#In
The the Republic of
“Banânia”*Agreements for what? Laws for what? The only law is to
overthrow President Michel
Temer
*In
Portuguese "Banânia" is a
term created by Reinaldo Azevedo of Bandnews to refer to Brazil, is
experiencing )
SOURCE
/ LINK:
http://www3.redetv.uol.com.br/blog/reinaldo/post/se-joesley-existe-deus-esta-morto-e-enta-un-sera-licito-a-os-bandidos-
de-janot-e-fachin /
Reinaldo Azevedo
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If Joesley exists, God is dead, and then all will be lawful as regards their nature to the bandits of Janot and Fachin
Rapporteur
of Operation
Car Wash
gives additional
60 days to the butcher of the jacket to deliver evidence and other
earring.
I remember that, by this time, the agreement of demarcation is
already dead letter. Agreements for what? Laws for what? The only law
is to overthrow President
Michel
Temer
Relator da Lava Jato dá mais 60 dias para açougueiro de casaca entregar provas e outros penduricalhos. Lembro que, a esta altura, o acordo de delação já é letra morta. Acordos pra quê? Leis pra quê? A única lei é derrubar Michel Temer
By: Reinaldo Azevedo
Posted: 01/09/2017 - 16:56
In a country where prosecution and justice were imposed on Joesley Batista with the force of law, the rule of law, he could even be released, waiting for the sentence. But I would have known a few years in jail. Much less, infinitely less (literally) than the more than three thousand years of grief. After all, in this hypothetical democracy,he made a plea bargaining.
But we are in the Republic of “Banânia”(in Portuguese "Banânia" is a term created by Reinaldo Azevedo of Bandnews to refer to Brazil, is experiencing its greatest crisis), isn’t it? And the General Attorney of “Banânia” is Rodrigo Janot. The “Banânia” Federal Supreme Court
Rapporteur
is Edson Fachin. If this is so, it is possible that God is dead and
therefore everything is allowed, as in that phrase that the character
"Mitia" (
of Brothers Karamazov (Dostoyevsky) never said. And, indeed, neither
Mitya nor the author said, "If God does not exist, all is
permitted."
What is in the book, note, is a moment of perplexity of Mitya with the conception expressed by the personage Rakitini, according to which God is a idea constructed by the man. In this way the sense of the absolute is lost in unsurpassable value, which reunites the fragments of the tragedy of existence and gives it meaning. Then come echoes of St. Paul the Apostle: everything is permitted, but not everything is lawful. And interdiction exists because there is a God. Because, if there is not, perplexity comes in the form of inquiry: then "is everything allowed and, consequently, everything is lawful"?
In law, this God of contention, of the limit, of the "where acceptable," are the laws. Without them, without their triumph, without the solemnity which they inevitably imply - and all over the world, judges wear a habit to remind others that they embody a kind of transcendent power, which goes beyond private desires and vicissitudes - then, yes, we would fall into disorder. Then, everything becomes permissible and everything becomes lawful. The crime disappears. Speaking by metaphor: in law, "atheism" corresponds to the death of the norm. Then there remain only the militias and the other law, alternative to the written and democratically agreed codes: the law of the strongest, made God of his own wills.
I've traveled a bit, but I'll get back to the point. The Joesley-Janot-Fachin knock almost knocks the President of the Republic. It turns out that Joesley had erased pieces of recording, now recovered. The deadline for the man to deliver what he had was exhausted yesterday. Fachin decided to give it another 60 days. We no longer have an endorsement for a "work in progress", which is progressing as we need it. Joesley also became the lord of time.
If Joesley exists, then everything is allowed.
It does not seem like much, but it's not. If the deed agreement he signed is valid, then it must be voided, unless there is nothing relevant in the deliberately deleted material. If there is, it is characterized the omission and the attempt to distort the sense of the evidence, of treaty Item "e" of Article 26 of the agreement. But this too will not be applied.
There is the Constitution, there are the laws, there are the deed agreements, there are the courts, there are the rules. And there's Joesley.
And, if Joesley exists, then everything is allowed because the rest goes into bankruptcy.
TAGS JBS edson fachin joesley
batista rodrigo janot
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Reinaldo Azevedo
Se Joesley existe, Deus está morto, e, então, tudo será lícito aos bandidos de Janot e Fachin
Relator da Lava Jato dá mais 60 dias para açougueiro de casaca entregar provas e outros penduricalhos. Lembro que, a esta altura, o acordo de delação já é letra morta. Acordos pra quê? Leis pra quê? A única lei é derrubar Michel Temer
Por: Reinaldo AzevedoPublicada: 01/09/2017 - 16:56
Num país
em que Ministério Público e Justiça se impusessem sobre Joesley
Batista com a força da lei, do Estado de Direito, ele até poderia
estar solto, à espera da sentença. Mas saberia ter alguns anos de
cadeia pela frente. Bem menos, infinitamente menos (literalmente),
do que os mais de três mil anos de pena. Afinal, nessa democracia
hipotética, ele fez um acordo de delação.
Mas
estamos na República de Banânia, não é? E o procurador-geral de
Banânia é Rodrigo Janot. O relator do caso no Supremo em Banânia
é Edson Fachin. Se é assim, é possível que Deus esteja morto e,
pois, tudo seja permitido, como naquela frase que a personagem
“Mitia”, de Irmãos Karamazov (Dostoievski), nunca disse. E,
com efeito, nem Mitia nem o autor afirmaram “Se Deus não existe,
tudo é permitido”.
O que há
no livro, note-se, é um momento de perplexidade de Mitia com a
concepção expressa pela personagem Rakitini, segundo quem Deus é
uma ideia construída pelo homem. Perde-se, desse modo, o sentido
do absoluto, no valor insuperável, que reunifica os fragmentos da
tragédia de existir e lhe confere um sentido. Então vêm ecos de
São Paulo, o Apóstolo: tudo me é permitido, mas nem tudo me é
lícito. E a interdição existe porque há um Deus. Porque, se não
há, vem a perplexidade em forma de indagação: então “tudo é
permitido e, consequentemente, tudo é licito”?
No
direito, esse Deus da contenção, do limite, do “onde
aceitável”, são as leis. Sem elas, sem o seu triunfo, sem a
solenidade que necessariamente ensejam — e, em todo o mundo, os
juízes vestem um hábito para lembrar aos demais que encarnam uma
espécie de poder transcendente, que vai além as vontades
particulares e das vicissitudes —, aí, sim, caíamos na
desordem. Aí, então, tudo passa a ser permitido e tudo passa a
ser lícito. O crime desaparece. Falando por metáfora: no direito,
o “ateísmo” corresponde à morte da norma. Então só restam
as milícias e a outra lei, alternativa aos códigos escritos e
democraticamente pactuados: a lei do mais forte, tornado Deus de
suas próprias vontades.
Viajei um
pouco, mas volto ao ponto. A trinca Joesley-Janot-Fachin quase
derruba o presidente da República. Aí se descobre que Joesley
havia apagado trechos de gravação, ora recuperados. Esgotava-se
ontem o prazo para que o homem entregasse o que tinha. Fachin
resolveu lhe dar mais 60 dias. Não temos mais uma delação, para
um “work in progress”, que vai progredindo à medida da
necessidade. Joesley se tornou também o senhor do tempo.
Se
Joesley existe, então tudo é permitido.
Parece
pouca coisa, mais não é. Se o acordo de delação que ele assinou
for válido, então tem de ser anulado, a menos que não haja nada
de relevante no material deliberadamente apagado. Se há, está
caracterizada a omissão e a tentativa de distorcer o sentido das
provas, de trata a Alínea “e” do Artigo 26 do acordo. Mas
também isso não será aplicado.
Existe a
Constituição, existem as leis, existem os acordos de delação,
existem os tribunais, existem as regras. E existe Joesley.
E, se
Joesley existe, então tudo é permitido porque o resto entra em
falência.
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