, for the time being, there is no 
evidence of direct involvement of the president in 
unlawful acts.
Other politicians, such as Senate and House presidents 
Eunício Oliveira (PMDB-CE) and Rodrigo Maia (DEM-RJ), 
respectively, and senators Aécio Neves (PSDB-MG) and 
Renan Calheiros (PMDB-AL), However, they should be 
criticized by the demonstrators.
Critical. The hardest tone against Temer is adopted by 
businessman Luiz Philippe de Orleans and Bragança, a 
descendant of the former Brazilian royal family and 
member of Acorda Brasil. According to him, the group, 
which in São Paulo will be with its sound car on the 
corner of Avenida Paulista and Rua Pamplona, ​​will not 
ask "outside, Temer" this Sunday, but will adopt the 
speech if the president does not veto the adoption 
proposal Closed list in the elections.
"We are watching this coup proposed by the Legislature.
Temer must veto if the proposal reaches him. It has to 
veto, not veto, it will be 'out, Temer', "said Bragança
. "If Temer is not the last line of defense of the 
Brazilian people, he will be an enemy. There is 
no doubt that there will be 'outside, fear' if he 
does not veto, "he said.

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Política

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Dilma Rousseff

Pró-Lava Jato, protestos voltam às ruas 

Grupos fazem atos em 90 cidades e ampliam bandeiras; Michel Temer será poupado, mas aliados entram na mira dos manifestantes



Pedro Venceslau e Valmar Hupsel Filho ,
O Estado de S.Paulo
26 Março 2017 | 03h00
Sete meses depois do impeachment da presidente Dilma Rousseff, os grupos que organizaram as manifestações pelo afastamento da petista voltam às ruas neste domingo, 26. Em ao menos 90 cidades brasileiras, os ativistas farão um discurso que bate de frente com o dos políticos que os apoiaram no ano passado e apresentarão uma pauta mais difusa e menos palatável do que o antipetismo que caracterizou os protestos que levaram milhões contra a presidente cassada – o que faz com que a expectativa de público seja menor do que em atos anteriores.
As bandeiras comuns aos principais grupos desta vez são o fim do foro privilegiado, o repúdio à proposta de lista fechada nas eleições – modelo em que o eleitor vota em uma lista de candidatos predefinida pelo partido – e o apoio à Operação Lava Jato. A maioria dos movimentos faz críticas ao uso de recursos públicos em campanhas eleitorais e ao aumento do Fundo Partidário. Com exceção do Vem Pra Rua, também apoiam a revogação do Estatuto do Desarmamento, uma pauta até então ausente.
A população está desarmada. Os bandidos, não”, disse a porta-voz do NasRuas, Carla Zambelli. Na Avenida Paulista, região central de São Paulo, também haverá grupos pedindo a intervenção militar.
Os protestos ocorrem duas semanas depois das manifestações contra a reforma da Previdência, organizadas por centrais sindicais e entidades ligadas a movimentos sociais, que levaram milhares às ruas em 17 Estados, nas quais foram ouvidos gritos de “fora, Temer”.
Para os organizadores, os atos deste domingo não são um contraponto aos de 15 de março. “Não estou preocupado em levar mais pessoas do que no ato contra a reforma da Previdência. Estou preocupado em levar essas pautas para as ruas e deixar a população consciente com o que está acontecendo”, disse o empresário Rogério Chequer, porta-voz do Vem Pra Rua. Em São Paulo, o grupo estará com carro de som estacionado na frente do Masp. 
Políticos. Partidos e políticos que em 2015 disputaram a atenção dos grupos e até participaram de atos desta vez passarão longe. “PT, PSDB, PMDB e DEM, me parece, convergem para a lista fechada e para o financiamento público (de campanha). Convergem para fatos que visam à própria sobrevivência e à manutenção de privilégios”, afirmou Chequer.
Apesar do tom crítico aos políticos e ao governo federal, os principais grupos descartam adotar o grito de “fora, Temer” no alto de seus carros de som. O argumento é de que, por enquanto, não há provas do envolvimento direto do presidente em atos ilícitos.
Outros políticos, como os presidentes do Senado e da Câmara, Eunício Oliveira (PMDB-CE) e Rodrigo Maia (DEM-RJ), respectivamente, e os senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Renan Calheiros (PMDB-AL), no entanto, deverão ser alvo de críticas dos manifestantes.
Crítica. O tom mais duro contra Temer é adotado pelo empresário Luiz Philippe de Orleans e Bragança, descendente da antiga família real brasileira e integrante do Acorda Brasil. Segundo ele, o grupo, que em São Paulo estará com seu carro de som na esquina da Avenida Paulista com a Rua Pamplona, não pedirá “fora, Temer” neste domingo, mas vai adotar o discurso se o presidente não vetar a proposta de adoção de lista fechada nas eleições.
Estamos de olho neste golpe de Estado proposto pelo Legislativo. Temer tem de vetar se a proposta chegar a ele. Tem de vetar, e não vetando, será ‘fora, Temer’”, disse Bragança. “Se Temer não for a última linha de defesa do povo brasileiro, ele será inimigo. Não tenha dúvida de que haverá ‘fora, Temer’ se ele não vetar”, afirmou.

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