quarta-feira, 4 de outubro de 2017

#ONE THOUGHT THE BRAZILIAN URGENTE NEED TO PRESS OUR BRAZILIANREPRESENTATIVES / Ives Gandra da Silva Martins fala sobre o Seminário Reforma Política Já





#ONE THOUGHT THE BRAZILIAN URGENTE NEED TO PRESS OUR BRAZILIANREPRESENTATIVES
THE MIXED DISTRICT, SENATE AS THE TRUE FEDERATION HOUSE, AND WITH MUTUAL ELECTORAL CALENDAR, ONLY PRIVATE FUNDING WITH WELL DEFINED RULES

The FecomercioSP's Higher Council of Law understand that such measures would reduce the cost of the electoral process, such as: strengthening party structure, streamlining and moralizing campaign funding, reducing disparities in economic power of companies and individuals, valuing parties, and reducing bargaining power and lobbying of specific candidates.
It is therefore up to society to press its representatives to make those that Brazil needs, so that we leave this gelatinous-like state in which all the Powers barely balance.



#ABRA SEUS OLHOS POIS EXISTE NECESSIDADE URGENTE DA SOCIEDADE BRASILEIRA PRESSIONAR NOSSO REPRESENTANTES PARA QUE FAÇAM AS REFORMAS QUE O BRASIL NECESSITA
O DISTRITO MISTO, O SENADO VERDADEIRA CASA DA FEDERAÇÃO, CALENDÁRIO ELEITORAL CONJUNTO, SOMENTE FINANCIAMENTO PRIVADO DE CAMPANHA COM REGRAS BEM DEFINIDAS









O Conselho Superior de Direito da entidade e a própria FecomercioSP, entendem que tais medidas reduziriam o custo do processo eleitoral, sobre produzir efeitos colaterais relevantes, a saber: fortalecer a estrutura partidária, racionalizar e moralizar o financiamento de campanha, reduzir as disparidades de poder econômico de empresas e pessoas físicas, valorizar os partidos e reduzir o poder de barganha e pressão de financiadores sobre candidatos específicos.


Cabe, pois, à sociedade pressionar seus representantes para que façam aquelas de que o Brasil necessita, para que saiamos deste estado gelatinoso em que todos os Poderes mal se equilibram.








The Optimal Brazilian Political Reform
We need to get out of this gelatinous-like state in which all Powers barely balance
* Ives Gandra da Silva Martins, O Estado de S.Paulo
30 September 2017 | 03h10


For at least two years, the Superior Council of Law of FecomercioSP report focuses on the various alternatives for political reform. In 2016 held a national symposium with the International Academy of Law and Economics (Aide) entitled Parliamentary: Utopia or Reality, editing book with 26 works of eminent personalities, all favorable to this system of government. Among them, the Constitutional Rapporteur, Bernardo Cabral, as well as deputies, senators and university professors.
FecomercioSP, which brings together 154 trade and service unions, along the lines of its Board of Governors, has sought to delve into the main themes of this necessary reform. Among them, with
particular emphasis on the district vote.

The key idea would be the mixed district, with one candidate per party and district candidate for regional leaders in half the seats, and proportional to national leaders in the other half. We condemn the vote in a closed list, typical of parliamentary regimes, because in Brazil, with 35 parties, 26 of them with seats in the National Congress, would perpetuate the "party owners", whose names would be at the top of the list, without any legitimacy before the voter.

On this matter party loyalty, the Portuguese system would be a good mechanism to make it feasible, in such a way that an elected deputy, if he left his party, would continue to exercise his mandate, respecting the will of the voter, but could not enter into another legend if not at the end of that period. He would therefore lose the next election. As a result , the most voted would always be the elect, regardless of the party, using the same principle for the alternates. By such a system, the two major goals would be achieved - the voter's will to have the most voted representing and appreciation of the parties with assured party loyalty.

The electoral domicile for elective office should be at least two years in its district and the number of deputies, reduced by 25% and proportional to the number of voters. Although
it is more difficult this aim , it would considerably reduce the cost sensible reduction of the Legislative Power cost. The big problem is getting the current Congress to support such a prophylactic goal.











The Senate would be The True Federation House, in which, independently of the population, all States would have the same representation. In fact, the American Senate arose from this perspective in the Constitution of 1787, in order to counterbalance, in favor of the South, the largest population in the North. There is, however, in the proposal of FecomercioSP a reduction for two senators per state, which, incidentally, is the number of senators of the upper house of the United States.



O calendário eleitoral seria conjunto, a fim de se evitar o que ocorre atualmente: viver o País em constantes períodos eleitorais, pois a cada dois anos há eleições. O ponto crucial, entretanto, é quanto ao financiamento de campanha. Dinheiro do contribuinte, num país carente de saúde, educação e segurança, não deve ser destinado a alavancar carreiras políticas.
FecomercioSP is strictly against any public campaign funding. Such financing should be exclusively private, subject to the following rules:
Donations could only be made to parties by legal entities or individuals; parties should register the donations in the Superior Electoral Court, informing the CNPJ or CPF of the donor;
the parties would be responsible for the allocation of resources received; companies could donate, in total, up to 1% of their annual revenues from the fiscal year of the previous year, limited to a total of R $ 1 million; individuals could donate up to R $ 10,000, with proof of income, or up to 1% of their declared income in the fiscal year prior to the election, limited to a maximum value of R $ 100,000, with proof of income for donations of values ​​exceeding R $ 10,000; and utility companies could not donate to candidates in states or municipalities where they operate.


The FecomercioSP's Higher Council of Law and its trade unions - representing 11% of Brazil's gross domestic product (GDP) and 4% of Brazilian GDP - understand that such measures would reduce the cost of the electoral process, such as: strengthening party structure, streamlining and moralizing campaign funding, reducing disparities in economic power of companies and individuals, valuing parties, and reducing bargaining power and lobbying of specific candidates.
At a time when the federal legislature practically reduces political reform

At a time when the federal legislature practically reduces political reform to public campaign funding, in a country with a federal programmed deficit of R $ 159 billion, it seems to the entity that the theme deserves reflection by the people so that society can press the Congress not to embark on another path leading to the waste of public money, incompatible with the current national context.

The delicate situation in Brazil, where there is an invasion of the judiciary in the competencies of the Legislature and the Public Ministry in the police delegates, tolerating selective leaks and not clearing them, with a clear intention to influence public opinion, legal instability is permanent, since Congress, plagued by denunciations, does not have the courage to make the necessary reforms. It is therefore up to society to press its representatives to make those that Brazil needs, so that we leave this gelatinous-
like state in which all the Powers barely balance.



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A reforma política ideal

Precisamos sair deste estado gelatinoso em que todos os Poderes mal se equilibram







*Ives Gandra da Silva Martins, O Estado de S.Paulo
30 Setembro 2017 | 03h10
Há pelo menos dois anos o Conselho Superior de Direito da FecomercioSP se debruça sobre as diversas alternativas para uma reforma política. Realizou em 2016 simpósio nacional com a Academia Internacional de Direito e Economia (Aide) intitulado Parlamentarismo: Utopia ou Realidade, editando livro com 26 trabalhos de eminentes personalidades, todas favoráveis a esse sistema de governo. Entre elas, o relator da Constituinte, Bernardo Cabral, além de deputados, senadores e professores universitários.
A FecomercioSP, que congrega 154 sindicatos de comércio e prestação de serviços, na linha de seu Conselho Superior, tem buscado se aprofundar nos principais temas dessa necessária reforma. Entre eles, destaque para o voto distrital.
A ideia-chave seria o distrital misto, com um candidato por partido e por distrito para líderes regionais, em metade das cadeiras, e proporcional, para líderes nacionais, na outra metade. Condenamos o voto em lista fechada, próprio de regimes parlamentares, pois no Brasil, com 35 partidos, sendo 26 deles com assento no Congresso Nacional, se perpetuariam os “donos de partidos”, cujos nomes estariam no topo da lista, sem ostentarem nenhuma legitimidade perante o eleitor.
Quanto à fidelidade partidária, o sistema português seria um bom mecanismo para torná-la viável, de tal maneira que um deputado eleito, se deixasse seu partido, continuaria exercendo o mandato, em respeito à vontade do eleitor, mas não poderia ingressar em outra legenda senão no fim daquele período. Perderia, portanto, a eleição seguinte. Com isso os mais votados seriam sempre os eleitos, independentemente do partido, valendo o mesmo princípio para os suplentes. Por tal sistema, os dois maiores objetivos seriam atingidos – vontade do eleitor de ter o mais votado o representando e valorização dos partidos com a fidelidade partidária assegurada.
O domicílio eleitoral para cargo eletivo deveria ser de, pelo menos, dois anos no seu distrito e o número de deputados, reduzido em 25% e proporcional ao número de eleitores. Embora mais difícil tal desiderato, acarretaria sensível redução do custo do Poder Legislativo. O grande problema é conseguir que o atual Congresso apoie tal profilático objetivo.
O Senado é que seria a verdadeira Casa da Federação, no qual, independentemente da população, todos os Estados teriam idêntica representação. Aliás, o Senado americano surgiu por esse prisma na Constituição de 1787, objetivando contrabalançar, a favor do Sul, a maior população do Norte. Há, todavia, na proposta da FecomercioSP uma redução para dois senadores por Estado, que, aliás, é o número de senadores da Câmara Alta dos Estados Unidos.
O calendário eleitoral seria conjunto, a fim de se evitar o que ocorre atualmente: viver o País em constantes períodos eleitorais, pois a cada dois anos há eleições. O ponto crucial, entretanto, é quanto ao financiamento de campanha. Dinheiro do contribuinte, num país carente de saúde, educação e segurança, não deve ser destinado a alavancar carreiras políticas.
A FecomercioSP é rigorosamente contra qualquer financiamento público de campanha. Deveria tal financiamento ser exclusivamente privado, subordinado às seguintes regras: Doações somente poderiam ser feitas aos partidos por pessoas jurídicas ou pessoas físicas; os partidos deveriam registrar as doações no Tribunal Superior Eleitoral, informando CNPJ ou CPF do doador; os partidos seriam responsáveis pela destinação dos recursos recebidos; empresas poderiam doar, no total, até 1% de seu faturamento anual do exercício fiscal do ano anterior, limitando-se ao total de R$ 1 milhão; pessoas físicas poderiam doar até R$ 10 mil, com apresentação de comprovação de rendimentos, ou até 1% de seus rendimentos declarados no ano fiscal anterior ao das eleições, limitado ao valor máximo de R$ 100 mil, com apresentação de comprovação de rendimentos para doações de valores superiores a R$ 10 mil; e empresas prestadoras de serviços públicos não poderiam fazer doações a candidatos em Estados ou municípios onde atuassem.
O Conselho Superior de Direito da entidade e a própria FecomercioSP, por seus sindicatos – representativos de 11% do produto interno bruto (PIB) paulista e 4% do PIB brasileiro –, entendem que tais medidas reduziriam o custo do processo eleitoral, sobre produzir efeitos colaterais relevantes, a saber: fortalecer a estrutura partidária, racionalizar e moralizar o financiamento de campanha, reduzir as disparidades de poder econômico de empresas e pessoas físicas, valorizar os partidos e reduzir o poder de barganha e pressão de financiadores sobre candidatos específicos.
No momento em que o Legislativo federal praticamente reduz a reforma política ao financiamento público de campanha, num país com déficit programado, em âmbito federal, de R$ 159 bilhões, parece à entidade que o tema merece reflexão do povo para que a sociedade pressione o Congresso a não ingressar em mais um caminho conducente ao desperdício de dinheiro público, incompatível com a atual conjuntura nacional.
A situação delicada por que passa o Brasil, em que há invasão do Judiciário nas competências do Legislativo e do Ministério Público nas dos delegados de polícia, tolerando vazamentos seletivos e não os apurando, com nítido intuito de influenciar a opinião pública, a instabilidade jurídica é permanente, visto que o Congresso, acuado por denúncias, não tem a coragem de fazer as reformas necessárias. Cabe, pois, à sociedade pressionar seus representantes para que façam aquelas de que o Brasil necessita, para que saiamos deste estado gelatinoso em que todos os Poderes mal se equilibram.
*Presidente do Conselho Superior de Direito da Fecomerciosp

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