sábado, 23 de julho de 2016

#João Santana and his wife Monica Moura and $ 4.5 million of slush fund to finance electoral Rousseff's campaign in 2010

#João Santana and his wife Monica Moura and $ 4.5 million of slush fund to finance electoral  Rousseff's campaign in 2010



[ENGLISH VERSION]

SOURCE / LINK: http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/marqueteiros-do-pt-confessam-que-receberam-us-45-mi-de-caixa-2-de-campanha-de-dilma-em-2010/
Estado de São Paulo Journal Portal – Politics
»Workers’ Party (PT) Marketers confessed that received $ 4.5 million of slush fund to finance electoral  Rousseff’s campaign in 2010
Marketers PT confess that received $ 4.5 million Rousseff’s to the 2010 electoral campaign of Rousseff’s Workers’ Party (PT) – João Santana and Monica Moura, couple arrested in Operation Acarajé Lava Jato, say Sergio Moro parallel accounting is commonplace in political parties and admit that they lied to the Federal Police in February, when they said the money was related to political campaign abroad
Julia Affonso, Mateus Coutinho and Fausto Macedo – July 21, 2016 | 19h12
 
O marqueteiro João Santana e Mônica Moura em Curitiba. FOTO: REUTERS/Rodolfo Buhrer
The marketeer John Santana and Monica Moura in Curitiba. PHOTO: REUTERS / Rodolfo Buhrer


The businesswoman Monica Regina Cunha Moura, wife and partner of advertising João Santana – marketer of Lula campaigns and Dilma, between 2006 and 2014 – told the federal judge Sergio Moro, Operation Car Wash, who is willing to cooperate with the Justice, but only will ‘signed agreement’.
Monica and John were questioned this afternoon in criminal proceedings in which they are accused of receiving kickbacks scheme mounted on Petrobras, and confessed that, when arrested in February by the Federal Police, lied in the investigation. Moro, the couple explained that US $ 4.5 million received by the money changer and fees operator Zwi Scornicki was money of the election campaign of Dilma Roussef, in 2010.
According to Monica, the values
​​were related to ‘debts Presidential Campaign 2010 (Dilma) and Zwi her by the then treasurer of the PT, Joao Vaccari Neto’. But he denied that he knew the money had originated from Petrobras scheme of kickbacks. The release was confirmed by her husband, who testified after her to Operation Car Wash judge asked by federal prosecutors about why the payment is made only in 2013 and in installments, Santana said that delays in the payment of the debts of campaigns are recurring for those engaged in electoral marketing. “No luck, or any other marketer to receive in advance (in election campaigns),” he said.

THE TESTIMONY OF MONICA MOURA TO FEDERAL JUDGE SÉRGIO MORO:

The couple, however, wanted to answer on deposits and Odebrecht payments that are part of other criminal action – concerning the Structured Finance Sector contractor, known as ‘Division Kickbacks’.
“Excellency, I prefer to speak in another process. As I said I’m willing to talk, to collaborate with the law, including by agreement with the Justice. I intend to talk all about it, do not want to steal me to say anything, no information, but in the other process. “John Santana, followed the same strategy defined by his lawyer and said he would be silent about this other case.


THE TESTIMONY OF JOHN SANTANA:
Monica Moura was categorical in saying at the hearing that the slush is a common practice in election campaigns. “Two case never ceased to be.” John Santana followed the same argument and said there is a “widespread slush fund culture “ because, according to him, the relations of business with parties and governments always occurred “seeking extralegal ways,” not only in Brazil but worldwide. Santana also has starred in election campaigns in other countries.
“Prices (campaigns) are high and they (entrepreneurs) do not want to establish an explicit link between campaign donors,” he said.
Responsible for taking care of the financial part and negotiation of contracts, Monica said Vaccari warned that Zwi Scornicki would have to spread the payment for the 2010 campaign debt.
At the end of the hearing, she blurted. “Never heard of “Mensalão”, tuition at Petrobras. We are advertising, I never received a bribe, always received for my work. I’m a public servant, I’m not political, I’m not contractor. I have always worked for politics parties  campaigning. “
Monica Moura admitted he is not innocent. “Unfortunately, I can not say I am not totally innocent I do not sweat and receive an illicitly I accepted a game that unfortunately prevails in my activity. That’s my big mistake. “
João Santana and Monica were heard in criminal proceedings against them and six others accused of acting in the corruption scheme in Petrobras contracts with Singapore Keppel Fels company and also in contracts from Sete Brazil with the Keppel shipyard that would have added $ 216 million in bribes. Of that amount, $ 4.5 million of the quota that was allocated to the Worker’s Party (PT) would have been passed on to marketers couple in 2013 in the Swiss account of offshore shell bill Finance, which was not declared by them to the Brazilian authorities.


WITH THE WORDS MRS. ROUSSEFF

The ouster president, Dilma Rousseff, said in an interview with Radio Newspapers, Pernambuco, on the morning of Friday, 22, who has not allowed cash payment 2 to anyone during his campaign. “In my campaign I always tried to pay value that thought was. If there was payment (box 2) was not to my knowledge, “she said.


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[PORTUGUESE  VERSION]



Política »Marqueteiros do PT confessam que receberam US$ 4,5 mi de caixa 2 da campanha de Dilma em 2010
Fausto Macedo

EM ALTA
Politica
Marqueteiros do PT confessam que receberam US$ 4,5 mi de caixa 2 da campanha de Dilma em 2010
João Santana e Mônica Moura, presos na Operação Acarajé da Lava Jato, dizem a Sérgio Moro que contabilidade paralela é corriqueira nos partidos políticos e admitem que mentiram à Polícia Federal, em fevereiro, quando disseram que o dinheiro era relativo a campanha política no exterior
Julia Affonso, Mateus Coutinho e Fausto Macedo
21 Julho 2016 | 19h12
O marqueteiro João Santana e Mônica Moura em Curitiba. FOTO: REUTERS/Rodolfo Buhrer
O marqueteiro João Santana e Mônica Moura em Curitiba. FOTO: REUTERS/Rodolfo Buhrer
A empresária Mônica Regina Cunha Moura, mulher e sócia do publicitário João Santana – marqueteiro das campanhas de Lula e Dilma, entre 2006 e 2014 -, disse ao juiz federal Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, que está disposta a colaborar com a Justiça, mas só o fará com ‘acordo assinado’.
Monica e João foram interrogados nesta tarde na ação penal em que são acusados de recebimento de propinas do esquema montado na Petrobrás, e confessaram que, ao serem presos em fevereiro pela Polícia Federal, mentiram no inquérito. A Moro, o casal esclareceu que US$ 4,5 milhões recebidos por meio do doleiro e operador de propinas Zwi Scornicki era dinheiro da campanha eleitoral de Dilma Roussef, em 2010.
Segundo Mônica, os valores eram relativos a ‘dívidas da campanha presidencial de 2010 (Dilma) e Zwi lhe foi indicado pelo então tesoureiro do PT, João Vaccari Neto’. Mas negou que soubesse que o dinheiro tinha origem em propinas do esquema Petrobrás. A versão foi confirmada pelo seu marido, que depôs logo após ela ao juiz da Lava Jato.
Questionado pelo Ministério Público Federal sobre o porquê do pagamento ocorrer apenas em 2013 e de forma parcelada, Santana afirmou que os atrasos no pagamento das dívidas das campanhas são recorrentes para quem atua na área de marketing eleitoral. “Não tivemos sorte, nem nenhum outro marqueteiro de receber por antecipação (nas campanhas eleitorais)”, disse.

O DEPOIMENTO DE MONICA MOURA AO JUIZ SÉRGIO MORO:
O casal, contudo, quis responder sobre os depósitos e pagamentos da Odebrecht que fazem parte de outra ação penal – referente ao Setor de Operações Estruturadas da empreiteira, conhecido como ‘Divisão de Propinas’.
“Excelência, sobre isso prefiro falar no outro processo. Como eu disse estou disposta a falar, a colaborar com a Justiça, inclusive mediante acordo com a Justiça. Pretendo falar tudo sobre isso, não quero me furtar a falar nada, nenhuma informação, mas no outro processo.” João Santana, seguiu a mesma estratégia definida por seu advogado e disse que ficaria em silêncio sobre este outro caso.
O DEPOIMENTO DE JOÃO SANTANA:
Mônica Moura foi categórica ao dizer na audiência que o caixa dois é uma prática corriqueira nas campanhas eleitorais. “Caixa dois nunca deixou de haver.” João Santana seguiu o mesmo argumento e disse que há uma “cultura generalizada de caixa 2”, pois, segundo ele, as relações dos empresários com partidos e governos sempre ocorreram “buscando caminhos extralegais”, não só no Brasil, mas no mundo todo. Santana também já atuou em campanhas eleitorais em outros países.
“Os preços (das campanhas) são altos e eles (empresários) não querem estabelecer uma relação explícita entre os doadores de campanha”, afirmou.
Responsável por cuidar da parte financeira e da negociação dos contratos, Monica disse que Vaccari avisou que Zwi Scornicki iria ter que parcelar o pagamento relativo à dívida de campanha de 2010.
Ao final da audiência, ela desabafou. “Nunca soubemos de Mensalão, de propinas na Petrobrás. Somos publicitários, nunca recebi propina, sempre recebi pelo meu trabalho. Não sou agente público, não sou política, não sou empreiteira. Sempre trabalhei para partidos políticosx fazendo campanha.”
Mônica Moura admitiu que não é inocente.”Infelizmente, não posso dizer não sou totalmente inocente não suo eu recebei de uma forma ilícita eu aceitei um jogo que infelizmente impera na minha atividade. Esse é o meu grande erro.”
João e Mônica foram ouvidos na ação penal contra eles e outros seis acusados de atuar no esquema de corrupção nos contratos da Petrobrás com a empresa de Singapura Keppel Fels e também nos contratos da Sete Brasil com o estaleiro da Keppel que teriam somado US$ 216 milhões em propinas. Dessa quantia, US$ 4,5 milhões da cota que era destinada ao PT teriam sido repassadas ao casal de marqueteiros em 2013 na conta na Suíça da offshore Shellbill Finance, que não era declarada por eles às autoridades brasileiras.
COM A PALAVRA, A PRESIDENTE AFASTADA DILMA ROUSSEFF
A presidente afastada da República, Dilma Rousseff, afirmou em entrevista à Rádio Jornal, de Pernambuco, na manhã desta sexta-feira, 22, que não autorizou pagamento de caixa 2 a ninguém durante sua campanha. “Na minha campanha eu procurei sempre pagar valor que achava que devia. Se houve pagamento (de caixa 2), não foi com meu conhecimento”, comentou.

THE END

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